Capítulo 28

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- Aí meu Deus - disse Bernardo dando risada - A garotinha ficou nervosa. Qual é? Fiz um favor pra você matando esse moleque. Ele não prestava pra nada mesmo. Ah claro, você amava ele, mas também amo o outro, viu ajudei você a escolher

- Eu vou te matar - disse.

Avancei pra cima de Bernardo, não sabia o que estava fazendo.

Estava acontecendo tudo tão rápido. Uma hora estávamos em pé, na outra já estávamos caído no chão.

Ao brilhou, olhei para baixo e vi uma adaga na mão de Bernardo.

Tentei me levantar e sair de baixo de mas não consegui.

- Não - gritou Patch.

Então o metal frio cortou a minha pele. A minha respiração falhou, arregalei os olhos.

Olhei para baixo e vi a adaga enterrada em meu peito.

Bernardo deu um sorriso vitorioso.

Tirei a adaga cravada do meu peito e gritei com a dor, joguei-a de lado.

Ele se abaixou chegando perto do meu pescoço.

Eu sabia o que ele iria fazer. Ele iria beber todo o meu sangue.

Aproveitei que ele está a destruído e peguei a adaga do meu lado e enviei com tudo em seu coração.

Bernardo arfou, surpreso.

Ele deu uma risada fraca.

- Você vai pro inferno - disse ele.

- A gente se encontra lá - disse empurrando a adaga para mias fundo.
Senti o peso de Bernardo aumento sobre meu corpo.

O empurrei e me afastei um pouco.

Minha respiração ainda falhava e meu peito ardia.

Minha visão está a ficando borrada mais queria ver aquela cena. A cena de Bernardo morrendo, bem na minha frente.

Patch se abaixou do meu lado.

- Você tá bem? - perguntou.

Nao pude responder, logo tudo ficou preto.



Abri os olhos com dificuldade.

Logo uma dor insuportável veio.

Olhei ao redor e vi que estava no meu quarto.

Meu pai está sentado na beira da cama, com a cabeça baixa.

- Pai - sussurrei.

Mas na hora me arrependi, minha boca estava seca e minha garganta doendo.

Meu pai levantar o olhar e me encarou.

- Filha - disse ele vindo para mais perto de mim. - Que bom que você acordou. Estáva tão preocupado, aconteceu muitas coisas... Eu... Eu fiquei com medo de perder você.

Tentei dar risada.

- Pai eu sou imortal, não iria morrer -disse.

- Eu sei, mas se Bernardo tivesse bebido o seu sangue você não teria mais a cura e poderia morrer.

- Mas isso não aconteceu - disse - Isso já foi, é passado. Agora ele está morto.

Meu pai olhou pra baixo.

- Ethan... - milha voz falho.

-Eu sinto muito querida - disse ele - Você tentou o máximo possível, mas acontece.

- Não - disse, as lágrimas caiam sem parar - Não, pai, me diz que isso é um pesadelo, por favor.

- Também queria que fosse um - disse ele.

Comecei a chorar mais.

Não, não podia ser verdade.

- Quando... Quando vai ser o enterro? - perguntei com a voz falhando.

- Já foi querida - disse meu pai - Você está desacordada a quatro dias.

- Meu deus - disse - Anne? Como ela tá?

- Arrasada - respondeu.

- Aí meu Deus - disse soluçando - Tudo culpa minha, eu... Eu...

- Não querida não pensei assim...

- Me deixa sozinha - disse.

- Filha...

- Me deixa sozinha - gritei - Sai daqui.

Me pai se levantou e saiu do quarto.

Droga! Era tudo culpa minha.

InalcançávelOnde histórias criam vida. Descubra agora