Efeitos Colaterais

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-Dakota POV-



Chegamos a Belfast na Irlanda. A fazenda do pai de Jamie era maravilhosa, quem me dera poder morar em um lugar assim para o resto da minha vida com Jaime e nossos filhos. Meu Deus, olha o que estou pensando! Meu celular toca e me tira dos meus devaneios. Era minha mãe.

"Olá!" Digo animada, eu queria tanto fazer as pazes com ela. O apoio de minha mãe era fundamental para mim.

"Oi Coqui! Como você está? Foi bem de viagem?" Pergunta como se nada tivesse acontecido e fico aliviada.

"Ah mãe, estou bem. Correu tudo bem com a viagem e agora estou na Irlanda com a família de Jamie. O clima em Londres não estava dos melhores." Confesso e sinto lágrimas nos meus olhos.

"Sua vozinha está horrível filha, eu sei que fui rude aquele dia, mas pensei melhor e Alex me contou como vocês dois estão apaixonados. Então vou te apoiar, pode confiar em mim." Ela fala e não consigo mais segurar as lágrimas.

"Ah mãe, a mãe de Amélia me chamou de vagabunda na frente da família inteira de Jamie, me senti horrível. Jim, o pai de Jamie, me defendeu e quase expulsou a mulher de lá. Mas será que ela estava errada? Eu destruí o casamento deles!" Jogo tudo em cima da minha mãe.

"Coqui, você não é uma vagabunda. Jamie pediu o divórcio antes de vocês se envolverem, não foi?" Pergunta.

"Sim! Mas foi por minha causa." Digo.

"Dakota, ele se apaixonou por você, isso acontece e a culpa não é sua. Foi uma decisão dele. Pelo que entendi ela sabia que ele não gostava mais dela e que estava lá só para ajudar com a bebê."

"Foi isso mesmo, mas eu devia ter esperado até o dia que ele fosse oficialmente livre."

"Querida, pare de se culpar e viva o momento. Seja feliz Coqui!" Minha mãe diz e vejo que está certa. Nos despedimos e terminamos a ligação. Deitei na cama e comecei a chorar, tinha que liberar tudo que estava em meu peito. Estava tentando fingir que estava tudo bem há tempo demais. Estava despedaçada por dentro por causa do estupro, eu morria de medo de ouvir falar o nome daquele infeliz. E agora essa coisa toda com Amélia... Tinha hora que eu tinha a sensação que não iria aguentar. E assim, eu acabei dormindo.



Escutei a porta do quarto se abrir e senti alguém se sentando ao meu lado.

"Meu amor, o que aconteceu?" Jamie me pergunta preocupado. Me viro para ele e pego sua mão. "Eu vim aqui mais cedo e vi você dormindo com carinha de choro, fiquei muito preocupado." Ele se explica e eu o puxo para deitar do meu lado.

"Jay, tá doendo muito." Digo e vejo seus olhos arregalarem.

"Doendo aonde?"

"Aqui." Respondo apontando para meu coração. Jamie me abraça apertado. Apertado até demais.

"É para juntar os pedacinhos." Explica. "Minha mãe sempre fazia isso quando eu estava com o coração doendo." Ele passa a mão em meu rosto. "Você quer conversar?" Assinto.

"É que eu conversei com minha mãe hoje e ela me disse para viver o momento, mas tem hora que não consigo. Fico lembrando de Matt e como ele me atacou. Sei que você nunca faria uma coisa dessas comigo, mas eu tenho um medo irracional. E também fico pensando em como vai ser quando Amélia melhorar. E se você voltar pra ela?? E se Matt vier atrás de mim?? Estou tão cansada." Começo a chorar novamente e Jamie beija meus cabelos.

"Isso, chora... Chorar faz bem." Olho para aquele homem me abraçando e me deixando chorar em seus braços, e isso me dá uma pontinha de esperança de que no final, talvez, tudo termine bem.


Depois de chorar todas as minhas lágrimas olhei nos olhos de Jamie e o beijei nos lábios.

"Obrigada." Digo agradecendo. Jamie sorri para mim e passa seus dedos nos meus cabelos.

"Kota, eu sempre vou estar aqui para você. Você já pensou em procurar um psicólogo para te ajudar em relação ao abuso que sofreu? Pode te ajudar muito." Diz carinhoso. Eu sabia que ele estava certo, mas falar sobre esse assunto ainda era terrível para mim.

"Eu acho que ainda não estou pronta para falar sobre isso com ninguém." Digo e ele assente.

"Só pensa nisso, ok?"

"Vou pensar, eu prometo. Agora eu quero tomar um banho com meu namorado gostoso." Falo e Jamie sorri. Me pega no colo e me leva para o banheiro da suíte.

"De banheira ou no chuveiro mesmo?" Pergunta tentando parecer inocente.

"No chuveiro, quero que você me foda bem forte hoje." Digo sem pudor e Jamie cola seus lábios nos meus. Jamie tirou minha roupa me deixando só de calcinha. Ele se ajoelhou na minha frente e beijou minhas coxas. O puxei pela camisa, eu queria ele nu e dentro de mim. "Tira a roupa Jamie!" Mandei e ele riu.

"Olha minha gatinha manhosa mostrando as garras..." Foi a minha vez de rir. Eu gostava quando ele me chamava de gatinha, era fofo demais. Jamie me obedeceu e tirou toda sua roupa. Como aquele homem era lindo!!!! Tirei minha calcinha e entrei no chuveiro, abri a água e arrepiei.

"Anda Jay! Vem cá." Ele estava apenas me observando. Seu membro já estava pulsando para mim. Jamie entrou no chuveiro e me abraçou por trás, senti seu membro roçar na minha bunda.

"Você quer que eu meta bem gostoso é?" Pergunta com a respiração acelerada. Apenas assinto e ele se posiciona na minha entrada. Com apenas uma estocada ele entra até o talo. Seguro na parede e gemo alto. Jamie com certeza era a minha peça de encaixe nesse mundo. "Porra Kota... Você é gostosa demais." Ele geme em meu ouvido e começa um movimento frenético de vai e vem, ele realmente está metendo gostoso e forte.

"Isso amor! Assim mesmo..." Gemo e Jamie sorri, sim, eu quase nunca o chamava de amor, mas saiu. Ele era meu amor! Jamie ficou animado e deu um tapa bem estalado na minha bunda. Me contraí inteira ao seu redor.

"Isso safada, goza pra mim." Me deu mais um tapa e eu gozei. Senti Jamie aumentar o ritmo e depois de umas três estocadas fortes ele explodiu dentro de mim.

"Então você incorporou o Grey e descontou na minha linda bundinha?" Pergunto zoando e ele sacode a cabeça.

"Eu tive a impressão que você gostou bastante..." Fomos interrompidos por Jessica, irmã de Jamie.

"Vocês estão aí?" Escutamos ela gritar do lado de fora da porta.

"Sim!" Jaime respondeu. "Já estamos saindo."

"É que suas filhas estão querendo sua namorada aqui...Principalmente Aninha que não está querendo comer com Dona Martha." Ela diz e meu sorriso fica enorme, eu amava saber que as filhas de Jamie precisavam de mim. Eu me sentia meio mãe delas.

"Ok!" Jaime responde e desligamos o chuveiro. "Você deve ser uma bruxa ou tem algum gene que é irresistível aos Dornan. Graças a Deus eu sou o único homem da casa, tirando meu pai que não conta, ou teria uma briga enorme aqui por você." Ele disse e eu pulei em seus braços.

"Nem ia ter briga nada, porque eu amo você, só você." Digo e ele me beija. Interrompo o beijo. "Acho melhor nos vestirmos ou daqui a pouco Dulcie nos tira daqui a força."



Na sala coloquei Aninha em meu colo e a pequena passou sua mãozinha no meu rosto, ela estava me observando atentamente.

"Vamos comer?? Fiquei sabendo que a senhorita estava fazendo hora com Dona Martha. Isso é muito feio, sabia?" Disse e a pequena sorriu para mim. "Sua sem vergonha, você quer me desarmar com esse sorriso né? E posso dizer que está funcionando." Sorrio e pego sua mamadeira, a menina mama sem problema algum. Só escuto ao fundo Jim falar para Jamie que a pequena provavelmente acha que sou sua mãe. Meus olhos se enchem de lágrimas.

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Ah! O amorOnde histórias criam vida. Descubra agora