Capítulo 17

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Quando chegamos no quarto do hotel que Charles havia se hospedado, Charles me olhou meio desconfiado e eu estranhei seu comportamento.

- Não gostei do jeito que seu cunhado estava lhe tocando, quando cheguei no hospital fiquei sem palavras. - Ele disse com um tom grosseiro me encarando.

Fiquei o encarando por alguns segundos e por fim achei uma resposta.

- Eu só estava nervosa com tudo isso. - Respondi e ele me abraçou.

- Eu sei, mas agora estou aqui querida, com você.

- É. - Disse meio sem graça.

Ele está com ciúme? Sério?! Ou é posse? Ele nunca havia ficado assim. Com certeza devia ser posse.

Nós nos beijamos e ficamos lá no hotel, com pouco tempo depois que eu me recompus compramos um presente para o bebê da Amanda e voltamos para o hospital.

Ao chegar na porta do hospital, encontramos o Adam.

Ele olhou para mim e sorriu, mas logo seu sorriso lindo e amável se transformou em olhos furiosos quando ele se deparou com Charles ao meu lado.

Por um segundo eu parei de respirar.

- Olá Adam. - Falei sem olhar nos seus olhos e constrangida pela presença de Charles ali.

- Olá Elizabeth. - Ele respondeu seco.

- Esse é meu noivo Charles. - Falei sem pensar muito bem.

- Então esse é o famoso amigo de que você tanto fala querida? - Charles diz estendendo a mão para o Adam.

- Sim é ele.

Adam me olhou furioso mais sorriu tentando ser amigável. Ele olhou pra mim com um olhar como se dissesse "depois do beijo e das flores você está aqui com ele?".

- Já viu o bebê? - Perguntei tentando quebrar o clima tenso, mas foi em vão.

- Sim, eu já vi. Mas... E você Charles, chegou hoje? - Adam perguntou meio sarcástico.

- Sim. - Charles respondeu.

O clima estava começando a ficar muito estranho ali.

- Vamos Charles?- Disse o puxando. - Até mais Adam.

- Até mais Elizabeth, vamos nos encontrar a noite, mostrar a cidade a Charles. - Disse me encarando. - Vamos comemorar o nascimento do bebê.

Senti vontade de mata-lo. Oque ele estava fazendo? Oque queria com isso?

- Gostei, adoraríamos né Querida? - Charles perguntou me fitando.

- Sim. - Falei sem graça.

Fiquei ali olhando ele que estava com um sorriso sinico no rosto. Depois de um tempo ele foi embora. Odeio quando ele é sinico.

Respire fundo antes de entrar na sala que a Amanda estava. Entrei e entreguei o presente a ela. Ficamos um tempo jogando conversa fora.
Mas eu não tirava o Adam da cabeça...

O Acaso PerfeitoOnde histórias criam vida. Descubra agora