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Amigo é tão raro que quando encontramos é para sempre.
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Aconteceu tudo tão rápido que ainda sob o efeito do álcool não sei o que fazer e simplesmente fico assistindo sem manifestar qualquer reação. No meu momento de inconsciência, sinto que estou sendo puxada pelo braço e não sei ao certo quem está me puxando, só sei que está me machucando.
A cena que se passou fez surgir tantas perguntas na minha cabeça que o álcool sumiu e a adrenalina parece que drenou todo meu sangue.
Quando finalmente cai a ficha, vejo que quem está me puxando é o Drácula. Ele parece estar com tanta raiva que nem olha para mim, segue me levando na direção do seu escritório, me empurrando para dentro quando a gente chega.
"O que você está pensando?", joga na minha cara com uma fúria sem cabimento.
"Como?", digo ainda atordoada com a intensidade da situação à que me expôs.
"Por que você permitiu que aquele cara se esfregasse daquela forma em você?", pergunta-me como se estivesse cuspindo suas palavras.
"Bom, eu estava dançando, mas o que isso tem a ver com você?", tento parecer segura e indiferente ao calor que sinto ao estar perto desse homem. Jhon passa as mãos pelo cabelo como se estivesse pensando no que falar. Aproveito a deixa para me retirar da sala quando sinto meu corpo ser puxado e colidir contra o dele.
"Menina, você não tem ideia de quem eu sou. Se tivesse, não me desafiaria dessa forma", falou próximo à minha boca que quase nossos lábios se tocam, sinto aquele cheiro afrodisíaco saindo do seu hálito quente que por um instante só desejei senti-lo na minha boca. Felizmente, não me deixo levar por esse momento de fraqueza e aproveito para dizer umas verdades na cara dele.
"Você que não me conhece! Não lhe dou o direito de falar assim comigo", minha voz embargada, entrega meu nervosismo com a situação. Drácula solta uma gargalhada demoníaca que me assusta.
