Capítulo quatorze

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Hey, guys!!!!!!!!! Nem demorei tanto dessa vez, né? Cheguei com capítulo fresquinho pra vocês e com um misterinho básico e uma descoberta essencial para a história!

Amores, obrigada a todos os comentários do capítulo anterior e aos favoritos que fanfic teve nesse período de tempo, obrigada a todos os leitores #AmoVocês ^_^

E que esse ano novo seja maravilhoso para vocês :-)

Espero que vocês gostem e boa leitura :-) ;-) 

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POV ALICE

Clint imediatamente agarrou Kate pelo braço e a puxou para a cozinha, e enquanto os dois conversavam, eu apenas fingia assistir tevê enquanto eles fingiam que a tonalidade da conversa não dava para eu ouvir. Pude perceber em um exato ponto da conversa eles começaram a sussurrar, o que me fez ficar com muita raiva, pois agora eu não podia ouvir e com certeza eles estavam falando de mim. O mais estranho disso tudo era que Lucky me encarava a todo momento e era como se soubesse exatamente o que eu estava pensando e como se entendesse o meu sentimento.

Num determinado momento, Clint e Kate entram na sala e eu desligo a televisão no mesmo instante, e quando eu estava prestes a perguntar o porquê da minha vida ser tão interessante ao ponto de eles ficarem sussurrando, Kate já estava falando, sempre me encarando, até quando ela sentou no sofá.

— Então você que é a filha do Clint? — apesar de ela estar me perguntando, pude perceber que era mais uma afirmação.

— Se como filha você quer dizer que foi ele o homem que forneceu o espermatozoide para eu poder vim a esse mundo de merda. Sim, eu sou sua filha de sangue, o que não quer dizer que ele seja o pai perfeito.

Pude perceber que Clint revirava os olhos enquanto se sentava no outro sofá menor, por mim ele poderia revirar os olhos o quanto quisesse, minha opinião não ia mudar.

— Sua mãe era uma merda de pessoa e ainda é; você veio de uma pessoa que eu tenho certeza que não dá a mínima para você, até porque você foi deixada na porta de um orfanato; e sim, o seu pai não é perfeito, isso eu te garanto, mas ele é melhor do que sua mãe. Eu entendo de pais imperfeitos, muitas pessoas que você conheceu nesse pequeno período de tempo entende de pais imperfeitos, inclusive seu pai, que você insiste de falar para o mundo que não é seu pai.

A todo momento que Kate falava, pude perceber que minha expressão foi mudando rapidamente, assim como a de Clint. No começo eu estava com muita raiva, depois eu passei a ficar curiosa quando a cadela da minha mãe foi citada, mas depois a raiva voltou com tudo e ela pertencia a Kate; mas, desta vez, Clint que me interrompe antes que eu possa expressar meu sentimento.

— Kate, não é para tanto. E você ainda não respondeu minha pergunta.

Eu podia ter esperado ela responder e ser uma menina muito educada como eu sou e ter deixado o Barton me defender, deixando por isso mesmo, mas eu não sou uma menininha trouxa.

— Eu não te conheço, Kate, então não me venha querer dar sermão, você não é nada minha. Nenhum de vocês — percebo que Clint morde a bochecha, mas mesmo assim eu continuo falando. — E não fale como se conhecesse a vagabunda da minha mãe, sem dizer que você não sabe nada da minha vida, então cale a boca. E você está errada, esse bando de gente fantasiada não sabe o que eu sinto e nem pelo o que eu passei.

Filha de um AssassinoOnde histórias criam vida. Descubra agora