- Circo dos Horrores, seja Bem - Vinda" Aqueles olhos vermelhos me perseguem, nos meus sonhos meu maior temor" Zalgo
Pov Cherry
Acordei com a típica dor de cabeça de quem é arremessada contra algo, mesmo que eu não me lembra-se se isso de fato ocorreu.
Forcei meus olhos a se abrirem, mas não me mostraram nada além do breu ... Apenas o vazio.
Eu rezava para não ser o que estava pensando, ordenando meus braços a darem um puxão para frente, mas os mesmos foram impedidos.Maldição - praguejava mentalmente.
Eu estava amarrada como um animal, qualquer parte do meu corpo que pudesse se mexer estavam imóveis.Merda!
Não muito longe, talvez apenas quatro passos de distância, eu podia ouvir risadas animadas, palmas vibrantes, pedido por mais em fervorosos....À merda... Eu estou na porra de um circo.
O pavor começava a subir para minha cabeça, se arrastando do chão e enrolando meu corpo, causando o termo involuntário nas mãos, mesmo que eu me obrigasse a parar com aquilo.
Mas meus esforços de não chamar atenção não foram suficientes...-Vejam, ela acordou, finalmente! - A voz animadamente horripilante de Jack acalmou a plateia.
Maldito palhaço!
- À Seu filha da puta! - berrei - Quando eu sair dessa palhaçada reze para ficar vivo! - Eu não sabia como tirava coragem para falar tal coisa, mas reconhecia que aquela não era minha voz, aquele não era meu sangue que fervia como lava em minhas veias, não era eu que ameaçava a coisa que possivelmente poderia acabar com minha vida.
Jack deu um riso de animação, com seus passos vindo em minha direção de forma agressiva e algoz.
-Se não pode ser agradável, fique quieta - falou solenemente, arrancando o pano que beijava meus olhos.Diabos!
A luz que era de cegar, as múltiplas cores pareciam ter a missão de impedir meus olhos a se abrirem. Quando o desconforto não era mais insuportável, pude ver que a fonte de luz vinha de vários canhões. A plateia não passava de cadáveres mutilados e grotescos que pareciam ter se arrastado do túmulo, deixando a sujeira e sangue soltaram de suas mãos enquanto batiam palma fielmente, agradando o apresentador.
-Mas que... -
-À nananinanão, calada - o palhaço me deu um tapa no topo da cabeça, fazendo meus pulsos se serrarem, tentando me livrar das tiras de couro que as prendiam contra uma maca de hospital.
Quanto mais seus gestos eram para me manter quieta, mas meu sangue pulsava e minhas mãos caçavam para bater em algo. Eu tinha necessidade de acabar com aquela coisa.
- O que vamos usar? A roda de tortura? O candelabro flamejante? - Ele perguntava a plateias, que batiam mais palmas pela segunda opção - Mas para o preparo, vamos usar.... Isso! - Um canivete surgiu no meio de seus dedos, em tom prata brilhante.
Antes que eu pudesse gritar ameaças e exclamar o quanto meu corpo estava sedento para me vingar, senti algo passar por minha bochecha, com um líquido quente escorrendo segundos depois. A dor veio em seguida, o cheiro de sangue salpicava meu nariz, e pelo o que eu podia ver, causava prazer para Jack tal cheiro.
Seus longos e grotescos dedos vieram até mim, passando no sangue que escorria e levando até os lábios.QUE NOJO!
- Sangue real são os melhores, tão deliciosos - a risadinha macabra causou mais agito na plateia.
- O seu deve ser melhor ainda - a voz grossa, rústica como um animal e pitoresca, saiu da minha boca, enquanto todos os meus sentidos ou bom senso eram apagados com os segundos.
E a última gota da minha sanidade se foi quando quebrei as tiras de couro do meu pulso, finalmente me libertando. - Vou mostrar quem comanda o circo - soltei minhas pernas, enquanto todos da platéia, finalmente, se calaram.Oi CREPPYS
Desculpem a demora, mil perdões mesmo, mas agora eu voltei e voltei com tudo.
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Nigthmare Midnigth - Jeff The Killer
УжасыCherry manejava o violino e adorava música clássica, tocava Johann Pachelbel e lia Edgar Allan poe. Mas Impressionante como tudo pode mudar quando você se apaixona por um Serial Killer. Um amor entre uma humana e um creepypasta pode resultar em pe...