- Aí meu Deus - disse Bernardo dando risada - A garotinha ficou nervosa. Qual é? Fiz um favor pra você matando esse moleque. Ele não prestava pra nada mesmo. Ah claro, você amava ele, mas também amo o outro, viu ajudei você a escolher
- Eu vou te matar - disse.
Avancei pra cima de Bernardo, não sabia o que estava fazendo.
Estava acontecendo tudo tão rápido. Uma hora estávamos em pé, na outra já estávamos caído no chão.
Ao brilhou, olhei para baixo e vi uma adaga na mão de Bernardo.
Tentei me levantar e sair de baixo de mas não consegui.
- Não - gritou Patch.
Então o metal frio cortou a minha pele. A minha respiração falhou, arregalei os olhos.
Olhei para baixo e vi a adaga enterrada em meu peito.
Bernardo deu um sorriso vitorioso.
Tirei a adaga cravada do meu peito e gritei com a dor, joguei-a de lado.
Ele se abaixou chegando perto do meu pescoço.
Eu sabia o que ele iria fazer. Ele iria beber todo o meu sangue.
Aproveitei que ele está a destruído e peguei a adaga do meu lado e enviei com tudo em seu coração.
Bernardo arfou, surpreso.
Ele deu uma risada fraca.
- Você vai pro inferno - disse ele.
- A gente se encontra lá - disse empurrando a adaga para mias fundo.
Senti o peso de Bernardo aumento sobre meu corpo.O empurrei e me afastei um pouco.
Minha respiração ainda falhava e meu peito ardia.
Minha visão está a ficando borrada mais queria ver aquela cena. A cena de Bernardo morrendo, bem na minha frente.
Patch se abaixou do meu lado.
- Você tá bem? - perguntou.
Nao pude responder, logo tudo ficou preto.
Abri os olhos com dificuldade.
Logo uma dor insuportável veio.
Olhei ao redor e vi que estava no meu quarto.
Meu pai está sentado na beira da cama, com a cabeça baixa.
- Pai - sussurrei.
Mas na hora me arrependi, minha boca estava seca e minha garganta doendo.
Meu pai levantar o olhar e me encarou.
- Filha - disse ele vindo para mais perto de mim. - Que bom que você acordou. Estáva tão preocupado, aconteceu muitas coisas... Eu... Eu fiquei com medo de perder você.
Tentei dar risada.
- Pai eu sou imortal, não iria morrer -disse.
- Eu sei, mas se Bernardo tivesse bebido o seu sangue você não teria mais a cura e poderia morrer.
- Mas isso não aconteceu - disse - Isso já foi, é passado. Agora ele está morto.
Meu pai olhou pra baixo.
- Ethan... - milha voz falho.
-Eu sinto muito querida - disse ele - Você tentou o máximo possível, mas acontece.
- Não - disse, as lágrimas caiam sem parar - Não, pai, me diz que isso é um pesadelo, por favor.
- Também queria que fosse um - disse ele.
Comecei a chorar mais.
Não, não podia ser verdade.
- Quando... Quando vai ser o enterro? - perguntei com a voz falhando.
- Já foi querida - disse meu pai - Você está desacordada a quatro dias.
- Meu deus - disse - Anne? Como ela tá?
- Arrasada - respondeu.
- Aí meu Deus - disse soluçando - Tudo culpa minha, eu... Eu...
- Não querida não pensei assim...
- Me deixa sozinha - disse.
- Filha...
- Me deixa sozinha - gritei - Sai daqui.
Me pai se levantou e saiu do quarto.
Droga! Era tudo culpa minha.
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Inalcançável
AventuraMelanie Clark era uma adolescente de dezessete anos normal... Bom pelo menos era o que pensava. Em uma viajem da escola ela descobre outro mundo. O mundo dos sobrenaturais, onde todas as historias são verdadeiras. Algo muito estranho, que pode até...