A Cena - Parte II

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-Jamie POV-


Vejo Dakota se limpando e lembro do que Erika me disse antes da cena começar a ser gravada. Ela me disse que eu poderia aproveitar e deixar a cena mais real, mas estava achando aquilo impossível. Queria muito arrancar esse maldito tapa sexo e me perder em Dakota novamente. Fiquei preocupado com a nossa rapidinha na hora do almoço, me descontrolei e acabei machucando meu amor, tinha pânico de, nem que seja por um segundo, fazê-la lembrar do infeliz do ex. Aquele estuprador barato. Dakota me tranquilizou um pouco, ainda sim tinha muito medo de machucá-la. Ela me acordou do meu transe.

"Jay, eu sei que está sendo difícil gravar essa cena, mas quanto mais concentrados estivermos mais rápido vai acabar." Dakota diz e eu assinto, a puxo para meu colo e encosto minha cabeça em seu ombro.

"Kota, tá muito difícil mesmo. Nunca tive que me concentrar tanto." Confesso rindo e ela faz um carinho em minhas costas. Foley e Erika entraram no set do quarto de Ana e sorriem ao nos verem.

"Vamos continuar meninos?" Erika pergunta e assentimos. Dakota se levanta do meu colo e vai para seu lugar na cama. E vamos lá recomeçar a tortura.



Já tinham mais de duas horas que estávamos na mesma posição, eu estava encaixado em Dakota roçando nossas partes, não estava aguentando mais. Soltei um pouco meu peso sobre o corpo de Dakota, isso foi uma péssima ideia porque senti os seios de Dakota esmagados em meu peito e isso me excitou ainda mais. Meu amor gemeu e levantou sua pélvis para se encontrar com a minha. Parei a cena ou eu ia gozar. Me levantei e vi todos confusos.

"O que aconteceu Jamie?" Foley me pergunta e eu apenas sacudo a cabeça. Erika percebe que tem alguma coisa errada e me chama para conversar em privado.

"O que foi?" Ela me pergunta com o tom maternal.

"Eu não estou conseguindo segurar, eu não devia ter me envolvido com a Dakota antes de terminar esses filmes. Agora não consigo mais fazer cenas de sexo com ela." Falo desesperado e Erika sorri amigavelmente.

"O que está fazendo você travar?" Coro.

"Eu estou me preocupando tanto em não me excitar de verdade que não consigo fazer com que isso pareça natural. Dakota me deixa louco. Eu amo aquela diabinha demais." Confesso e Erika sorri ainda mais.

"Jamie as cenas de sexo precisam ser naturais, e Christian ama Anastasia, assim como dá pra ver que você ama Dakota, se solta que tudo vai dar certo. Eu e Foley estamos cientes que acidentes molhados podem acontecer, e isso é natural. Deixa tudo fluir e você vai ver que vai dar tudo certo."

"É que eu estou muito preocupado em onde eu posso tocar no corpo de Dakota." Explico e ela ri.

"Jaime, você pode tocar nela onde você quiser, aquelas regras do filme passado eram para deixar delimitado o que você podia fazer para que Dakota ficasse mais confortável. Agora que vocês estão juntos acho que não precisam mais de limite, não é mesmo?" Assinto, realmente fazia sentido. "Podemos voltar?" Ela pergunta e eu assinto novamente. Eu iria pegar minha Dakota de jeito.



Voltamos para o set e Dakota ainda estava lá amarrada e coberta. Me sentei ao seu lado.

"Amor, Erika disse que eu posso te tocar onde quiser, posso?" Pergunto incerto e ela sorri.

"Claro que pode, e pode se soltar, você está muito nervoso e está me deixando nervosa. Eu sou sua, pode fazer o que quiser comigo." Ela fala e beijo seus lábios sem pensar em nada.

Estávamos novamente em posição para a cena e dessa vez eu me soltei. Mordi e beijei quase o corpo todo de Dakota, principalmente seus seios. Chupava seus pequenos e adoráveis seios com vontade, raspava meus dentes em seus mamilos duros. Dakota se arrepiava inteira quando eu fazia isso, ela estava muito molhada e excitada. Rocei meu membro revestido pelo tapa sexo nas partes íntimas da minha namorada que também estava de tapa sexo. Eu simulava que metia com força e Dakota gemia alto mexendo seu quadril de encontro ao meu, até que finalmente Foley gritou:

"CORTA! Perfeito, vocês foram perfeitos!" Ele disse todo feliz. Desmontei em cima de Dakota super cansado. Ela fez carinho em meus cabelos e sorriu. Amava quando ela demostrava carinho com simplicidade. Erika se aproximou com um ventilador de mão e o virou em nossa direção.

"Para apagar o fogo." Ela disse rindo. Dakota caiu no riso também. "Esse filme vai ter censura 18 anos com certeza, eu amei." Finalmente saio de cima de Dakota e cubro nós dois com um lençol.

"Única coisa ruim é ver os marmanjos babando na minha mulher. Já me incomodava antes, imagino agora." Falo e Dakota cora. Era óbvio que tanto Foley quanto Erika sabiam que estávamos juntos, mas falar em alto e bom som deixou Dakota tímida.

"Vocês são muito fofos!" Erika diz encantada.



Estávamos no trailer de Dakota deitados na cama dela. Tínhamos tomado banho e agora estávamos descansando para voltar para casa.

"Que dia, hein?" Falo e Dakota sorri.

"Nem me fala, mas depois que nos soltamos tudo rolou às mil maravilhas. James e Erika nos apoiam e isso tornou tudo mais fácil." Ela se espreguiça. "Vamos transar? Eu quero voltar para casa logo para ver suas meninas." Ela fala com tanta naturalidade que eu começo a rir.

"Que namorada romântica." Digo e já pulo em cima dela. "E eu também estou com saudade das NOSSAS meninas. Ah, e se você quiser podemos ir agora, transar não tem que ser uma obrigação, meu amor." Ela sacode a cabeça.

"Transar com você nunca é uma obrigação, é uma benção!" Ela diz sorrindo e ataco sua boca, como eu amo essa mulher.

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