Lila - Meu anjo, minha salvação - DEGUSTAÇÃO

Capítulo 4 - 1• parte

— Vincent!

— Vincent? Quem?

— Obrigada por ter me trazido. — me soltei dela e entrei.

— Blood preciso conversar com você! - Noemy cruzou os braços levantando seus seios e me dando uma boa visão das sua tetas siliconadas.

— Outro dia, boa noite. — apoiei em Lila para bater a porta em sua cara.

— Por que você sumiu hoje?

— Só precisava esfriar a cabeça. — cambaleio até o sofá e tiro minhas botas pretas.

— Você é meio estranho. — Me virei pra ela bem na hora em que o vento bateu em seus cabelos castanhos, ela está com as mãos na cintura fina e vestia uma camisa minha com uma cueca samba canção.

— E você é linda, eu fico louco em sua presença, ainda mais nua.

— Blood! — Levanto do e me aproximo dela.

— Você me deixa louco, esse seu jeito inocente me faz desejá-la ainda mais. — enrolo uma mecha do seu cabelo em meu dedo .

— Blood! — Lila se afastada de mim. — acho melhor você dormi aqui na sala.

Lila fugiu para o meu quarto como um cachorrinho assustado, me desequilibrei e cai contra o sofá e lá adormeci.

No meio da noite ouvi certos gritos, dei um pulo para cima e voei para o quarto, minha visão está meio borrada, abria a porta do quarto e lá estava, minha Angel gritando enquanto dormi. Caminhei até a cama e me deitei ao seu lado, assim que estava em meus braços seus gritos se silenciaram. 

— Odeio quando você bebe.

— Eu me odeio quando bebo. Sinto muito, mas quando te vi me descontrolei. — acariciei seus cabelos.

— Quem era aquela moça ?

— uma qualquer.

— Não parecia ser uma qualquer! — abracei mais apertando contra o peito e beijei topo da sua cabeça.

— para mim sim.

—  você está fedendo uísque e lugar sujo. — né afastei dela e me levanto.

— Vou tomar banho. — assim que entrei em contato com a água fervente, soltei um longo suspiro. Eu não acredito que cruzei a linha, deixei me levar pela bebida e falei coisas erradas a ela.

Já deitado ao seu lado depois de um longo banho, Lila está tagarelando sobre um seriado que está assistindo na Sony, em algum monto parei de escutar e me centrei no que teria que enfrentar amanhã, para falar a verdade, eu não estava preocupado comigo e sim o que eu poderia fazer. Deck, ou melhor, Dereck McBlack me tira do sério, qualquer dia ainda colocarei uma bala bem no meio de sua testa. Aquela irmã vadia dele também, ela não tinha culpa pelo marido e irmão que tinha, mas ainda sim era miserável, ruim com qualquer pessoa que ela considerava inferior a ela e sua família.

Quando estava começando neste meio, conheci Renalti, ele era um assassino apaixonado pela irmã do chefe, mas quem poderia afrontar o Deck? Bom, Renalti tento e conseguiu o respeito de tudo e de todos. Mas isso não i fazia menos merda, pra ser sincero não preciso de nenhum deles, poderia matar todos os 3 e ainda mijar sobre seus corpos, entretanto isso causaria uma pequena guerra, haveria tantos mortos que seria impossível esconder dos jornais.

— Blood.

— Que? — perguntei confuso.

— você está me ouvindo? — sentada na cama e olhando para mim.

— Estou sim.

— o que eu acabei de dizer? —

— É... É... Desculpe, mergulhei em pensamentos.

— Percebi. — voltou a deixar em meu peito, pela pouca luz, observei seus olhos violetas até eles fecharem e Lila mergulhar num sono profundo. Fiquei mais alguns minutos a observando, seu rosto perfeito, lábios rosados e nariz bonitinho. Eu estava completamente fodido, sabia que eu estava de joelhos por ela, faria qualquer coisa só para ver um sorriso em seus lábios.

A apertei mais forte contra o peito e adormeci.

(...)

Na manhã seguinte está sentado à mesa, Lila em minha frente tomando seu habitual suco de laranja e eu a observando.

— está sujo? — pergunta enquanto passa a mão pelo rosto.

— Que?

— Meu rosto está sujo? — quando entendo o que quis dizer, nego com a cabeça.

— Nada sujo!

— Então por que está me olhando assim? — as vezes me impressiono com sua inocência, eu aqui pesando em jogá-la nesta mesa e comê-la até desmaiar de tanto gozar, e ela pensando que seu rosto estava sujo.

— estou lhe observando, admirando da beleza. — ela corou, apertando suas mãos juntas, podia ver o sorriso se formando em seu rosto.

— Deixa eu tirar a mesa. — envergonhada se levanta e começou a ajuntar a louça. Peguei sua mão e a puxei para o meu colo, seu rosto a milímetros do meu.

— adoro quando você cora. — passei meus dedos em seu rosto, ela por um breve momento fechou os olhos, analisei seu rosto, toda vez que a admiro parece que é a primeira vez.

— Vincent. — sussurrou meu nome, enrolo uma mecha do seu cabelo sedoso ao redor do meu dedo.

— Você é tão linda. As vezes fico até impressionado.

— Vincent, isso não é certo. — ela tenta fugir do meu colo, mas meus braços a mantém.

— Nada disso é certo, mas você é. Você é como uma música, eu danço nela e cada vez mais fico obcecado.

— Vincent. — não entendi o por que seus olhos estavam marejados, sua mãos deslizou para o meu rosto, sua mãos é macia em minha barba rala.

— Deus que me livre ficar sem você, sem o seu carinho vou enlouquecer, jura para mim que nunca vai sair da minha vida!

— Mesmo que algo nos separe, você nunca vai perde esse amor.

— jura!

— Eu juro, mas você também tem que me prometer não me deixar e compreender todos meus traumas e manias. — puxo sua mão até minha boca e dou pequenos beijos.

— Enquanto você ficar aqui comigo e nunca vai perde esse amor. Sei que alguns não pode entender esse amar, mas é o que sinto, toda vez que você está comigo a parte ruim some. O Blood vai embora e só fica o Vincent.

— meu Vincent. — ela afirma, nossas testas estão juntas e sua boca há um sorriso.

— Minha Angel.