Lorenzo Alexander Thompson III precisa assumir seu lugar como rei, mas antes ele tem que se casar. Para isso quinze garotas membros da província são Convocadas para terem a chance de se casarem com o príncipe e chegarem a coroa, mudando completament...
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Meu coração batia acelerado e simplesmente não conseguia fazê-lo voltar ao normal. Era uma situação estranha. Eu não queria aquilo, mas as mesmo tempo queria. Não tinha lógica, eu sei.
Era como se algo dentro de mim quisesse isso, ou melhor, quisesse Alexander. Mas então vinha o pensamento de: Isso não é para você, pare enquanto é tempo.
Seus olhos ainda estavam em meus lábios e vi quando ele se aproximou mais. Uma de suas mãos pousou na minha cintura, fazendo um arrepio percorrer meu corpo no mesmo momento. Alexander se curvou um pouco para frente e sua respiração ficou mais perto do meu rosto. Seu cheiro meio amadeirado me atingindo em cheio.
— Alteza? — Chamou de repente uma voz grossa.
Foi como se tivesse levado um choque. Me afastei rapidamente de Alexander e olhei para uma das árvores do jardim, fingindo estar concentrada nela.
— Sim. — Ele respondeu ao homem que devia ser um dos guardas, já que usava uniforme com o brasão do palácio no lado esquerdo do peito.
— O rei pediu para que lhe chamasse ao escritório. — Explicou.
— Aconteceu algo? — Questionei preocupado.
— Não sei dizer senhor. — O guarda confessou.
— Bom, é melhor eu ir. — Se virou novamente para mim – Vamos Mabel? – Ofereceu-me seu braço.
O aceitei rapidamente e começamos a andar de volta ao palácio. Passamos pelo tal guarda, que sorriu de canto para mim. Desviei meus olhos e apertei um pouco o braço de Alexander. Guarda ousado!
— Me desculpe. Queria tanto leva-la a um lugar. — Comentou visivelmente pesaroso.
— Você não tem culpa... Coisas de príncipe. — Brinquei rindo baixo para aliviar o clima.
— Sim... Coisas de príncipe. — Concordou suspirando.
Ele parecia cansado. Bem cansado. O que me deixou com o peito um pouco apertado. Não devia ser fácil estar em seu lugar. Eram muitas coisas a fazer, afinal logo Alexander comandaria Thompson e isso era importante.
— Sabe... Você pode me chamar outro dia. — Sugeri piscando para ele assim que me olhou novamente.
— Vou pensar nisso. — Comentou pegando minha mão e a beijando.
Já estávamos parados em frente à porta do meu quarto. Nos encaramos por alguns minutos e então seu rosto se aproximou novamente do meu, mas ao contrário do que queria, ou não, seus lábios pousaram em minha testa, em um beijo demorado. Em seguida cheirou rapidamente meus cabelos e então se afastou sorrindo.
— Obrigado pela companhia. — Agradeceu ainda sorrindo.
— Depois a gente decide o preço. — Brinquei fazendo ele rir.