Sem Limites Para Amar [Completo] #Whattys2016

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Por Alícia...

Durante seis meses me dediquei aos estudos e a banda, que ia muito bem, viajavamos aos finais de semana por causa da faculdade, ta bom que não sobrava muito tempo para estudar mas eu fazia isto entre uma viajem e outra.

Está muito bacana lidar com o público, já temos muitos fãs. Confesso que as vezes sinto ciúmes do Gui, mas faz parte do mundo artístico, as fãs enlouquecerem, mas nesse caso elas gostam mais do guitarrista que também canta, do que do cantor.

Por falar no Gui me tornei sua amiga confidente e ele o meu, sinto que temos uma ligação muito especial, mais que paixão, não sei explicar, mas ele parece fazer parte de mim.

Não conversamos sobre amor ou paixão até o dia que uma fã que estava no camarim nos disse que pareciamos apaixonados, disconversamos na hora, preferimos fingir que não houve nada.

E estou aqui hoje no fim do ensaio me preparando para mais uma viajem com a banda no próximo fim de semana.

- Alícia?

- Oi Aline.

- Já vou está tarde, bom ensaio para vocês.

- Beleza, valeu!

Aline vai embora e eu como sempre ao término do ensaio vou com Gui para casa.

- Vamos Alícia.

- Só vou pegar minha pasta Gui.

- Estou te esperando no carro.

- Ta.

Enquanto pego minha pasta sinto uma sombra se aproximar, mas não é um fantasma e sim uma anta lora aff...

- Até quando você vai ficar com esse seu joguinho com o Guilherme. - Ludmila diz com uma cara furiosa, pra mim, parecia mais cara de anta.

- Que joguinho? - Pergunto com a cara mais doce e lavada no mundo rs... Ela é ridícula pensando que faço joguinhos, não sou da laia dela.

- Não se faça de sonsa que você não me engana com essa cara de anjo.

- Olha aqui garota, em primeiro lugar não sou anjo, em segundo, sonsa é você com essa cara de anta mal amada e eu não tenho que te dar satisfações da minha vida. - Saio sem olhar para trás e dar chance dela falar. LACREI.

Vou para o carro e vejo um Guilherme lindo me esperando no carro.

- Que demora.

- Estava espantando anta.

- Que?

- Nada, vamos embora.

Chegamos na porta da minha casa e ele para o carro, minha mãe já se acostumou com ele me trazendo, por isso não fala muito.

Eu estou morrendo com o que a fã nos disse, eu preciso falar alguma coisa. Para minha surpresa, antes que eu diga, ele puxa assunto.

- Sobre o que a fã disse Alícia, o que acha?

- Não sei e você?

- Acho que se não der certo estragaremos nossa amizade, que é tão boa e se tornou importante para mim.

Ele me confidenciou coisas de sua família e disse que nunca havia mencionado com ninguém, só comigo.

Coisas como a falta de compreensão do seu pai e a traição dele com sua mãe na infância que o deixou arrasado.
Porém hoje o pai havia mudado quanto às traições, mas era muito rígido com ele, principalmente quando se tratava das escolhas pessoais de Gui e dos negócios da família.