Nas mãos do inimigo

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Após  anos dentro desde lugar eu sinto que tem algo de errado. 

-Armme? - entra o Capitão Tryer em meu aposento 

-Sim Senhor - me levanto 

-Sente, preciso lhe contar uma coisa muito séria.

-Diga senhor.

- Armme você vai ser enviada em uma missão mas você pode não voltar viva dela. Escute com muita atenção o que vou lhe contar. Você é muito preciosa não só para nós mas para outras organizações também. Recebemos um aviso que virão atrás de você e você não pode ficar aqui em nossa base pois eu estaria colocando em risco muitos homens que acabaram de voltar de um longa guerra. 

-Quem virá?

- Não sabemos, esta é sua missão. A segurança de todo o povo está em suas mãos. Descubra quem e mate-os!

-Sim Senhor.

Arrumei uma mochila com meus equipamentos e levantei voo. Eu vou descobrir quem quer me matar. Para isso tenho que montar um plano em que eu caia nas mãos deles.

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Com seu plano todo armado e sabendo onde era e qual era o plano deles, ela foi colocar em prática todo seu plano. Era fim de tarde quando seis homens fortemente armados a cercam em um banco de praça. A revistam e a colocam dentro de um avião onde tinha mais 4 homens com roupas a prova de balas e também fortemente armados. Ela não expressava nenhuma reação, foi só observando todos os detalhes os homens. Sentia a respiração amedrontada dele, as mãos tremendo e a impaciência daquele voo que durou 1 hora. Pousando em um prédio abandonado já de madrugada Emma é colocada em uma cadeira e um homem alto vem a sua frente.

-Armme 23, não pensei que seria tão fácil. 

Ela nada falava, apenas o encarava com intenção de o afasta-lo. Ele por sua vez chega mais perto e a encara colocando as mãos nos braças da cadeira.

-Você lê pensamentos? Vai leia os meus, esse seu truque não funciona comigo.

-Não preciso ler seus pensamentos para saber que está com medo.

-Medo de você?

-De você! - ele se espanta com a resposta 

-Armme, Armme, você é um ser fantástico mas será que você também não tem medo de si? Ou você sabe tudo? - eu deu uma pausa e sorriu - Você está mais perdida e com medo do que eu. Eu sei tudo de você, como foi feita, quem a fez. E você sabe?

-Não é necessário.

-Então por que está com medo? Não precisa ter medo de mim, sou só seu pesadelo!

Ele sai da sala deixando-a sozinha. Pela primeira vez ela se encontra confusa com sua história, ela não sabia nem muito menos seu nome. Seria ele seu criador? Mas quem seria ele?

Armme ficou esperando o dia clarear como uma criança espera o caminhão de sorvetes. Tinha algo diferente nela, seu interesse em saber tudo sobre seu passado aumentada cada vez mais a cada passo do ponteiro do relógio.

Após algumas horas o mesmo homem volta e ela pode ver nitidamente seu rosto. Um homem já com idade porém ainda jovem, com alguns cabelos brancos. Usava terno e parecia ter dormido muito bem aquela noite!

-Bom dia Armme. Percebi que ontem fui muito deselegante, não me apresentei não é mesmo? Prazer, meu nome é Marco Lewis. Você pode não me reconhecer mas eu estava no dia de seu teste. Você era a coisa mais linda e perfeita - ele acaricia seu rosto - ninguém reconheceu meu trabalho, mas o que isso importa? Após anos você está aqui, comigo!

-Senhor - um homem entra na sala.

Armme força um pouco as cordas,  que ela já havia cortado durante a madrugada, liberando suas pernas da cadeira. Usa mãos, que estavam com algemas, para se levantar com cuidado, vai até a porta fecha os olhos e escuta com atenção passos, vozes, respiração, para identificar quantas pessoas na outra sala. Quanto mais ela se concentra mais imagens aparacem em sua cabeça. Havia 5 homens, cada uma armado, um sentado na poltrona a direita, dois sentados em uma mesa de jantar, dois em pé falando com Marco. Ela escuta passos vindo em direção a porta passos firmes, isso queria dizer que não era Marco, ela se esconde atrás da porta, a porta se abre.

-Vamos gatinha

Ela o surpreende por trás o enforcando com as algemas , pega duas armas de seu colete e o joga no canto da sala, ela sai na porta atirando na cabeça do sentado a direita, logo os dois que estavam na mesa dispara contra ela e com dois tiros perfeitos acerta com tiros na cabeça. O soldado que já tinha saído volta e atira em seu braço, ela logo acerta as duas pernas do mesmo. Vendo que um helicóptero levantou voo, chegou bem perto desse soldado e disse em seu ouvido.

-Diga para eles tomarem muito cuidado pois os matarei. Um por um!

Saiu, encontrou um amare no chão, se abaixou e foi formando uma chave para abrir as algemas. Depois de suas mãos livres subiu em uma moto e seguiu sua caçada!

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