Capítulo 5

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Sentiram a minha falta?  Espero que gostem do capitulo, segunda tem mais.

Eduarda

Eduarda

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Eduarda

Estar perto do Dominic está mexendo com a minha cabeça, devo estar louca em ao menos cogitar a possibilidade de dar-lhe outra chance. Sem contar que ele disse ter entendido a razão da minha fuga, me assusta a conclusão que possa ter chegado.

Procuro um CD no (porta) luvas e encontro um do The Weekend, um dos meus músicos favoritos.

— De quem é esse carro? — Pergunto satisfeita com o bom gosto musical do dono.

— Não sei, é alugado. — Dá de ombros.

— Devia ter um CD aqui?

— Pedi para colocarem, Charlie me deu algumas dicas. — Responde, me pegando de surpresa.

Quando ele teve tempo para conversar com ela?

— Quando conversaram?

— Assim que me recuperei do chute que me deu, sabia que posso ter problemas para ter filhos no futuro, graças a seu chute?

— Deixe de ser um idiota.

— Estou falando sério.

Dominic entra com o carro em uma estradinha que leva até uma casinha de madeira com o aspecto de abandonada.

— Que lugar é esse? — Avaliando o lugar tenho a sensação de que estamos em um filme de terror. — Se alguém tentar nos matar nesse lugar, vou sair correndo e te deixar para trás. — Aviso.

Dominic desce do carro e dá a volta até o meu lado, me recuso a sair daqui. Se algum assassino ou monstro sair desse lugar, estou pronta para fugir e deixá-lo na mão. Quando ele abre a porta, tento lutar e segurá-la, mas Dominic é mais forte.

— Eduarda Emerson, com medo de assassinos? — Provoca, me puxando para fora.

Agarro-me a ele.

— Já assistiu filmes de terror? Sabe a diferença entre o meu país e o seu? Não temos filmes de terror nacionais bons, nem casos de fantasmas. — Respondo.

— E quanto aos filmes orientais?

Penso por um momento e dou de ombros.

— São mais nojentos do que assustadores, embora eu tenha chorado com o final de Trem para Busan. — Penso em outros filmes que amo. — Sempre me envolvo emocionalmente nos filmes orientais.

— Por quê? — Me olha como se eu fosse maluca.

— Eles são gatos.

Paramos em frente a porta e ele me coloca atrás dele, me dando um beijo na boca, é tão rápido que não tenho tempo para reagir e protestar.

— Apenas no caso de ter um assassino atrás da porta. — Pisca de um jeito safado.

— Muito engraçado. — Faço uma careta, quando abre a porta fico em silêncio.

2 - Dominic -  Máfia Vermelha - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora