Filha de um Assassino

Capítulo cinco

Oi, amores!!!! Tudo bem? Feriadão chegando🙌🙌🙌🙌🙌, que alegria.
Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem e boa leitura😊😉
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Eu entro no quarto e Emma entra logo atrás de mim e fecha a porta. Me sento em minha cama e cruzo as minhas pernas e Emma senta ao meu lado.

- O que a Sra. López queria com você? - ela me pergunta e eu a encaro.

- Nada... Nada de importante - eu sabia que ela só queria me ajudar, que ela se preocupava comigo, mas eu não estava pronta para contar para ela, ainda mais sabendo que ela é fã do bostinha do Gavião Arqueiro.

- Não minta para mim, Alice, eu sei que ela não te chamou atoa e você pode tentar esconder, mas eu te conheço e sei que ela falou alguma coisa que te abalou.

- Emma, você é minha amiga e não minha mãe, e eu dou graças a Deus por isso. Eu vou falar se eu quiser, não poque você está me pedindo.

- Eu sou sua melhor amiga.

- E agradeço por isso, mas é muito pessoal.

- Eu pensava que você confiava em mim pra falar suas coisas pessoais.

- Eu confio, mas tem coisas que não valem a pena você ficar sabendo.

- Mas você pode me contar qualquer coisa, você é como uma irmã para mim.

- Eu posso te contar que eu vou sair desse inferno - ela arregala os olhos.

- Como? Mas pra onde você vai?

- Nova York - suspiro - , eu sempre quis conhecer a cidade que nunca dorme - dou um sorriso forçado e ela percebe.

- Mas como? Com que dinheiro? Quando? Quem vai te sustentar? Você não trabalha, é uma estudante ainda. Por que você vai pra Nova York? - ela "joga" um monte de perguntas para cima de mim. Poxa! Eu não sou uma máquina, tem que ser uma pergunta de cada vez.

- Uma pergunta de cada vez, ok? Não sou uma máquina - ela revira os olhos.

- Ok...

- Primeiro de tudo, eu vou amanhã de manhã.

- O que?! Você só pode estar brincando, né? Amanhã?

- Emma...

- Você vai me deixar assim? Já amanhã?

- Eu não tenho escolha, Emma, eu já estou com 18 anos. Aquela bastarda da Sra. López me falou que era pra mim ter saído quando eu tinha completado 16 anos, mas ela me deu mais um tempo.

- Mas pra onde você vai? Ela vai te jogar na rua pra morar debaixo da ponte?

- Não, esse é outro pequeno detalhe - ela me encara, pensativa. Lá vem bomba, quando ela faz essa cara não é coisa boa.

- Você vai me falar, ou está esperando eu perguntar?! - ela grita. Mas que menina abusada! Quem ela pensa que é para gritar comigo? Ela pode ser minha melhor amiga, mas mesmo assim!

- Primeiramente, não grita comigo, e é a segunda opção - ela bufa e eu dou um sorrisinho, acho que eu estava começando a irritá-la.

- Onde você vai morar?

- Se eu te contar que a Sra. López me falou quem é meu pai, você acredita? - ela arregala os olhos. Emma se surpreende com qualquer coisinha.

- Como?! Você... tem um pai?!

- Todos temos um pai, Emma, a diferença é quem convive com ele ou não.

- Mas ele não morreu?