The New Photographic Essay

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hey pessoas, como estão ?
Só para que tenham um entendimento um pouco mais aprofundado, gostaria que olhassem o trailer da Fic. Vou postar o link no meu twitter.
Trata-se de um assunto um pouco delicado, na minha opinião. Talvez vocês tenham uma noção logo após ver o trailer.
Agradeceria muito, se cada um mandasse sua opinião, pode ser pelo twitter ou por aqui mesmo. (@fckjaguar)
Quero agradecer a Kath por me ajudar a desenvolver esta Fanfic OBRIGADA MEU AMOR.
Eu espero que realmente gostem, que comentem bastante ao decorrer da historia. É muito importante que eu saiba o que acham <3
Este capitulo é pequeno, porém contém alguns detalhes importantes..
Sem mais delongas, enjoyy.

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Dizem que quando você está a um fio perto da morte, exatamente minutos antes de fechar os olhos, o seu subconsciente libera automaticamente tudo o que aconteceu em sua vida; um filme passa na sua cabeça, e você se prende à momentos, lembranças de cada minuto notório que se passou. Até o minuto real torna-se apenas um (...) Passado.

Lauren Jauregui's Point Of View

As ruas de Nova Iorque são sempre muito bem movimentadas, pessoas andam de um lado para o outro apressadas, como se estivessem em uma maratona. Observo tudo atentamente antes de retornar ao trabalho. As modelos estavam em um intervalo de 10 minutos, tempo necessário para eu escolher a próxima lente a ser usada e estralar os dedos que já doíam as falanges. O barulho de batidas na porta interrompeu o meu ritual de alongamento das mãos.

- Céus... - Revirei os olhos contando até dez e respirando fundo, logo minha expressão facial foi suavizando assim que vi Normani, minha assistente e melhor amiga, dirigindo-se até a porta primeiro que eu.

Odiava ser interrompida durante meu trabalho. Perdia totalmente o foco. Para achar o ângulo certo e atingir a qualidade estipulada pelo cliente era necessário entrar em um transe íntimo de concentração extrema, sem ruídos ou vozes.

- Do que se trata? - perguntei antes da morena estar próxima a mim. Me mantive com os olhos fixos nas modelos e com a câmera em mãos.

- É um novo ensaio Laur, deixaram todos os contatos possíveis caso você aceitasse e também... - A morena segurava um papel escuro. - O valor oferecido pelas fotos.

Depois de alguns segundos de raciocínio desconfiado, desviei minha atenção para a morena. Entreguei minha câmera para a mesma e logo em seguida peguei o papel escuro que continha alguns números. Arregalei meus olhos ao ver a quantia a ser dada pelas fotos.

- Quem querem que eu fotografe? Megan Fox? - Normani e eu caímos na gargalhada, ela se afastou indo em direção a bancada que havia ali, retornou com a sua agenda em mãos, com a caneta deslizando rapidamente pelas folhas, pronta para encaixar o ensaio o mais rápido possível.

- Esta semana você tem exatamente... Cinco ensaios. - Normani falou ao checar a última folha escrita da agenda. Respirei fundo uma, duas, até quatro vezes pensando no cansaço que todo aquele trabalho daria. No mínimo eu teria de tirar um mês de folga após fotografar 3 campanhas delicadas, 2 ensaios artísticos e, mais essa nova surpresa que se apresentava com um valor inegável.

- Nós! - Apontei para a morena e logo em seguida para mim. Normani como minha assistente, era uma segunda LJaregui. Em menos de um mês no estúdio ela havia aprendido tudo o que eu a ensinei. Se eu não tivesse amor próprio, diria até, que ela fotografando é muito melhor que eu.

- Não vamos ter nenhuma folga? - Perguntei massageando minhas têmporas já doloridas.

- Tecnicamente não. - Disse folheando a agenda novamente.

- Então quer dizer que vamos trabalhar até sábado? - Mordi os lábios inquieta e fingindo uma falsa cara de dor, habitual de quando algum assunto invadia o meu espaço de descanso sagrado. Amo fotografia, as belas modelos e, é claro, o dinheiro, mas nos últimos meses, o único lugar que eu tenho ficado é meu estúdio. A diversão tornou-se um hobbie esquecido na minua rotina, onde antes estava no topo, quase ao lado do trabalho.

- Sim, meu amor. - A morena se aproximou para então beijar minha bochecha - Ninguém mandou ser a segunda melhor fotógrafa de Nova Iorque.

- Por que a "segunda"? - Fiz aspas com os dedos arqueando umas das sobrancelhas

- Porque a primeira, sou eu. - Normani soltou um beijo no ar enquanto corria para outro lugar antes que a almofada que joguei em sua direção a atingisse.

- Bom, já que vou trabalhar até sábado, preciso avisar Vero que não vou aparecer na empresa esta semana.

Verônica, minha melhor amiga e atual vice-presidente da Jauregui's Enterprise, empresa da família, era uma das pessoas que eu mais amava e confiava no mundo. Junto à Lucy, que formava o nosso "trio infância".

Voltei ao trabalho e finalizei o terceiro dia de ensaio para a campanha de verão da Calvin Klein com muita champanhe - e cantadas de algumas modelos, que apesar de exaustas, jogavam-se ora discreta ora indiscretamente para mim. Após todas irem embora, joguei-me nas almofadas espalhadas pelo carpete do estúdio, peguei novamente os papéis da proposta desconhecida e tentei analisá-los, tarefa que tornou-se difícil quando o remetente estava em anônimo, as iniciais da empresa pareciam comuns ou até mesmo coincidentes com alguma outra firma, e o telefone para contato tinha o DDI de Chicago. Nenhum bilhete de indicação. Nenhuma referência à algum encontro no passado. Aquilo estava realmente estranho. Ouvi Normani aproximando-se das almofadas junto com Electra, que esfregava-se entre suas pernas e cheirava tudo o que via pela frente.

- Ela está sentindo a sua falta, Laur. - Mani sentou próximo à minha cabeça com Electra em seu colo, rapidamente a cachorrinha pulou em meu peito e cheirou todo o meu rosto.

- Eu sei, eu também sinto falta dela. - Acariciei Electra que agora estava aninhada em meu pescoço. - Mas Mani, você não achou estranha essa última proposta de trabalho que recebemos? O cliente não é conhecido ou indicado, o telefone para contato é de Chicago, a carta não faz referência nem sequer ao ramo da empresa ou a temática do ensaio! - Despejei toda a minha desconfiança de uma vez nela, antes de ser interrompida por mais um "você está paranóica".

- Eu não vou mentir... Achei um tanto misterioso. Eles devem ser alguma multinacional de renome e não querem tumulto em cima do assunto. E com certeza conheceram o seu trabalho por indicação, Laur!

- Como eu irei fotografar algo que não sei o que é? Que não trabalhei no tema? Eu não sou uma máquina, você sabe! - Reclamei incomodada. Um artista não consegue ser imposto, não conseguimos cumprir ordens precisas e imediatas. A mente que detém a arte, detém também de um fio de raciocínio mais longo e menos pratico.

- Tudo bem, tudo bem, então eu irei ligar amanhã para o telefone deles e pedir para marcarmos uma reunião, o que você acha? - Normani falou. Em uma das suas melhores soluções para não perdemos o dinheiro que entraria.

- Um jantar no Aquavit. - Aconselhei. Ela assentiu e levantou-se deixando-me apenas com Electra dormindo e meus pensamentos.





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Espero que tenham gostado <3

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