Capítulo 3 ♧

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Ser livre é, acima de tudo, se permitir errar

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Ser livre é, acima de tudo, se permitir errar.

Ser livre é, acima de tudo, se permitir errar

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Chego na rua da casa de Rebeka e procuro pelo número da casa. Fico de boca aberta quando vejo que Rebeka mora em um apartamento, num edifício não muito grande chamado Selthin, não sinto inveja mas me dá vontade de ser independente a ponto de ter o meu próprio.

Entrando passei pela recepção e peguei o elevador. Rebeka mora no último andar, próximo ao térreo do edifício. Toco a campainha uma, duas, três vezes até que alguém abre a porta. E, quando abre não é a Rebeka, é um homem, e por sinal de tirar o fôlego, penso. Meio sem jeito pergunto por Rebeka:

"A Rebeka está?", senti meu rosto queimar quando o homem que está na minha frente embasbacado, não responde. Me observa parado ali parecendo uma estátua, que estranho.

"Ei...?"

"Oi...me desculpe, ela está sim, você deve ser a Katy, ela está terminando de se arrumar, vamos entre!", disse o rapaz educadamente. "Sente-se, fique à vontade."

Procuro na sala um lugar confortável para aguardar Rebeka terminar de se arrunar e sento numa poltrona de couro vermelha, bem aconchegante. Eu pensava que o rapaz não ia ficar fazendo sala para mim, mas acabou sentando no sofá que está bem na minha frente, talvez ele só quisesse ser educado. E fica ali, me encarando novamente. Parece que tem o mesmo transe da Rebeka.

Aproveito para observar o lugar, pois não quero iniciar uma conversa com um estranho. É um apartamento grande o suficiente para morar mais de uma pessoa. É muito bonito, tem uma decoração bem culta, com pinturas, objetos de cristal, as poltronas são todas na cor vermelha, e nas paredes detalhes na cor preta. Não sei se foi Rebeka que escolheu a decoração, se foi, ela ou outrem tem muito bom gosto.

Quando viro o rosto meu olhar pára de frente para o rapaz que continua me encarando. Decido não ficar me sentindo acuada e resolvo devolver o olhar. Esse cara é diferente dos homens que já vi (em revistas), ele não tem um porte de atleta mas tem cara de alguém que pratica algum Robby, aqueles pequenos músculos não estão ali por acaso, seus olhos chamam muita atenção, cílios espessos, sobrancelhas grossas, cabelos negros, bem negros, parecem ser macios...já estou viajando na maionese. Ele tem um braço lindo, que não era aquele musculoso exagerado, mas era um braço firme, acho que tenho queda por braços e mãos de homem, pareço ridícula com esses pensamentos que surgem não sei de onde. Tem uns lábios carnudos junto à um sorrisinho cínico, que meu Deus. Quando percebo, ele está me encarando, será que nota as nuvens cinzas em cima da minha cabeça? Tento disfarçar mas já é tarde.

Santa ou Pecadora? (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora