28 de Abril de 2016 - II
Zoey
" Vais abrir-me a porta, ou não? " levantei-me da cama irritante e caminhei até à porta, trancando-a com mais uma volta. " A sério? Vais ficar chateada eternamente? Estas a ser ridícula Zoey! "
Revirei os olhos assim que ouvi a porta ser destrancada, sentei-me na cama novamente e cruzei os braços encarando a porta fixamente, assim que a mesma abriu desviei o olhar para a grande janela ao meu lado. Porque raio ele tem de invadir o meu espaço? Sentou-se ao meu lado na cama e suspirou pesadamente.
" Desrespeitei-te, mais e dai? Tínhamos acabado, tu foste para a casa da pessoa que eu mais odeio. Porra, tinha a casa da Marie e do Louis, porque é que escolheste a casa do Liam? " pousei as mãos nas minhas pernas e olhei para a parede branca, suspirei tal como ele à segundos atrás. " Não fui o único a errar... "
" Mas eu não fiz nada, eu não me meti na cama com ninguém como tu. " sussurrei sentindo as lágrimas picarem os meus olhos. " É horrível saber, que não me respeitas nem um pouco. "
agarrou a minha mão entrelaçando os nossos dedos. " Eu estava bêbado, eu não tinha controlo nas minhas ações. "
" Vai ser sempre assim? Vais embebedar-te, vais para a cama com alguém, vais trair-me e depois vais culpar a bebida? " larguei a minha mão da sua. " Eu não quero discutir mais, okay? Eu só quero que tenhamos um tempo em paz, quero que estejamos bem por um tempo, estou farta destas discussões, sabes? " limpei as lágrimas. " Eu não quero estar sempre assim contigo, Zayn. "
envolveu o meu ombro com o seu braço, puxando-me para perto dele. " Desculpa. " beijou o topo da minha cabeça. " Eu sou um idiota. "
" Pelo menos tens noção disso... " deu uma ligeira gargalhada, levantou a minha cabeça. " Nunca mais o voltes a fazer. " pedi num suspiro.
" Não posso prometer, uma coisa que não consigo cumprir. " revirei os olhos. " Contenta-te com o: vou tentar. " pediu, dei um sorriso fraco e assenti.
Juntou os nossos lábios num beijo calmo, levei a minha mão até à sua nuca aprofundando mais o beijo. O meu corpo foi lentamente deitado na minha cama, recebendo segundos depois o calor do seu em cima do meu, passei as mãos pelos seus cabelos puxando-os sem o magoar.
[...]
Os nossos corpos movimentaram-se em sintonia, enquanto que no quarto apenas o som das nossas respirações pesadas e alguns gemidos, se ouvia no quarto. Agarrei os lençóis da cama com força, e tombei a cabeça para trás ao senti-lo ir mais fundo dentro de mim. Não queria de todo gemer alto, por isso mordi o meu lábio inferior tentando controlar os gemidos que se formavam na minha boca. Arqueie as costas e desta vez deixei os gemidos escaparem, o seu corpo caiu em cima do meu acabando por rolar para o meu lado na cama, puxou-me para perto do meu corpo abraçando-me.
as pontas dos seus dedos, passaram pelo o meu braço arrepiando-me. " Ainda estas chateada? " indagou virando-me totalmente para mim, fechei os olhos negando. " Eu amo-te. " sussurrou junto dos meus lábios. O meu coração pareceu acelerar apenas com a simples palavra, o facto de ele o dizer poucas vezes, torna isso especial, porque sempre vai parecer a primeira vez que ele o diz.
Sorri levando a mão à sua e acariciando a mesma, juntei os nossos lábios mais uma vez neste dia, mas desta vez de forma mais calma e apaixonada. Coloquei o meu corpo sobre o seu, recebendo as suas mãos quentes nas minhas costas, sorri tal como ele contra os seus lábios, e lentamente separei os nossos lábios mordendo o seu inferior. Cruzei os braços em cima do seu peito e encarei os seus olhos castanhos, que mesmo sendo uma cor comum, não deixa de ser a cor mais bonita. Até a porra do sinal no seu olho, é bonito e torna o seu olhar único.