Capítulo 59 - Nascimento

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(EMA)

Abraçei o corpo molhado de Ryan e ele me respondeu com um sorriso safado. Estavamos tomando banho juntos e aquilo estava bom demais.

-Quero te comer- sussurrou em meu ouvido e arranhei suas costas

-Quero muito isso- falei excitada - Mas não tenho certeza se isso pode afetar nossa filha.

-Tem razão, mas estou ficando louco. Você é muito gostosa- disse e ri alto

-Com esse barrigão?- perguntei olhando para minha barriga de quase 5 meses

-Sim, acho que estou com tara por grávida - disse e ri safada

-Contanto que seja só a grávidinha aqui tudo bem- falei e recebei um selinho em troca

-Com certeza - disse acariciando minha barriga

(2 meses depois...)

Chegamos na casa do Thompson e fomos recebidos por todos com um sorriso enorme.

Hoje é domingo e os pais de Ryan resolveram fazer um almoço entre a família para comemorar o dia das mães. O jardim estava lindo com uma churrasqueira, mesas, cadeiras e bancos. O ambiente estava maravilhoso.

Eu estava empolgada e feliz para comemorar essa data ao lado da minha sogra e da minha mãe.

Minha mãe estava linda e visivelmente melhor. Seus cabelos estava crescendo e sua pele corando.

Dei um abraço forte nela e um beijo estalado em sua bochecha.

-Feliz dia das mães - falei em seu ouvido e ela sorriu- Te amo!

-Obrigado filhinha- disse dando um beijo em meu rosto

Peguei a caixa que estava nas mãos de Ryan e ela a abraçou também.

-Feliz dia das mães Marjore, obrigado por gerar a mulher da minha vida- disse e sorri

Abraçamos Júlia também e começou uma troca de presentes, todos estavam sorridentes e satisfeitos. Senti uma pressão na barriga e respirei fundo, me sentei pois isso é consequência do esforço.

-Faltou o seu presente, anjo. Entrega para a mamãe Tony - Ryan falou para Anthony e sorri vendo meu bebê me entregar uma caixa pequena.

-Abre Mamãe - disse Anthony e abri a pequena caixa.

Encontrei outra caixa vermelha e abri. Foi impossível impedir um sorriso enorme que surgiu no meu rosto. Eu havia ganhado um colar com um menino e uma menina.

-Obrigada- falei dando um abraço em Anthony e um selinho em Ryan - Amo vocês.

-Deixa eu colocar em ti- Ryan disse pegando o colar e colocando em meu pescoço.- Quero que esse seja só nosso primeiro dia das mães junto aos nossos filhos, quero que daqui a 50 anos estejamos junto com todos os 5 e nossos netos- disse e me deu um beijo

-5 filhos?- perguntei e ele assentiu

-No mínimo - disse rindo e quando me deu um selinho gemi de dor

-Ryan que dor- falei mordendo os lábios

-Você tem que parar de ficar se esforçando, você está com 7 meses de gravidez e a barriga já está pesada- me deu bronca e assenti

-Venham almoçar - Júlia nos chamou e Anthony foi correndo ao encontro da avó enquanto Ryan me guiou até a mesa.

Começamos a almoçar entre piadas e histórias quando sinto uma dor muito forte na barriga. Joguei minha cabeça para trás e respirei profundamente.

-A dor voltou? - Ryan perguntou enquanto todos da mesa me olhavam preocupados

-Sim e mais forte- falei ofegante- A bebê está muito agitada!

-Quer deitar um pouco lá dentro Em?- Júlia perguntou preocupada e assenti.

Quando me levantei a dor aumentou muito e gritei.

-Vou ligar para a médica- Ryan disse me abraçando de lado enquanto eu soava. Voltei a me sentar na cadeira e minha mãe começou a me abanar com um guardanapo.

-Rápido Ry- Angel disse nervosa e Ryan discou o número no celular.

-Alô Doutora...Sou eu Ryan Thompson, Ema está sentindo muita dor na barriga, o que fazemos? - Ele suava frio e tremia- Você está aí?... Ok até! - disse e desligou o telefone

-E aí ?- Vitor perguntou enquanto eu não estava nem conseguindo falar de tamanha dor

-Ela quer ver Ema. Vamos para o hospital- disse e me ajudou a levantar.

A dor aumentou e senti um liquido descer pela minha perna.

-Ai meu Deus- falei chorando e vendo a água molhar minha roupa. Quando me colocaram no carro, mamãe se sentou ao meu lado e Ryan dirigiu como um louco.

Eu estava expelindo água e gemendo de dor, eu nunca havia sentindo uma dor tão grande como essa, nem mesmo no aborto.

Chegamos no hospital e já providenciaram uma maca para me levar até a doutora na emergência.

(RYAN)

Dona Marjore e toda nossa família ficou na sala de espera enquanto acompanhei Ema até a sala de exames.

Quando a Médica e um enfermeiro fez um ultrasson, fizeram uma expressão de assustados e se entre olharam enquanto Ema estava inquieta de dor.

-O bebê está sendo sufocado pelo cordão umbilical e está totalmente desidratado porque a bolsa estorou- disse a médica e entrei em pânico segurando a mão de Ema

-E agora?- Em perguntou chorando desesperada

-Vamos ter que fazer uma cesariana- disse e Em chorou mais

-Mas ela ainda está de 7 meses- falei chocado

-Se não fizermos que ela nasça agora as duas correm risco de vida. Perderemos mãe e filha- disse e assenti

-Salva minha bebê então - Ema disse desesperada e gritou de dor

(...)

Depois que Ema levou a anestesia ela deitou na mesa e estenderam os lençóis. Me sentei ao seu lado e ela me olhou zonza.

Beijei sua testa com a máscara que estava em minha boca atrapalhando e ela me olhou.

-Eu te amo- disse fraca e emocionada

-Eu também - falei e um choro de criança ecoou na sala. Ema e eu choramos igual criança.

Quando vi a médica com nossa filha no colo não contive minha emoção. Ela era muito pequena e estava vermelha.

-Eu quero pegar ela- Em disse e a médica negou

-Preciso leva-la para a encubadora senão ela pode vir a óbito- disse e Ema chorou muito

Aquilo era um pesadelo. A médica levou nossa filha embora enquanto os médicos terminavam a cesariana.

Acariciei o rosto de Em e dei um selinho em seus lábios.

-Tudo vai dar certo- falei sem convicção nenhuma daquilo

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