Capítulo 7

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POV--> VITORYA

Quando Crystal saiu de sua casa minhas pernas começaram a ficar bambas. Ela veio andando na direção do carro mantendo o contato visual que tinha comigo. Ela vestia um lindo vestidinho branco acima do joelho com mangas longas rendadas trazendo a renda até a clavícula da mesma, estava usando um sutiã preto que apareceu um pouco na parte rendada dando um contraste e um charme a mais pra ela. Seus cabelos estavam presos em um coque no alto da cabeça com uns fios pendurados na parte da frente descendo em paralelo com a linha de seu rosto. Ela estava perfeita. Naquele momento minha definição de perfeição se chamava Crystal Rose.

Ela caminhou até mim e parou na minha frente olhando para baixo meio sem graça por conta do meu olhar.

- Meu Deus... Crystal, você ta linda, muito linda – falei balançando a cabeça de um lado pro outro.

Ela levantou o olhar, e seu castanho pareceu faiscar quando entrou em contato com o negro dos meus olhos. Ela percorreu o olhar por todo o meu corpo e parou novamente sobre os meus olhos.

- Você também esta linda Victorya! – falou soltando um sorriso que eu acompanhei.

O silencio constrangedor permaneceu durante uns segundos até que eu me virei de costas e abri a porta do carona para ela:

- Entre Srta. – falei dando passagem para Crystal entrar no carro.

- Obrigada Victorya – ela entrou e eu fechei a porta.

Dei a volta no carro e entrei ligando o mesmo e dando partida para o meu apartamento. O caminho foi silencioso, de minuto em minuto ela cruzava e descruzava as pernas dentro do carro e meus olhos percorriam as mesmas com água na boca. Quando estávamos quase chegando puxei assunto, afinal ela não sabia onde iria ser o jantar e eu queria fazer uma surpresa. Virei para trás e peguei um lenço que estava no banco e estendi para Crystal que não entendeu muito bem e me olhou confusa.

- Coloque o lenço sobre os olhos Crys, o lugar é surpresa – falei soltando um sorriso de canto.

- Você não vai me sequestrar não né Vic? – ela falou brincando soltando uma risada.

- Você acabou de me dar uma ótima ideia – falei em tom de entusiasmo – mas não irei fazer isso – comecei a rir.

Ela pegou o lenço e se vendou e assim não demorou mais 10 minutos e já estávamos em frente ao meu prédio, desci do carro e fui abrir a porta pra Crystal que se apoiou em mim e desceu do mesmo. Dei a chave para o segurança que o levou para a garagem. Segurei Crystal pelo braço e a guiei até o hall de entrada apertei o botão do elevador e puxei conversa:

- Eu escolhi esse lugar porque queria ficar mais a vontade com você Crystal, sem ninguém pra atrapalhar as nossas conversar. – ela escutava a cada palavra segurando o meu braço – venha, o elevador chegou – entrei com Crystal no elevador e apertei o ultimo botão que dava no meu apartamento.

- Um elevador? Estamos em um prédio? – ela perguntou.

- Não tente estragar a surpresa Crystal – falei rindo.

Nesse momento o elevador parou e ele se abriu revelando o meu apartamento. Guiei Crystal até a sala e parei com ela em frente a mesa do jantar, posta com dois pratos, vela aromática, talheres, as taças e a comida em cima de um carrinho do lado. Caminhei e fiquei atrás dela a centímetros de distancia:

- O cheiro esta muito agradável – ela falou se referindo as velas.

Aproximei-me e toquei seu ombro e fui descendo a mão por toda a extensão do seu braço até tocar na sua mão, onde subi percorrendo o mesmo caminho até o nó da venda:

Mean To BeOnde histórias criam vida. Descubra agora