Capítulo 4

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Dominic

Dominic

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Dominic

Eduarda está enganada se pensa que irei facilitar sua vida, é sua culpa estarmos nesse avião indo para um lugar mais frio ainda. Em baixo das cobertas, fico em silêncio, sei que ela está acordada, posso sentir sua tensão e de um jeito maluco, isso me excita.

— Pode ao menos colocar suas roupas?

— Não, estou bem assim.

— Acontece que eu não estou!

Dou risada.

— Isso tudo é medo de não resistir? Fique sabendo que vamos ficar no mesmo quarto seja lá onde estamos indo, e não vou dormir no chão. — Aviso.

— Ridículo.

— Gostosa. — Rebato no mesmo tom. — Mas, por mais gostosa que seja, não vou te tocar a não ser que implore.

Assunto encerrado, cubro minha cabeça e durmo. Quando acordo, Eduarda está enrolada no meu corpo, tentando se aquecer. Essa cena me faz imaginar como seria nossa vida juntos se as coisas não tivessem ficado confusas. Como não posso mudar o passado, vou me empenhar em tornar nosso futuro junto, uma realidade.

Infelizmente, Eduarda acorda antes que minha imaginação possa correr solta.

— O que diabos está fazendo? Será que pode não me agarrar enquanto durmo? — Salta para longe e se levanta.

— Quem tentou me agarrar foi você. — Sorrio satisfeito com seu rosto corado. — Caso não tenha percebido, nem me movi.

— Mentiroso. — Bate os pés.

— Você tenta me desvirtuar, e coloca a culpa em mim?

— Essa barraca aí, deixa vem claro quem ia desvirtuar quem. — Entra no banheiro.

Salto da cama e a sigo.

— Isso é divertido.

Se vira para me encarar.

— Será que pode não me seguir?

— Estamos presos em um avião que só tem um banheiro, também quero me cuidar. — Sinalizo para o meu pau duro.

— Patético.

— E você é um tesão. — Rebato, ligando o chuveiro e entrando na água ainda fria.

Notando seu interesse mal disfarçado, acaricio meu pau, gemendo com o pensamento dela de joelhos me chupando.

— Desprezível.

— Está gostando da vista, aposto que sua buceta está molhadinha pronta para ser fodida.

— Nos seus sonhos.

— Seu que essa boceta gostosa está doida para ter alguma ação. — Ignoro seu comentário.

Eduarda é como um gato, ela arranha sempre que pode, e não diferente, eu devia saber que meu comentário desencadearia uma reação.

2 - Dominic -  Máfia Vermelha - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora