❀ six ❀

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Bucky acordou sem Steve ao seu lado e estranhou. Procurou pelo garoto no banheiro, na sala, na cozinha e nada.

Talvez ele deve ter saído para dar uma volta, pensou Bucky.

Resolveu ir até a cozinha, onde tomou um pequeno copo de leite e comeu pão. Assim que terminou seu pequeno café da manhã deu uma ajeitada em seu cabelo e quando estava prestes a abrir a porta, achou um bilhete e era de Steve.

"Eu era casado com você a exatamente um ano, Bucky. Eu amava muito você, mas você não sentia o mesmo...
Eu adorava suas carícias, eu adorava sua voz e principalmente ser seu baby boy. Mas você não fazia amor comigo porque me amava, fazia simplesmente para ter prazer e não ficar ausente do sexo, você não me dava nem um descanso.
Chegou o dia que eu não aguentei, não aguentei não ser amado por você...
Me desculpe se não serei mais seu brinquedinho, Bucky. Eu queria continuar, mas não dava mais...
Realmente me desculpe, mas acho que você irá achar alguém melhor do que eu.
Eternamente ao seu lado;
Baby Steve :(: "

– Eu te amava, Stebs... — Bucky já estava ficando com seus olhos úmidos. — Mas eu tinha o meu jeito de demonstrar isso...

O moreno cai de joelhos no chão, começando a chorar e com os pensamentos focados em Steve.

Será que ele fugiu? Será que ele se mudou? Ou será que ele... morreu?

Bucky respirou fundo e se levantou, ligou para o trabalho, fazendo a voz ficar mais rouca o possível.

– Estou gripado, não poderei ir hoje. — Disse e fingiu espirar.

Tudo bem, Bucky. Melhoras. — Seu chefe falou e logo o maior encerrou a chamada.

Bucky sai de sua casa correndo, a procura de seu pequeno. Estava nevando e ele estava com muito frio, mas não se importava com isso. O moreno só queria achar Steve.

Ficou na rua desde às oito e vinte da manhã e já eram seis e cinquenta da tarde. Bucky andou tanto que nem percebeu o tempo passar.

Como estava com muita fome, resolveu para em uma lanchonete.

– O que o senhor vai querer? — Uma das garçonetes do local disse. Estava com um uniforme pequeno e enrolava uma mecha de cabelo em seu dedo.

Oferecida, Bucky pensou.

– Me vê uma coxinha, por favor.

– Só isso? Que tal meu número como brinde? — A garçonete lhe entrega um papel.

Bucky olha para a garota e começa a rir. Rasgando o papel na frente dela, a deixando com cara de espanto.

– Desculpe, querida. Eu sou gay. Mas traga a minha coxinha, sim? Esse é seu trabalho.

A garçonete sai furiosa da mesa e quando volta com o pedido, literalmente o joga na mesa.

Filha da mãe, Bucky pensou.

Assim que termina de comer, resolveu voltar para casa, indo direto para a sua cama,
pois estava exausto.

– Me perdoe, Steve. — Diz antes de cair no sono.

baby boy // steve • bucky version pt-brOnde histórias criam vida. Descubra agora