Capítulo 5 - 2 parte

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O tempo passou rápido, as horas, dias, semanas e atÉ meses, quando vi já era o seu aniversario, isso significava um ano a menos. 16 anos, e mesmo assim tão linda e gostosa, mantenho minha promessa e não a desrespeitei, mantive meu pau ocupado com outras bocetas e tentei de toda forma não pensar nela ao gozar, eu não sabia ao certo o que ela gostaria de fazer, aliais, onde levar uma garota de 16 anos? Ao parque de diversões, a Disney, eu estava ficando louco e completamente confuso, não sabia ao certo o que fazer em relação a ela.

— Aonde você pretende levar ela? — Sebastian, estava ao meu lado, fumando um cigarro.

— Eu não sei.

— Leve ela para a Disney....

— Pensei nisso, mas e se ela for velha demais para ir a Disney,

— Cara, foi uma brincadeira, ela tem 16, leve ela para um bar e a deixe ter o primeiro porre.

— Duvido que ela vai querer bebe. — Sebastian estendeu um cigarro de maconha, mas recusei, desde que ela entrou na minha vida, eu reduzi drasticamente, sem drogas.

— Não cara, eu estou fora disso.

— Papa boceta de merda, só porque tem a virgem maria, não fuma um mais. — Mostro meu dedo do meio e puxo um cigarro.

— Pelo menos tenho para quem voltar para casa, e você? Não há nada e nem ninguém! — Sebastian era um caso estranho, ele nunca deixava ninguém perto o suficiente, vivia aqui no clube, fodendo, bebendo e brigando.

— Eu volto para mim mesmo, sem ninguém por perto. A única coisa que te invejo é que quando chega em casa, tem uma bela refeição caseira.

— Você pode jantar lá em casa, mas sem ficar bêbedo ou drogado. — Sebastian no mesmo instante apagou o cigarro de maconha e deixou de lado junto com o copo. — E também não fale nada que a assuste e coloco uma roupa normal, não quero que você a assuste com esse seu estilo de motoqueiro drogado.

— Mas eu sou um motoqueiro drogado!

— É, mas ela não precisa saber. — ele levanta as mãos em rendição e diz que vai se comportar. — As sete.

— As sete. — Saio do clube e vou direto para o centro, quero comprar algo para ela de presente, mas o que? Estaciono minha moto em frente a uma joalheria Cartier, deixando meu capacete em cima da moto, entro na loja.

— Em que posso ajudá-lo? — A moça morena, atrás da bancada de vidro, pergunta.

— Eu preciso de uma joia, presente.

— Qual a idade da moça de sorte?

— Ela vai fazer 16 anos. — ela solta um largo sorriso.

— Sua filha? — Eu odeio quando alguém presume que Lila é minha filha.

— Não, mas alguém especial.

— Certamente, o senhor tem algo em mente?

— Alguma coisa que se refere a um anjo, um colar de assas talvez.

— Só um momento. — Enquanto ela achava os colares, observei os anéis de casamento, se um dia eu me casasse com ela teria a joia mais bonita.

— Moço? — Volto minha atenção a moça que já na bancada de vidro continha diversos colares. Assim que bato o olho em um colar em questão, já sabia que seria esse, nem ao menos dei uma segunda olhada nos outros colares.

— Esse! — apontei para outra bancada, só havia esse colar na prateleira de vidro.

— Esse tem uma pedra de 5 quilates de rubi birmanês e 2 quilates de diamante, a corrente é de outro, assim como as assas. Valor da peça 20 milhões, certamente é uma peça muito cara para o senhor, talvez seja melhor escolher outra peça. — a jugar pela minha vestimenta, nada comparada ao demais de terno, ela seria bobo de pensar que posso pagar esse anel, mas mal sabia ela que isso não faria nenhuma cócegas em minha conta bancaria.

— Eu quero esta peça. Aonde está o gerente? — O gerente logo chegou atrás dela.

— Senhor Vincent, me desculpe, enviaremos a conta para o senhor, deixe-me pegar esta peça para o senhor. — A moça não sabia onde enfiar a cara, se afasto da bancada e logo eu estava com uma sacola que contia o colar.

— Obrigado.

— Peço desculpa, pela jovem, certamente será demitida. — Não digo mais nada, apenas me retiro, praticamente voo pelas avenidas até meu apartamento, eu havia saído hoje de manhã antes dela acordar, queria resolver meus negócios pendentes para poder passar a tarde com ela.

— Lila, cadê você? — gritei ao não encontrá-la na cozinha onde estava um maravilhoso cheiro.

— Estou aqui no banheiro. Corre aqui. — larguei a sacola em cima da mesa e corri para o banheiro esperando o pior, depois da última vez eu sempre estou atento.

— Está tudo bem? — perguntei antes de entrar no banheiro, ela gritou um sim e então eu entrei. Lila estava ajoelhada em frente a banheira tentando dar banho no Thor. Respirei aliviado que não era nada demais.

— Vincent, me ajuda aqui. — ela se afastou da banheira, seu cabelo escuro estava preso em um rabo de cavalo e sua raiz já estava loira, eu não gosto que ela pinte o cabelo de castanho, gosta da cor viva do loiro. Enrolei o cachorro na toalha e o peguei, ao colocar no chão Lila fechou a porta e sentou no chão. — Seja um bom menino e ganhe um biscoito. — Observei Lila secar o cão com o secador e quando abrimos a porta Thor fugiu para a cozinha a espera do seu biscoito.

— Como foi seu dia?

— O de sempre, por que você fugiu de manhã, antes mesmo de eu acorda. — Sentado na bancada da cozinha, como de costume observei ela cozinhar, não gostava da minha ajuda, quando se tratava de cozinhar, ela estava fazendo aluns cupcakes que viu na internet.

— Tinha coisas para revólver, não quis te acordar, pois era muito cedo.

— Sei....

— Hoje nos vamos jantar Sebastian, fiquei com dó dele, claro se você quiser eu posso dispensá-lo.

— Não precisa.

— Tem certeza que não quer jantar fora?

— tenho, nem é uma data tão especial assim. — Desci da banqueta e fui até ela, agarrei sua cintura e afastei seu cabelo, expondo seu pescoço, eu sei que não deveria, mas antes que possa me controlar, beijo seu pescoço, sinto seu corpo arrepiar.

— Como não, você está fazendo 16 anos.

— Será uma data especial quando eu fizer 18 anos, enquanto isso, será um ano a menos. — Me afasto dele e mordo meu lábio inferior para não dizer nada sobre isso.

Ela estava tão ansiosa quanto eu para os seus 18 anos...


Lila - Meu anjo, minha salvação - DEGUSTAÇÃO Onde histórias criam vida. Descubra agora