Capítulo 5 - 1 parte

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O vento gelada bate no meu rosto conforme eu caminhava pela floresta, joguei o corpo do desgraçado no chão enquanto eu cavava uma cova funda. O filho da puta tinha que ficar bem escondido, o governo não precisava de um inútil pregando as palavras de Hitler. Eu odiava todos aqueles que era nazistas e também fascistas, eu matava com a maior vontade do mundo e não economizava balas, facadas e pauladas, em alguns caso tive que matar na moita, e em outro, era ordenado que fosse sanguinário, que arrancasse a cabeça, cada pedido que sempre atendi com maior prazer. Não sou um assassino em série, mas gosto do que faço, esconde uma parte bem pior de mim. Eu poderia larga tudo, viver o resto da vida com a grana que tenho, deixado pelo escroto do meu pai, mas não, pouco mexia na sua Furtuna. Quando terminei já passava das 3 horas da manhã, agarrei a pá e sai de lá. O que aconteceu mais cedo neste dia ainda me atormenta, não acredito que ela só tem 15 anos, porra. Eu não posso tocar nela, não de uma forma sexual, ao chegar no meu prédio aí direto para o meu apartamento onde havia minha coisas, mas para minha infelicidade, Sebastian estava na minha porta, batendo com força.

— O que você está fazendo porra?  — Gritei  para ele, que se vira com um sorriso no rosto.

— Ai está você! — Me próximo dele e o pego pelo ombro.

— O que está fazendo aqui? São três horas da manhã.

— Queria falar contigo, e conhecer a Angel.

— Calado, vamos embora.

— Não! Elas estão chegando. — ele tenta se afasta e neste momento a porta de abre.

— Vincent. — Lila estava lá, pela segunda vez.

— Quem é Vincent? — pergunta Sebastian. — Então você é a Angel?

— Sebastian já está indo embora.

— Estou não, vim conhecer a Angel. — sons de salto batendo contra o piso. Ao me virar encontro duas meninas loiras e altas.

— Minhas amigas. — Sebastian entra no meu apartamento.

— Blood. — Uma das meninas me chama, já transei com ela.

Não disse não a ela, passei por Lila e agarrei o cigarro de maconha de Sebastian e o apaguei com meus dedos.

— Porra cara, na minha casa não. — o agarro pela blusa e o empurrei para fora. — Vá ter uma overdose fora daqui.

— Que caralho... — Corto ele batendo a porta. Já estou cansado do Sebastian, ele vive só nas drogas e bebidas.

— quem eram ? — Lila está com um olhar confuso. — Quando ele bateu na porta pensei que era elas... — murmurou enquanto olha para baixo, acompanhei seu olhar e vi o piso da sala de jantar com terra.

— Eu estava caçando, desculpe a demora. E por ter sujado o apartamento.

— Vai lá tomar banho, enquanto eu limpo.

— Não precisa limpar, amanhã chamo a empresa de limpeza. — me agacho para retirar meu sapato.

— Quem vai caçar de terno? — Pergunta Lila.

— esqueci de pegar minha roupa de caça e o meu amigo, Deck, convidou ultima hora. — Não era completamente mentira, eu tinha ido mesmo caçar, mas não era animais e sim humanos.

— Vá tomar banho, não precisa chamar ninguém, eu limpo. — se afasta e eu fujo para o banheiro antes dela fazer mais perguntas, ao sair do banho encontro minhas roupas na cama.

Thor estava no pé da cama me olhando, nesses últimos dias ele estava no veterinário, ele já era velhos precisava de acompanhamento do veterinário. Sigo paraa cozinha onde encontro ela tomado água apoiada na pia.

— você está chateado?

— Que? não! Por que estaria?

— Quando lhe disse que tinha 15 anos, pensou o que? — merda, tenho que manter afastado. Esse era meu pensamento na hora.

— Que ter não parecia ter está idade. Por que não me disse antes.

— se eu lhe disse provavelmente não me deixaria ficar!

— Eu deixaria você ficar, você é como uma filha para mim. — as últimas palavras me mataram por dentro, a única coisa que ela não era, é minha filha.

— E quando eu quiser deixar de ser sua "filha", para virar sua mulher? - ela deixa o copo sobre a pia e se aproxima, se concentra Blood.

— Lila, desde quando você quer se torna uma "mulher"? — a minha inocente e imaculada meninas, estava se mostrando algo.

— Eu fui ensinada que homens são uns demônios, não devemos acreditar neles e que sexo só para procriação. Mas com você, é diferente, não sei como, mas é.

— Lila, eu tenho 33 anos, eu tenho 17 anos amais que você.

— Eu não ligo.

— mas eu ligo, você é menor de idade e tem muito chão, vou fazer de tudo para que você comece a ter uma vida de adolescente. não vou te obrigar, mas darei todas as oportunidades a você, professores particulares e quem sabe no futuro possa cursa uma faculdade.

— Vincent.

— Eu não sou um homem bom e você é tão pura e inocente, não vou tirar sua inocência e deixá-la viver neste meu mundo maldito. Você merece mais! — eu estava com uma enorme dor no coração, entretanto não posso deixá-la achar que possamos ter um futuro.

— Mas eu quero só você!

— Mas eu não te quero desta forma. — isso a destruiu e me destruiu também, seus olhos se fecham por um momento. — Pelo menos até você completar os 18 anos.

— Jura?

— Juro. — ela se joga nos meus braços e me aperta forte, eu não deveria ter dado esperanças, mas também não podia quebra de uma forma tão brutal.

— Se não for você, não será mais ninguém. — acariciei suas costa e beijei o topo da sua cabeça. — Eu te amo.

— Eu também. —  Ela me puxou até nosso quarto, deitamos juntos e Lila comenta sobre um filme que assistiu, talvez não devesse ter falando para ela que tínhamos que esperar até os 18 anos e também antes de tirar sua inocência, queria que soubesse a verdade, que sou um monstro e mesmo assim ela ainda quisesse deitar-se na minha cama de outro modo, não iria negar.

— Você estava falando sério sobre os professores?

— Sim, mas só se você quiser.

— Lá onde eu estava antes, eram obrigatório a presença na sala de aulas. Eu gosto de estudar.

— Um dia vai me contar mais sobre "elas" e o "mundo divino"?

— Um dia.


Obrigada pelas 30 mil leituras, e não esqueça de curti a página do livro.

-Blood

Lila - Meu anjo, minha salvação - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora