2. Quais sonhos são Reais

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Idris

-Que lugar é esse? -Clary perguntou puxando um tufo de grama do chão

-O lar dos Morgenstern, sua casa! -Valentim disse

Ele percebe um sorriso se formar no rosto de Clary e os dois adentram na casa

A casa é rustica, feita de paredes de grandes pedras em bege, com um teto reto, ao entrarem, Clary se depara com um grande espaço iluminado, á frente uma lareira vazia, com uma poltrona escura em frente.

A parede continha um quadro grande com uma paisagem incomum, uma praça cujo chão era feito de pedras escuras, uma fonte no meio do local, casas simplórias eram desalinhadas e sem padrão, com becos, e ruas paralelas.

-É a praça da Cisterna! -Valentim adivinhou analisando a imagem

-Hum! -ela resmungou se afastando

Ela se afastou da parede e olhou em volta avaliativa, percebendo o longo corredor que seguia a esquerda

-Sãos os quartos, a biblioteca! -Valentim disse -Eu estava esperado sua chegada, seu quarto é no final do corredor a esquerda!

Ela olhou-o por cima do ombro e seguiu hesitante pelo corredor, cujas paredes continham luminárias em formato de rosas, as portas eram alinhadas, três de cada lado e uma de portas duplas no final, continha símbolos entalhados nas duas partes.

Oque despertou a curiosidade dela, por não haver nas outras portas.

O chão era de madeira polida, com uma tira verde de carpete que seguia até o final do corredor

Ela seguiu as instruções de Valentim e entrou na ultima porta á esquerda, o local era razoavelmente grande, a norte havia uma grande janela retangular na vertical, como um grande espelho, sendo parcialmente coberto por duas cortinas vermelhas escuras, assim como se lembrava, no forte.

Ao pé da janela, estava a cama com o encosto de madeira, com o formato de duas asas fechadas, o local não se parecia nada com o quarto de um adolescente, ao lado da porta havia uma estante com livros grossos, de capas escuras com bordas douradas, outros contendo símbolos nas laterais, livros do mundo das sombras.

Olhando em volta ela viu que á esquerda em um canto isolado, havia um armário grande de madeira, também ornamentado, a cor era escura, possivelmente produzido a partir de um carvalho, as paredes eram de uma cor dourada que iluminava o quarto a medida que os raios atravessavam a janela.

Os feixes dourados do amanhecer se instalavam nas paredes como tiras alaranjadas, olhando para o teto, ela via um lustre singelo de cristais de cores claras, que pendia com formas geométricas.

Ela fechou a porta seguiu para a janela, levantando o vidro e sentando-se no parapeito, de longe a janela tinha a aparência de uma porta.

A vista era de uma floresta, cujas folhas eram verde escuras e os troncos altos e finos, como pinheiros, para chegar lá haveria de descer uma pequena colina, que continha capim verde claro á fosforescente.

Com pequenos botões brancos e lilases, com cores vibrantes

-Valentim! -Clary o chamou o analisando

Valentim abaixou o livro que observava atentamente e se aconchegou na poltrona, observando-a cauteloso

-Pode falar! -ele disse distraído

-Seria interessante se eu andasse pelos arredores da casa e...

-Não! -ele disse a interrompendo -Você não conhece as emboscadas desse lugar, além do mais! -ele disse observando a janela que demonstrava o por do sol -O sol está se pondo, o risco só aumenta á noite!

Os Instrumentos mortais II - Cidade Em Trevas [ EM ANDAMENTO]Onde histórias criam vida. Descubra agora