Capítulo 2 ♡

254 111 197
                                    

O medo é um estigma dos covardes, audaciosos aqueles que correm o risco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

O medo é um estigma dos covardes, audaciosos aqueles que correm o risco.

O medo é um estigma dos covardes, audaciosos aqueles que correm o risco

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

───※ ·✤· ※───

Hoje é sábado e acordei umas nove horas, não consegui dormir à noite e por isso acordei um pouco tarde. Pensei várias vezes antes de dormir na proposta de Rebeka e cheguei à uma conclusão: eu precisava me dar essa oportunidade, quero sair da bolha em que vivo, conhecer lugares, aproveitar a vida, afinal, não somos donos de nosso destino, mas podemos trabalhar o presente para que no futuro ele não pese nas nossas costas.

Como não tenho celular, tive que esperar o momento certo para tentar falar com Rebeka, quando meus pais não estivessem por perto. Não sou mais uma criança, sou uma mulher que está cansada de não viver a própria vida. Mas por respeito à eles, vou ter que arranjar um jeito de sair sem que eles vejam, não seria tão difícil porque eles dormem muito cedo e eu sairia na surdina.

Tomei um bom banho, me vesti com um vestido simples só para ficar em casa. Ao descer, percebi que meu pai havia saído para trabalhar, aliás, ele sempre sai cedo porque trabalha numa indústria de petróleo. Em Nova Orleans é o petróleo que movimenta a economia da cidade. Minha mãe, dona Kaylie está na cozinha preparando o almoço.

Entro fingindo desinteresse e vou até o fogão.

"Hum...que cheirinho bom mãe!", eu adoro a comida da mamãe.

"Estou fazendo uma sopa de legumes você vai gostar, acordou tarde hoje filha, dormiu bem?"- ela me conhece tão bem. Não, eu não dormir porque alguém me fez um convite irrecusável, mas é claro que não vou falar isso.

"Não, não dormi muito bem..."

"As vezes isso acontece, talvez você tenha andando demais ontem." - em parte ela tem razão, mas não foi só por isso.

"É, talvez tenha sido mesmo."

Tomo meu café enquanto mamãe termina de fazer o almoço. Não preciso mexer os pauzinhos para ela sair e assim eu poder usar o telefone, porque ela foi a um mercadinho próximo a nossa casa comprar algumas coisas que estavam faltando.
Alguns minutos após sair, estou com o endereço de Rebeka em mãos tentando ligar antes que ela volte. Rebeka só atendeu na segunda tentativa.

Santa ou Pecadora? (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora