Bay bay BH

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Por Alícia... 

Os meses seguintes seguiram de apresentações em lugares importantes de BH. Estudos em casa e visitas a casa de Luana e dela na de tia Iolanda, mais para ver o Estêvão que a mim, o romance deles "engatou" mesmo. Mas não reclamo eles sempre me fazem companhia.

Os dias começaram a ficar monótono para mim, um mês atrás Carlos me procurou e tive uma conversa com ele, eu não queria nada sério com ele e com ninguém, não quero agora, desde então ele sumiu. Bom, foi bom enquanto durou. Não é frieza, foi um lance que não teve sentimentos, coloquei um fim antes que me complicasse. Não era para ser, sinto isso.

Já fazem dois dias que minha mãe chegou de GV, e sei que vem bomba ai, mas até agora não disse nada. Vou esperar, mas já estou previnida, graças a Deus!  Madrinha me avisou.

Minha amiga Lu chega, chamando para um passeio.

- Mãe vou dar uma volta na pracinha com Luana.

- Tá, não demora.

Sigo pensativa ao lado de Luana.

- O que foi Lili? Porque essa cara? - Ela já aprendeu o apelido com Estêvão rs...

- Acho que terei que voltar pra GV.

- HAM? MENTIRA?

-Sério.

- Haaaa para, não vai!

- Se minha mãe disser pra eu ir o que posso fazer Lu?

- Ai, não sei o que dizer.

- Se eu for me liga tá?

- Claro!  Não precisa nem pedir Lili.

- Espero que você e Estêvão sejam super felizes.

- Obrigada amiga! - Seus olhos já estavam marejados de lágrimas.

- Não chora Lu.

- Não consigo evitar.

Depois de ficarmos ali chorando por um bom tempo, volto para casa e minha mãe me chama para conversar.

- Vamos voltar.

- Ok.

- Só vai dizer ok?

- Se eu disser que quero ficar, posso?

- Não.

- Então não adianta falar nada.

- Filha está difícil esta vida de idas e voltas ainda mais no meu estado, seu irmão nasce semana que vem ou a qualquer hora.

- Tudo bem mãe entendo, preciso sair do trabalho, falar com a Maura.

- Tudo bem dá tempo, vamos depois de amanhã.

- Ok! Vou dormir porque estou um pouco cansada. Bênção!

- Tá, Deus te abençoe!

***

O dia amanhece, tomo meu café e vou até a varanda. Preciso me despedir, não sei se quero voltar,  a verdade é que não quero ver o Marcos, tenho medo que todo sentimento que fui obrigada a sufocar volte e aconteça tudo outra vez. Ao mesmo tempo tenho vontade de voltar, toda minha vida, família e amigos estão lá, fico com raiva porque minha mãe joga com minha vida e meus sentimentos como um jogo de damas e eu sou obrigada a me adaptar a isso.

Mais tarde vou até a academia conversar com Maura, ela ficou muito chateada, fez meu acerto de contas,   disse que manterá contato e que fará de tudo para realizar um evento em GV e eu participar. Agradeço e nos despedimos, saio e encontro Luana na companhia de Carlos me esperando.

- Sabia que estaria aqui Lili, Carlos quer se despedir.  - Luana estava com carinha de tristeza.

- Você já contou a ele?

- Claro, você ia sem se despedir?

- Não. - Carlos tem um olhar triste e vazio.

- Eu não sei o que dizer a você Carlos.

- Eu vou sentir sua falta Alícia, mesmo que não tenha sido longo ou algo sério, foi especial e marcou pra mim.

- Pra mim também! - Passo a mão em seu rosto e dou um beijo nele de despedida.

- Tavez mais pra frente se tornasse algo Alícia.

- É talvez, mas agora vai ficar difícil.

- Mas não impossível.

- Para, não vai rolar, a distância não dá. - Não acredito em namoro a distância.

- Tudo bem! Não vou insistir.

- Carlos, Luana, tenho que ir.

- Podemos te acompanhar. - Você não Carlos, minha mãe está lá.

Me despeço dele pela última vez e vou para casa ao lado de Luana. Chegando lá nos despedimos aos prantos e subo para arrumar minhas coisas, viajamos amanhã cedo.

Arrumo as malas com sentimento de medo, angústia, vontade, uma "mistureba" de sentimentos que não sei explicar. Mas terei que me conformar em voltar para casa. De certa forma acho que estou feliz, vou voltar para escola início do ano.

Estêvão e tia Iolanda entram no quarto.

- Vou ficar sem uma das princesas.

- Deixa de ser bobo Estêvão. - Dou um abraço apertado nele.

- Sabe que volto pra te ver, e você também irá me ver.

- Claro que vou, adoro passar férias em GV.

- Então não é uma despedida é um até logo - Tia Iolanda diz e eu dou um abraço nela, este ano ela foi como uma verdadeira mãe para mim.

Ela me abraça e diz que me ama e que farei muita falta, Estêvão diz que vai nos levar ao Aeroporto amanhã bem cedinho, me despeço e vou dormir para esperar o dia que virá e será o último aqui na linda e grande BH.

Acordo e vamos direto para o Aeroporto, me despeço de todos e entramos no avião.

É recomeçar outra vez...

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Esse capítulo ficou mais curto que de costume, mas ele foi feito só para uma despedida de Alícia.

Vem aí novas fazes da vida de Alícia, o tão esperado amor está chegando para ela.

Ela irá viver uma paixão intensa e avassaladora.

Aguardem...

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