Prólogo

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Amores estou deixando postado só o prólogo, o livro só depois que terminar o Dimitri.
Espero que gostem.

Dominic

Dominic

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Dominic

Passado

***

Rio de Janeiro

Sempre que preciso de um bom tempo venho para o Brasil, esse lugar é um paraíso na Terra, praias bonitas, mulheres lindas usando pequenos biquínis. Tudo o que um homem precisa, uma bela praia com belas mulheres desfilando, claro que as últimas têm toda a minha atenção.

Estou em um quiosque na praia de Copacabana, usando short e sem camisa, exibindo as minhas tatuagens, enquanto tomo uma água de coco e reparo na mulher loira com roupas de ginástica que corre em direção ao quiosque, quando chega, sorri e conversa com o atendente, que imediatamente entrega-lhe uma água de coco.

— Muito movimento? — Pergunta ela.

— Mais ou menos, as pessoas não costumam começar segunda-feira correndo. — Responde.

Presto atenção na conversa de ambos, agradecido pela primeira vez, por meu pai ter obrigado meus irmãos e eu a estudar outras línguas.

— Devem estar com a ressaca do fim de semana. — Bufa.

— Ninguém é tão dedicado como você. — O homem ri.

— Meu trabalho exige, não é fácil uma mulher chegar aonde cheguei. — Diz. — O BOPE não é um lugar fácil para mulheres.

Não faço ideia do que seja um BOPE, mas sou grato a ele por a obrigar a se manter em forma, essa mulher é uma deusa.

— Os turistas não estão animados. — Diz, e sei que estão se referindo a mim.

— Pelo sotaque é russo, acredita que ele pode ser algo? Olhe as tatuagens e cabelo.

A mulher ri.

— Tatuagens são comuns, não se deve julgar alguém por isso.

— Não tenho culpa se ele manda essa vibração perigosa.

— É um ponto discutível, às vezes só estão tendo um mau dia ou a frieza é comum em seu país.

Quero rir do jeito dela, o homem está certo, normalmente as pessoas tendem a sentir quando estão diante de algum perigo, o problema é que algumas delas preferem mentir para si mesmas e pensar que é loucura, quando, na verdade, deveriam estar correndo por suas vidas.

— Fiquei sabendo que o traficante fugiu para outra comunidade. — O homem muda de assunto. — Os moradores em não estão cooperando?

— Não, todos tem medo, não julgo, essa cara parece fumaça.

— Deve tomar cuidado, não vai querer estar em sua mira. — Avisa o homem, com um aceno de cabeça ela se afasta e senta em uma mesa. Sem resistir a tentação me levanto e vou até sua mesa.

2 - Dominic -  Máfia Vermelha - Livro 2Onde histórias criam vida. Descubra agora