Mean To Be

Capítulo 45

POV-->Victorya

Crystal caminhou até os degraus da banheira retirando o hobbie. Subiu os mesmos lentamente e me chamou fazendo movimentos com os dedos.

- Você vai ficar aí parada?

Prontamente me coloquei a caminhar e me posicionei em suas costas na entrada da banheira, retirei minha calça enquanto ela fazia o mesmo com sua roupa intima.

Entramos juntas na banheira enquanto sentíamos a água quente em contato com nossas peles. Puxei seu corpo para perto do meu e a beijei com paixão sentindo sua língua serpentear sob a minha trazendo sensações que quase me esqueci que existiam. Suspendi seu corpo para que a mesma se sentasse em meu colo de frente para mim.

- Estou vendo que não perdeu o jeito com isso. – ela falou em tom provocante.

- Eu nunca perco.

Colei sua boca na minha fazendo-a arfar em surpresa.

Ficamos entre caricias e beijos quentes durante alguns minutos, não passou disso, estávamos matando a saudade, curtindo nossos corpos. Conversamos amenidades, rimos de histórias das quais estávamos relembrando. Naquele momento, ali na banheira, esquecemos toda a história turbulenta que estávamos vivendo, foram momentos difíceis que eu estava disposta a colocar um ponto final nisso tudo de uma vez por todas. Pensando nisso, decidi leva-la para a cama para que pudéssemos relaxar mais.

Levantei da banheira deixando que a água escorresse pelo meu corpo completamente despido recebendo um olhar de desejo da mulher abaixo.

- Vamos, vou leva-la para a cama.

Abaixei colocando as mãos em volta do seu corpo e suspendo o mesmo a pegando no colo saindo da banheira caminhando em direção ao quarto.

- Nossa, mas quanto romantismo, vai me deixar mal acostumada.

- É melhor você ir se acostumando com isso, porque daqui para frente isso aqui e mais outras coisas parecidas iram fazer parte dos seus dias.

Ela soltou um sorriso largo que provocou outro sorriso da mesma família em mim.

Soltei seu corpo vagarosamente em cima da cama deitando logo em seguida para a mesma se aconchegar junto a mim.

- Quero fazer uma pergunta, mas não sei se vou querer ouvir a resposta. – ela soltou acariciando meu peito carinhosamente.

Virei de frente para a mulher que me lançou um olhar inseguro, mas ansioso também. Passei a mão em seus cabelos fazendo um carinho em seu rosto passando o dedo por seus lábios.

- Faça...

- Se eu dormir agora mesmo quais as possibilidades de eu acordar amanhã pela manhã e te encontrar aqui?

Eu sorri com a pergunta besta e com o medo que a mesma tinha de que eu sumisse no dia seguinte.

- Olha, provavelmente eu não esteja aqui... – comecei explicando e a mesma tentou se soltar do meu abraço ficando um pouco furiosa.

- Eu não acredito que você vai fazer isso...

Coloquei o dedo sobre sua boca a calando no mesmo instante.

- Espere, você não me deixou concluir... – falei voltando a explicar. – eu provavelmente não esteja aqui porque terei uma reunião importante pela manhã, mas eu volto para almoçar com você. Você quer?