Capítulo 2

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   Como eu sou muito mole com vocês, antecipei o capítulo de amanhã para hoje.

Espero que gostem.

Dominic

Dominic

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Dominic

Não sei como responder a essa pergunta.

Quero dizer que sim, mas estou com medo. Medo de ser rejeitado, de não ser o melhor pai para essa garotinha. Tudo o que tenho para comparar é o meu pai, e ele nem mesmo foi um bom, meu irmão é o que tenho mais perto que tenho de uma imagem paterna.

Olho pelo espelho retrovisor, seus grandes olhos azuis me encaram cheios de esperança.

— Você quer que eu seja seu pai? — Pergunto.

— Sim, você é legal e tem esses desenhos legais nos braços.

Sinto uma pontada no meu peito, não consigo nem mesmo verbalizar o quanto estou feliz com sua resposta.

— Eu sou seu pai. — Confirmo, tentando conter a emoção na minha voz.

Ia as levar para fora da cidade, para o vilarejo que Eduarda me indiciou, mas os melhores ficam em regiões afastadas da cidade.

— O vai fazer nesse lugar? — Pergunto.

— Vi em um documentário que em alguns deles a temperatura é muito baixa, e fica muito frio. — É fofo como ela gesticula com a mão.

Charlie puxou Duda, seu sorriso é lindo e ela tem covinhas que aparecem quando ela sorri. Deus, mal descobri que tenho uma filha, e já preciso me preparar para os garotos, e eles vão aparecer.

— Não é muito nova para assistir a documentários?

Ela ri e nega.

— Eles também têm documentários sobre animais e insetos, as lacraias me dão medo. — Se encolhe com nojo.

— Por quê?

Encara-me como se eu fosse um maluco por não saber a razão das lacraias darem medo nela.

— Sabia que ela come insetos maiores que elas e de dentro para fora? Tudo o que fica é a casca.

Posso ver a razão dela ter medo.

Escuto Charlie falar sobre insetos, é uma sensação estranha descobrir que se tem uma filha. Minha garota é inteligente, olho para Eduarda e sei exatamente de quem ela puxou isso, quando percebe que estou encarando, se vira para mim e sorri.

— Olha mamãe, um castelo. — Charlie grita quando paramos em frente aos portões da minha casa.

Eduarda que estrava quieta até pouco tempo, parece nervosa, e se mexe desconfortável no banco ao meu lado.

2 - Dominic -  Máfia Vermelha - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora