***
Depois de levantar meio 'bêbada' da mesa Bela cambaleou e se segurou em Cristina q obviamente riu da sua sobriedade. Elas seguiram junto ao Felipe e sua namorada até o carro dele que não estava muito longe dali... Entre risadas e tropeços chegaram logo ao carro. Em menos de meia hora eles estavam na casa dele, demoraram um pouco pra chegar, era uma cidade pequena, e sim era perto, mas já q pararam em um posto pra abastecer o carro e comprar mais bebidas, demoraram um pouco a mais... "É a noite só está começando..." pensou Bela.
No meio da viagem até a casa do Felipe, Bela se surpreendeu ao rencostar sua cabeça no ombro de Cristina, ela tinha certeza de que ela não tinha malícia, mas por um instante, Bela teve. Bela encostou seu nariz na suave pele de Cristina, roçando levemente em sua orelha, a fazendo recuar um pouco, de um jeito proposital, não porque queria magoá lá e sim por pura carência e... Sim, sacanagem. Bela tinha isso nela, esse senso brilhante de provocação, mesmo cm o olhar ou com o sorriso, ela sabia provocar alguém, isso era dela, de qm ela era, do seu caráter e personalidade, não algo q aprendera com namorados e sim algo SEU. Sua intuição lhe disse q Cristina tbm gostou mesmo ela tendo recuado tão rapidamente. Por cima da blusa grossa, conseguiu ver a sua nuca arrepiada e pode ver seu corpo se retraindo ao renconstar no banco do carro q cm muito movimento fez parecer q Bela fez aquilo sem querer, e aproveitando este 'gancho' riu e brincou da situação como se nada tivesse acontecido.
Chegaram em uma casa de esquina; Bela já havia ido até aquela rua, passado por ali, e não sabia ser de Felipe, que era... Hum... Um conhecido? Um amigo? Será ser mesmo? Como o chamava? Alguém q já tinha dado em cima dela algumas vezes, insinuado desejo por ela talvez, mesmo depois de casada.. Hã... já q se conheceram no fundamental e como a cidade era pequena, sempre acabavam se vendo. Há sim, chamamos o de 'colega'. Bela era o tipo de mulher simpática, daquelas q a mãe fez questão de educar assim, sempre com o sorriso aberto e quase nunca indiferente cm as coisas, ela sempre sorria, atenciosa, e era o mais educada possível cm todos, até qm NÃO merecia. Isso já trouxera muitos problemas para si, pois na maioria das vezes muitos confundiam simpatia com ousadia. E com Felipe não era diferente, o simples fato dele a parar na rua e dizer "Oi Bel, tudo bem gata?" e ela responder com "Oi Fê eu to bem e vc?" hum... Aí já era motivo pra ele a olhar diferente. Com o passar do tempo ela já não era mais TÃO simpática assim cm ele, aliás nem com ele e nem com ninguém. Com o tempo Bela aprendeu a lidar com homens, de alguma forma ela tinha, não? E assim, anos depois, ela estava ali, pegando se olhando pro quintal dele e se perguntando "oq raios estou fazendo aqui?" na casa de um "menino" de sua idade que ela mal conhecia. Isso já nem fazia mais diferença já q ela estava ali pela bebida e não pela cia dele, apenas por estar, nesta noite isso não importava nada. Bela tacou o "foda-se" e não pensou em maaaais nada.
Bela estava toda atiçada para beber mais, depois de limparem algumas cadeiras e se sentarem, Felipe começou apresentado uma brincadeira a Bela, um tipo de rodada de bebidas onde o menos observador bebia mais e mais. Ela perdeu muitas vezes já q chegou lá quase sem reflexos nenhum, imagina o seu senso de observação como não estava...
- Eu quero mais.. - falou Bela enrolando a língua.
- Não Bel, vc vai passar mal.
- Cris, bebe aí vai pra vc ficar legal vai..
- Felipe olha oq vc fez?
- Hahahaha eu não coloquei bebida na boca dela.
- Gente to com fome - Mari acrescentou rindo da situação.
- Eu quero caipirinha de limão, 'again' kkkkkkkkkkk - Bela ria de tudo q falava.
- Hã? Again? Bela vem cá oq vc ta fazendo aí na garagem do Felipe?
VOCÊ ESTÁ LENDO
... um certo Alguém
RomansaUma história que conta a vida de uma pessoa que, ao conhecer um certo alguém, mudou a sua vida por completo... E muda até hoje... Leia ;) vai que.... Rs