Amor Pornográfico

Capítulo 32 - Vizinhos?

(EMA)

Meu coração estava disparado e meus olhos lacrimejando. Eu estava radiante, eu estava grávida novamente. Sorri largamente e já pensei em Ryan.

Eu não o via desde que transamos, ele simplesmente não me procurou, o que me deixou muito mal, mas agora quero mudar essa situação. Eu estava há 4 semanas sem ver Ryan.

Eu não iria fazer como na última vez, olhei para minhas malas e sorri, já pensando em desfaze-las.

Eu não iria partir, eu iria correr para os braços de Ryan e dizer que ele tinha razão, nosso amor foi mais forte que tudo.

Peguei a chave de meu carro e dirigi até seu apartamento, eu queria o ver urgentemente.

Quando estacionei o carro, subi quase correndo até seu andar. Eu ainda tinha as chaves de seu apartamento, assim como ele deveria ter a do meu.

Ah Ryan, finalmente me sinto suficientemente feliz para te amar e ser amada. Eu sei que essa criança irá ser muito amada por nós.

Abri a porta do seu apartamento e entrei sorridente.

Fui até sua cozinha e meu coração ficou em pedaços.

Ryan estava sentado em uma cadeira e a vadia loira estava nua em seu colo, devorando sua boca.

-Porque?- perguntei baixo e eles me olharam

-Em- ele disse empurrando Alice de seu colo e andando em minha direção

-Ryan, porque? - perguntei me afastando de seu corpo enquanto chorava

-Ema você me rejeitou e precisava de um modo de te esquecer...

Eu comecei a chorar alto e senti que estava destruida por completo. Como fui tola!

-Eu iria...- me interrompi ao olhar para Alice - Como fui idiota!

-Ema desculpe, mas você me tratou muito mal e comecei a me relacionar com Alice e...

-Cala a boca - falei grossa- Fica com ela, mas saiba que você nunca vai ser um homem completo, uma parte sua vai estar sempre longe de ti- falei chorando assim como ele

-Ema, para com isso- disse desesperado - Fica comigo!

Neguei com a cabeça e olhei para Alice.

-Eu duvido que essa biscate te fará feliz, ela NUNCA vai dar o que eu te daria. Fica com ela e a foda bastante - falei nervosa e ele segurou meu braço

-Anjo, não desiste de mim! Me perdoa por isso- disse chorando

-Me solta- pedi baixo - eu vou embora!

Ele me soltou e saí correndo pela porta e entrei no elevador chorando muito. Enquanto a porta se fechava eu vi seu rosto me olhar pela última vez.

Passei a mão em minha barriga e chorei alto. Meu filho ficaria longe do pai para sempre!

(...)

Desci do avião e entrei em um táxi. Eu não tinha nem mais lágrimas para chorar, eu estava destruida e sentia que isso estava fazendo mal para o meu bebê.

Quando o táxi me deixou no portão da fazenda, meu coração doeu, eu queria muito o abraço da minha mãe.

Quando cheguei na porta da nossa casa, entrei e vi Vitor no sofá.

-Vi- o chamei e ele me olhou

-Ema- ele disse preocupado com meu estado e se levantou

-Eu voltei- falei chorosa e ele me deu um abraço apertado