Vivendo em BH - Encontro

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Por Alícia... 

As semanas iam passando em cima de muito treino para a apresentação que será daqui dois meses. Estamos super felizes e empolgadas.

Luana já está dominando super bem a dança e fará parte do nosso grupo para a apresentação.

Saí das aulas de teclado e violão, o trabalho e os treinos estão me tomando todo tempo, só não parei de estudar em casa, minha mãe reclamou um pouco porque saí das aulas, mas acabou aceitando.

Luana todos os dias levava um recado do Carlos para mim, e eu sempre prometia pensar no assunto.

Estêvão se dedicava a academia e aos estudos na faculdade, ele cursa engenharia mecânica. E a minha mãe ficava entre idas e vindas de GV,  a alguns meses atrás ela me disse que estava grávida. No começo achei estranho, nunca tive um irmão, e agora terei um com a idade tão distante da minha, na verdade 17 anos né,  minha mãe já está quase dando a luz.

Acho que mamãe e papai não planejaram a vinda deste bebê, mas minha mãe é super nova e eles estão felizes isso é bom, além do mais ela terá outra pessoa para se preocupar, e talvez não fique tanto em cima de mim.

Na quarta quando Luana e eu voltávamos da academia de dança, Carlos apareceu por lá na saída.

- Oi meninas!

- Olá primo! - Luana diz com um sorrisinho no rosto.

- Vim acompanha - las até em casa.

- Temos pernas Carlos. - Eu disse, certa que os dois haviam combinado.

- Calma Alícia! Só vim te acompanhar porque você não responde aos meus recados.

- Se não respondi é porque tenho meus motivos.

- Posso saber quais? 

- Não.

- Pelo menos aceita sair comigo?

- Não sei.

- Podemos ir ao barzinho que combinamos no shopping Alícia.

- Luana eu não sei.

- Há para Alícia!  Podemos ir você, Estêvão, eu e Marcos. VAIIII...

- Haaaa, já entendi tudo, têm alguém de olho no meu priminho.

- Ai Alícia, eu sempre gostei dele mas ele só me vê como amiga.

- Talvez agora mude. - Eu digo e os olhos dela brilham.

- Quem sabe, se você topar.

- Tá bom, mas por você Lu. - Ela me abraça, beija meu rosto e dá um monte de pulinhos.

- Nessa também me dei bem.

- Não vem se assanhando não tá Carlos? - Digo sorrindo.

- A esperança é a última que morre.

- Hahaha.  - Entro  em casa rindo e Estêvão curioso que é já estava a espreita.

- Tá rindo sozinha prima?

- Que susto menino! - Ele ri com meu susto.

- Senta ai Estêvão.

- Lá vem bomba.

- Larga de ser bobo menino. - Ele ri novamente.

- Luana nos chamou para aquele barzinho que havíamos combinado no shopping.

- Quem vai?

- Você e eu, ela e Carlos.

- HAM, isso está me parecendo um encontro. - Ele cai na risada.

Sem Limites Para Amar [Completo] #Whattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora