What does fox say?

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N/A: Oi gente! Então, essa é minha primeira fic e eu espero que gostem!!
Boa leitura ❤
Ah, e deixem seus comentários pra mim saber o que estão achando, ok? Beijão.

Clary estava carregando suas malas para seu quarto na casa de Valentim. A decisão de vir morar com o pai e o irmão partiu dela mesma, sua mãe achou um absurdo, mas nem os berros de Jocelyn a fizeram mudar de idéia, ela já não tinha estômago para aguentar tal situação, melhor passar um tempo fora e espairecer.

Desde que Jocelyn casara com Luke ― já namoravam há anos, mas só agora resolveram casar e morar juntos ―, o clima na casa da mãe de Clary era sempre de romance; "meu amor", "não demore já estou com saudades", e etc. Essas coisas que casais falam quando querem demonstrar carinho. Sim, ela gosta de Luke, ele sempre foi como um pai, quando o próprio Valentim estava ausente, todavia conviver com a mãe e o padrasto tem sido constrangedor. É inevitável imaginar que diabos são os barulhos esquisitos vindos do quartos deles durante a noite, e no dia seguinte não conseguir nem olhar na cara dos mesmos devido à vontade de vomitar. Todo casal tem relações, mas é a mãe e o padrasto dela ― que é praticamente um pai pra ela ―, que formam este casal... Ou seja, nojento.

― Clarissinha, meu amor ― cantarolou seu irmão passando por ela na escada.

― Sebastian, não enche. Estou ocupadíssima levando e organizando minhas coisas pro meu quarto. ― ela arfou jogando a mala no chão, assim que chegou ao topo da escada. ― Hey! Olhe só, Sebs. Consegui sozinha carregar minha mala hiper, mega, ultra, grande e pesada até aqui em cima ― gritou a garota para o irmão.

― Sua perturbada, não estou tão longe assim, não precisa gritar, ta legal?! ― reclamou Sebastian massageando as têmporas.

― Uh, desculpe. E aí, a donzela está de TPM ou é apenas a boa e velha ressaca? ― instigou enquanto arrastava a mala até a porta do quarto.

― A boa e velha ressaca ― respondeu, entrando no quarto ao lado e fechando a porta, sem se dar ao trabalho de se irritar com a brincadeira da irmã.

― Não preciso perguntar pra saber que você não me ajudar a carregar o resto das minhas coisas, não é? ― perguntou elevando um pouco a voz, na frente da porta fechada do quarto de Sebastian. Ele não respondeu. ― É, estou literalmente falando com uma porta.

[...]

― Sim Jocelyn... Okay, sem amedoim, alergia, eu entendi... Sim, vou ficar de olho para que ela não tenha outro ataque de pânico... Ah, caso ocorra, tem o remédio, entendi... Qual quarto?... É ela continua com o mesmo quarto aquele que tem uma varanda... Ah, sonâmbula, sim eu tranco a porta da varanda... Oh, Jocelyn! Ela não vai se jogar da varanda!... Sebastian, ele está bem, e não, eu não dei o carro na mão dele de novo... Está bem, eu digo que você mandou um beijo e um abraço pro Sebs... Tá, tá, ele não vai bater o carro de novo... TCHAU JOCELYN! LUKE QUEBRE O CELULAR DELA, TCHAU!

Valentim desligou o celular, desde que Clary tinha chegado a sua casa que Jocelyn vinha ligando a cada hora para saber noticias. Todo santo dia ela ligava para falar com Sebastian, saber como ele está, perguntar como o pai o tratava isso desde o dia que se separaram ― de forma amigável ―, quando Sebastian tinha um ano e Clary apenas alguns meses. O casamento simplesmente não estava mais dando certo, foi uma coisa precipitada, eram jovens demais, então decidiram que ser amigos era melhor a se fazer.

Mesmo sem viverem como marido e mulher, continuaram vivendo juntos, pelo bem dos filhos que ainda eram muito pequenos.

Quando Sebastian completou cinco anos, Valentim se mudou, e entrou em um acordo com Jocelyn, ele cuidaria do menino e ela cuidaria da menina, Clary precisava de mais cuidados, sempre que quisessem poderiam ver os filhos. Resolveram-se sem recorrer à justiça; sem brigas, sem desperdício de tempo e dinheiro.

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