t r i n t a e o i t o

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  Feliz Dia das Mães a todas as mamães e futuras mamães do mundo! E VÊ SE NÃO ESQUECE DE ABRAÇAR A SUA E DIZER O QUÃO ESPECIAL ELA É.

[trinta e oito] "legal"

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[ d e a n ]

O Castiel beijou-me.

O Castiel beijou-me.

O. Castiel. Beijou-me.

O Castiel beijou-me!

O CASTIEL BEIJOU-ME!

Ele beijou-me, caralho!

Talvez eu deva mexer os lábios?! Sim, suponho que sim.

E fechar os olhos?! Sim, isso seria bom.

Antes de fechar os meus olhos, ainda consigo ver o Cass a fazer um sinal à Julie para ela ir embora e não consigo evitar sorrir contra os seus lábios.

Segundos depois, ouço o barulho da porta da frente bater e o meu homem afasta-se de mim.

Não consigo esconder um sorriso, enquanto o encaro.

"Estava... Uh... Sujo." Ele murmura baixinho, de uma maneira completamente adorável.

"Sim, foi isso." Ironizo, rindo, ao ver as suas bochechas rosarem. "Estava com ciúmes." Acuso.

"Não estava não. Pff." Cass diz, revirando os olhos.

"Estava, sim. Admite!" Insinuo e levanto-me, apontando para ele com um dedo, como um menino pequeno.

"Não estava não!" Ele resmunga e levanta-se também.

"Estava, sim! Estava, sim! Estava, sim! Estava, sim!" Repito várias vezes, continuando a apontar para ele, enquanto rio.

"Como quiser, camelo." O meu companheiro de casa reclama e cruza os braços contra o seu peito.

"Estúpido." Resmungo, cruzando também os braços contra o meu peito.

"Idiota." Ele cospe, descruzando os braços.

"Cavalo." Digo e descruzo também os braços, imitando-o.

"Não tem pães para ir fazer?" Ele pergunta, cruzando, novamente, os braços.

"Tenho." Respondo e deito a língua para fora, ao mesmo tempo que reviro os olhos.

"Legal." Castiel resmunga e abaixa-se para se sentar no sofá, mas eu agarro o seu pulso, puxando o seu corpo para o meu.

"Legal." Repito, pousando uma mão na sua cintura.

"Legal." Ele retruca e um pequeno suspiro escapa pelos seus lábios, ao ver a proximidade dos nossos rostos.

"Legal." Sussurro, raspando o meu nariz no seu, à medida que me aproximo cada vez mais.

O Castiel não recua ou resmunga, por isso, eu apenas tomo como uma iniciativa para juntar os nossos lábios de novo. Ele logo corresponde, fazendo-me crer que fiz a decisão certa ao beijá-lo.

"Legal." Consigo ouvi-lo murmurar contra os meus lábios, antes de cairmos ambos no sofá.

As suas mãos caminham pelas minhas costas, acabando por subir até ao meu pescoço e ele as descansa lá, por uns segundos.

E, neste momento, eu sou o homem mais feliz do mundo.

"Legal." Sussurro, deslizando os meus lábios até ao canto da sua boca.

"Então, vai embora." Ele reclama e eu sinto as suas mãos a fazerem um pouco de força contra mim, estranhamente não a empurrar-me, mas a empurrarem-me contra ele, o que contraria completamente o que acabou de dizer.

[ c a s t i e l ]

Agora, eu apenas desejava não ter hormônios.

"Então, vai embora." Peço, desesperadamente, sabendo que, se ele ficar por mais algum tempo, eu irei fazer algo que eu não quero — mas que, ao mesmo tempo, quero mesmo fazer (E NÃO, NÃO ESTOU A FALAR DISSO, OK? ESTOU APENAS A FALAR DE... FICARMOS NO SOFÁ, VENDO O SHREK OUTRA VEZ E O DEAN ATRASAR-SE PARA O TRABALHO!).

As minhas mãos pressionam-se instintivamente contra ele e eu amaldiçoo-me mentalmente por isso.

"Vou mesmo." Dean murmura, afastando-se de mim, com um sorriso, e eu agradeço-lhe — mas o odeio ao mesmo tempo — mentalmente.

"Legal." Resmungo e sento-me no sofá; arrumo a minha camiseta e tusso para clarear a minha voz.

"Legal." O cara-de-camelo retorce, pegando suas chaves de casa, em cima da mesa da sala.

"Legal." Digo, um pouco mais alto, enquanto o mesmo sai da sala.

"LEGAL!" Ele berra e o barulho da porta da frente fechando-se é ouvido.

Pego no controle da televisão, ligando-a num canal aleatório, enquanto me afundo no sofá, sem conseguir esconder um sorriso. "Legal." Murmuro para mim mesmo.

Marry You ➸ destiel versionOnde histórias criam vida. Descubra agora