CAPÍTULO 23

61 6 0
                                    

Olhei no espelho da frente do carro e vi que meu olho estava roxo e minha boca sangrando.

Gabriel viu que estava sentindo dores e abaixou a cabeça.

Não lembro do caminho pois dormi e acordei deitada no ombro do Gabriel que acariciava meu cabelo.

Mariana: Onde estamos?

Gabriel: No nosso destino, vem, eu te ajudo a descer.

Mariana: Gabriel, me ajuda, meu corpo dói por inteiro e eu mal consigo me mexer sem sentir uma dor diferente.

Gabriel: É lógico que eu vou te ajudar. Vem segura no meu ombro.

Mariana: Ai minha perna.

Gabriel: Calma, eles ainda não chegaram senta na vã e espera.

Fiz o que ele pediu e acabei dormindo outra vez, estava muito fraca.

NARRAÇÃO HUGO:

Eu estava na casa da Mari e o dr. Michel e a dona Vitória estavam se preparando pra ir. Junto com pontos eletrônicos, e mini câmeras escondidas.

Hugo: Eu preciso ir ver minha princesa!

Dona Vitória: Hugo, a melhor coisa que você pode fazer é ficar aqui.

Hugo: Deixa eu ir, eu não aguento mais.

Dr. Michel: Hugo, você tem que ficar aqui.

Hugo: Tudo bem.

E assim eles foram. Me deixando ali com os detetives vendo todas as câmeras.

Cada passo mais longe me dava um arrepio diferente. O jeito era ver tudo e não comentar sobre nada.

Assim que eles chegaram no local pude ver minha princesa toda machucada e uma lágrima escorreu.

NARRAÇÃO MARIANA:

Eu ainda estava dormindo quando os meus pais chegaram e o Gabriel me acordou.

Gabriel: Hey, Mariana, ta na hora.

Desci da vã com muito custo e com a ajuda deles.

Assim que vi meus pais minha pernas tremeram e era como se eu estivesse vendo eles pela última vez.

O Gabriel colocou as tocas e óculos dele e foi me levando até meus pais e estendendo a mão para que eles a dessem a mala onde estava o dinheiro.

Assim que ele pegou a maleta eu pude segurar na mão do meu pai, mas o Maldonato me puxou pelos cabelos e me jogou para dentro da vã de novo.

Logo o Gabriel entrou.

Mariana: Gabriel, eu não aguento mais. Eu já estou toda machucada, me desculpa dizer mas, o seu pai é um monstro. Eu já nem consigo andar sem a ajuda de alguém. Eu nem chego a comer duas vezes no dia. As lágrimas escorrem pelas minhas bochechas.

Gabriel: Calma Mari, eu juro que vou te tirar dessa, ta? (Ele me abraça e da um beijo na minha cabeça)

Mariana: Mas faz isso rápido, porque eu não sei ficar calada ouvindo aquele monstro falar da minha família e me bater como se eu fosse um saco de pancadas (Tremo e começo a chorar)

Gabriel: Olha, eu juro que vou tentar melhorar tudo lá, até eu conseguir te tirar de lá. Nem que eu me ferre, eu vou te tirar dessa, ouviu?

Balanço a cabeça positivamente.

Uma perseguição começa, polícias aparecem de todos os lados e meus pais também.

Logo eles perdem nós de vista e chegamos até o esconderijo do Maldonato.

Complicada & PerfeitinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora