Inicio de uma Guerra

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Depois daquele estranho passeio voltei para casa. Bom não é minha casa  mas a Sol fazia de tudo para me sentir confortável.

Viver como um humano normal sempre foi dificil mas essa tarefa está sendo a mais difícil de todos meus anos de treinamento. Não sabia o por que de estar me aproximando daquele rapaz, ele podia ser inimigo mas algo me deixa balançada nele. Vim o caminho inteiro reparando nas pessoas, andando apressadas como se fosse começar uma guerra. Chego na pensão e estão todos de frente para a televisão. Sol ao ver entrava foi até mim e me deu um forte abraço.

-O que está acontecendo?

-Atacaram a base militar. Os repórteres dizem que isso pode ser o inicio de uma guerra.

-Como assim? Quem atacou a base?

-Ainda não se sabe, agora está passando o nome de pessoas desaparecidas.

Corri para a sala e fiquei ouvindo atentamente o homem de terno falar muitos de meus colegas.

- Entre os desaparecidos, estão também o Capitão Tryer, Tenente coronel Robert, e a Soldado Emma. Foi um ataque surpresa, ainda não sabemos quem atacou mas isso pode ser o inicio de uma guerra contra os Estados Unidos.

Não acreditei ao ler o nome do Coronel na lista de desaparecidos, ao ouvirem meu nome todos da sala me olham e eu saio da li para pensar no que eu tinha que fazer. Fui para a rua a vi um carro preto parado na frente da pensão, o motorista pisca o farol duas vezes e me dirijo até ele. Abro a porta e vejo uma amiga, mensageira da base.

-Marcela, que bom que está viva.

-Armme precisamos agir rápido.

-Mas como conseguiram invadir a base? Ela é altamente protegida.

-O Capitão desconfiava que eles tinham um informante dentro da base. O ataque foi essa noite, em quanto todos dormiam. Vieram com muito material desenvolvido, não era só armas, era homens como você, não sentiam dor.

-Quem organizou tudo isso?

-Você não sabe? Marcos após você ter sumido e ameaçado caça-lo ficou desesperado. Pegou o Capitão e só vai liberta-lo se você for a moeda de troca.

-Foi por isso que veio?

-Tinha que vir, tem explosivos no carro, se eu não tivesse vindo eles me matam e matam minha familia.

-Pois diga a eles que se me quiserem, que venham.

Sai do carro, entrei correndo na pensão fui logo subindo para meu quarto para arrumar minhas coisas, nem percebi que Sol me observava. A olhei por uns segundos e voltei a arrumar minha malas. Ela veio até mim e me ajudou com as roupas.

-Tem certeza Emma?

-Eu preciso ir. Tudo isso é por minha causa, tenho que voltar.

-Emma, sei muito pouco de você mas uma coisa que pude perceber é seu jeito de cuidar de tudo e todos mas vai chegar uma hora que você vai ter que aceitar ajuda.

-Obrigada Sol.

Sai do quarto tomando muito cuidado para não ser seguida. Tinha que arrumar um lugar para ficar enquanto o dia não chega. Depois de pegar três ônibus já estava longe o suficiente para poder ficar. Andando pela cidade procurando por um lugar onde podia ficar meu olhar cruza com o do tal rapaz. Ele estava no alto de um prédio que quando me viu acenou mas continuei a andar, era muito perigoso ele estar comigo.


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