Garota de Grife | Duologia Palace - LIVRO I ( Apenas Degustação!)

AGRADECIMENTOS

   Antes de tudo,

  Foi um prazer estar com vocês.

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Como sempre, uma chuva de agradecimentos:

Primeiro, a Deus, que me permitiu chegar até aqui mais uma vez.

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Agradeço também ás minhas amigas: Caty Coelho, Andrea St. Claire e Ana Cláudia Parreiras. Vocês são minhas darlings amadas. Apoiando-me dia após dia e me inspirando a chegar onde jamais imaginei.

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Agradeço á minha família. Sempre paciente e que não me deixa desistir dos meus sonhos, mesmo quando as coisas não estão tão coloridas.

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Agradeço aos meus milhares de leitores que estão todos amontoadinhos no meu coração e que se preocupam não só com as minhas obras, mas com a minha própria vida. Vocês são fontes inesgotáveis de carinho e amor. Amo todos! ♥

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Garota de Grife nasceu em maio de 2015 e agora eu concluo meu segundo livro. Orgulhosa por vê-lo conquistar mais de UM MILHÃO de leituras aqui na plataforma. Voltou a repetir: Obrigada por tornarem a história de Damien e Ellen um sucesso. Para a alegria de todos. Garota de Grife será sim publicado em breve e logo, logo, eu voltarei para dar notícias sobre essa novidade! E é isso. 

Vale lembrar também que Garota de Grife ganhou uma sequência: Garota Veneno, que é a história de Arianna e Nicholas com participações de Damien e Ell. O livro começará a ser postado no final de 2016, mas também já está disponível no meu perfil. 

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Foi um prazer escrever para vocês! Deixo um pedacinho do que vem por aí, com Ary e Nick. Uma espiadinha em Garota Veneno, a irresistível sequência de Garota de grife :

P R Ó L O G O

  Alguns conselhos podem salvar a vida de uma garota. Coisas como: Não tente cortar sua própria franja, principalmente se você não tem a mínima ideia de como isso funciona; não suba pela beirada de uma escada se estiver de saia; mas o mais importante: cuidado com os garotos do ensino médio.

E quando eu digo garotos, estou me referindo a todos eles: Do bonitão atlético do time de futebol, aos nerds com óculos e espinhas purulentas. São todos perigosos e manipuladores. Começa sempre da mesma forma: olhares, encontros ocasionais e uma grande dose de ilusão vindo direto da sua cabeça oca. E pronto. Você já começa a pensar, não, você começa a acreditar no conto de fadas mais piegas da história dos colegiais: que aquele bad boy popular pode se transformar (pelo amor que ele diz ter por você) em um príncipe encantado.

Conheço uma garota que acreditou piamente nisso. Ela tinha pouco mais de quinze anos e um par de dentes frontais amarelados quando conheceu seu príncipe sapo. Ele tinha um sorriso de marfim e olhos tão lindos que faziam você se desconcentrar de qualquer coisa. Estava no último ano e era tão clichê quanto qualquer romance adolescente de sessão da tarde. Ela o percebeu desde o primeiro dia de aula, mas também soube que suas chances eram remotas, para não se dizer inexistentes. Ele era muito bonito e requisitado, todas as garotas da escola conheciam o seu nome, e algumas, conheciam bem mais do que isso.

No entanto, por um milagre, destino ou acaso (assim ela pensava), ele a notou durante uma aula de educação física. Veio falar com ela e usando o seu sorriso de marfim, convenceu-a a sair com ele na sexta feira á noite. A garota ficou pasma, feliz e sentiu-se incrivelmente sortuda. Contou á suas duas melhores amigas sobre o encontro e as três se juntaram para planejarem tudo.

No dia do encontro, a garota trajava um vestido perfeito que sua melhor amiga lhe emprestara, assim como os saltos. Seus cabelos haviam sido penteados com cuidado e muito embora ela se sentisse insegura com o visual, fez o possível para não demonstrar seu nervosismo quando ele surgiu na sua porta. Ele a levou para um barzinho frequentado em suma por outras crianças da sua idade. Tomaram refrigerantes e ela tomou cuidado para não exibir seus dentes amarelados enquanto conversavam. Quando eles caminhavam de volta para a casa, ele criou uma atmosfera romântica e então a beijou. Foi como um sonho e quando ela chegou ao seu quarto dividiu tudo com suas melhores amigas que a aguardavam.

Nas semanas que se passaram, tudo prosseguiu de forma maravilhosa. Eles ficavam juntos nos intervalos e ele a levava em casa ao fim das aulas. Sendo assim, a garota não considerou errado quando os beijos castos se tornaram mais profundos. Eles estavam namorando e era isso que namorados faziam. Um dia, entretanto, quando ele a convidou para ir a sua enorme mansão em um bairro rico e distante, as coisas começaram a ficar mais intensas. Os beijos se tornaram tão profundos que ela respirava ofegante. As mãos dele estavam em todos os lugares do seu corpo e a garota não quis se preocupar com elas. Deixou que ele descobrisse todos os seus lugares mais secretos e apenas se permitiu sentir. Mas então, quando eles estavam bem perto, vozes no andar de baixo os interromperam. A garota rolou de volta para a realidade e para longe dos braços do rapaz. E mesmo com as contestações dele, ela se vestiu e disse que precisava ir para a casa.

No caminho, dentro do ônibus, pensou que poderia tê-lo magoado com a sua atitude, mas não pôde evitar. Ainda era muito insegura com o seu corpo e com toda a situação. Precisava explicar isso á ele no dia seguinte e com um coração ingênuo, acreditou que seu príncipe a compreenderia.

Preferiu então, manter tudo em sigilo, até mesmo de suas duas amigas. No entanto, quando chegou á escola naquela manhã, ela percebeu que algo estava diferente. Até o intervalo teve certeza de que algumas meninas estavam a fitando e cochichando. Quando o sinal bateu, teve a séria impressão de ter ouvido seu nome ser mensurado por dois garotos do último ano enquanto estava na cantina. Mas somente quando ele não a procurou durante os vinte minutos seguintes, ela teve a confirmação.

Acreditando que ele ainda estivesse ferido, ela tentou se aproximar, mas ele apenas a ignorou. Todos voltaram para a sala, a fim de assistirem os dois últimos horários de aula. A garota se sentia desconfortável enquanto caminhava para a aula, nem mesmo suas amigas conseguiam animá-la. Mas quando ela finalmente entrou na classe, encontrou algo que a despertou de qualquer estado letárgico. Os gritos vieram primeiro, depois as risadas e por fim a perpetuação do que estava escrito na lousa em alto e bom som.

Ela soube instantemente quem era o culpado e seu coração baqueou entre ofendido e dilacerado. Seus olhos se encheram de água e ela não conseguiu desviar o olhar do quadro negro, mesmo quando suas amigas começaram a arrastar para fora da sala. O pequeno conto de fadas tolo, toda a confiança que ela percebeu ter construído sozinha, tudo se desfez ao som das risadas altas. Naquele momento, algo dentro daquela garota morreu para sempre.

Foi então que as lágrimas simplesmente secaram. Ela afastou o braço das amigas e voltou a caminhar para dentro da sala. Não olhou para ninguém quando voltou a se sentar. O professor repreendeu a turma e apagou as palavras da lousa, mas a garota sabia que nunca mais poderia apagá-las da mente. Um instinto de rebeldia contra a injustiça reverberou dentro dela e uma ideia brilhante lhe passou pela cabeça. Ela sorriu e então começou a escrever um bilhete para seu perfeito príncipe sapo. Ele sofreria, constatou enquanto seu sorriso se alargava.

E ele sofreu, mas ela não conseguiu fazer dele o único exemplo. Então continuou com os caras que apareceram depois, nos anos que se seguiram. Afinal, todos eles eram mentirosos e manipuladores. Todos queriam apenas uma coisa e ela os faria pagar por seus malditos desejos egoístas e por terem arrancado seus sonhos doces. Ela se vingaria pela garota que perdeu a vida naquele dia, através de outra que nascera naquele mesmo momento: eu.

  Gostou? Adicione a história e nos acompanhe! 

    Até logo darlings! ♥