Capítulo III: Sam e Dean, confiáveis ou não?

165 9 0
                                    

Lebanon, Kansas

" - Ariel!! - Disse um homem, já de idade, com um doce e sarcástico sorriso. - Não fuja do seu amado pai.

Tudo ao meu redor começa a queimar, ouço gritos, lamentos, pessoas implorando por misericórdia, cinto a dor destes seres. O homem se aproxima de mim, com aquele sorriso que agora se tornou diabólico.

-- Querida, você não pode fugir de quem você é. - Falou fechando o rosto. - Mais cedo ou mais tarde tudo se revelará.

Sinto meu corpo queimar e uma gargalhada demoníaca ecoou por tudo a minha volta".

Acordo no pulo, foi de fato um sonho assustado, sento-me na beira da cama, observo o quarto ao meu redor, tudo tão diferente, um cama simples de solteiro, alguns objetos estranhos, tudo com um pequeno toque sofisticado.

-- Onde eu estou? - Me pergunto em voz alta.

-- Esta em minha casa! - fala uma bela voz masculina.

Olho em sua direção, aquele homem, escorado na porta, solta um breve sorriso.

-- Onde esta o...

-- Bem eu e meu irmão demos um jeito nele! - Falou o homem, era ele o cara da lanchonete.

Senti-me um pouco envergonhada, pois me lembrei de quando fugi.

-- Olha, peço desculpas, pelo restaurante! - Falei cabisbaixa.

Ele se aproximou lentamente, sentou-se ao meu lado na cama, olhou em meus olhos - pude ver como ele era lindo e solitário.

-- Não é necessário se desculpar! - Falou ainda olhando em meus olhos e com um doce sorriso. - Entendo que você estava com medo!

Ao finalizar esta fase, senti um toque de raiva, lembrei de tudo o que passará até o fato ocorrido, de fato àqueles belos homens não me causariam medo. Coloquei-me com dificuldades em pé, segui em direção a porta, mas meu corpo fraco não resistiu, foi se atirando ao chão. O belo homem além de lindo foi muito rápido, segurou-me antes que eu chego-se ao chão.

-- Onde é que a senhorita pensa que vai? - Falou comigo em seus braços, levantou-se e me colocou de volta na cama. - Você ainda esta fraca!

O Grandalhão entrou no quarto correndo.

-- Vocês estão bem? - Perguntou se aproximando de nós.

-- Sim, a espertinha aqui decidiu sair correndo, sendo que acabou de acordar! - Falou em um tom debochado.

O grandalhão riu por alguns segundo, puxou a cadeira para perto da cama, sentou-se.

-- Como se chama? - Perguntou de forma educada.

Eu hesitei, ainda não posso confiar.

"Tudo escureceu de repente, veio um feixe de memória, minha visão estava borrada.

-- Ora, ora... Se não é os Winchesters, os salvadores?! - Era aquela voz familiar, daquele doce amigo, que destruiu minha vida."

Voltei a mim, ainda estava deitada na cama.

-- Hei você está bem? - Os dois me questionavam.

Sentei-me de pressa.

-- Winchester - Gritei.

Os dois se encararam.

-- Diga seu nome, garota, não poderemos lhe ajudar se não disser. - Falou o grandalhão.

-- Eu estou procurando por John. - Falei olhando. - A menos que vocês o conheçam, não poderei lhe passar qualquer informação.

-- Me chamo Dean e esse é meu irmão Sam! - Se apresentou sorrindo. - Nós nos apresentamos, agora é sua vez, está bem?

Esse Dean era de fato muito persistente e bonito, não iria mudar nada se eu falasse meu nome.

-- Ariel! - Falei baixinho. - Satisfeito?

Os dois me observaram por alguns instantes.

-- Por acaso você sabia o que aquele "cara" queria com você? - Perguntou Sam - Não precisa se preocupar, pode contar para nós, iremos-lhe ajudar.

-- Afinal, foi à gente que lhe salvou dele. - Completou Dean. - Esta em divida conosco.

Eles tinham razão, me salvaram, cuidaram de mim, eram mais do que confiáveis.

-- Meu nome é Ariel e eu sou uma freira, do convento Santa Clara. Aquele maldito me persegue a um bom tempo, eu estou à procura de John Winchester, pois o nome dele esta no livro de minha mãe, dizia que ele poderia me ajudar. - Uma curta pausa, para recuperar o fôlego. - Desde então estou à procura deste maldito, mais não a Cristo que o ache, não sei, esse desgraçado vai voltar atrás de mim.

Os dois ficaram serio, me olharam com certo ódio, que logo se esfriou.

-- Quem voltará? - Perguntou Sam.

-- Aquele maldito. - Falei sem pensar. - Ou pior, o meu suposto pai.

Dean se levantou, andou em direção a porta e parou pouco antes de chegar.

-- Seu pai? - Perguntou-me

-- Nem tente, nem eu sei ao certo esta história. - Falei da maneira mais seria possível.

Os dois me olharam de maneira surpresa, de fato achavam que eu estava mentindo, mas com certeza era uma história muito confusa e difícil de acreditar.

-- Como assim? - Sam perguntou, com um olhar confuso.

-- Eu sei que é confuso, mas vocês têm que acreditar em mim, eu não sei quem ele é, só sei que ele mandava este cara atrás de mim.

Depois desta conversa meio estranha, os dois se retiraram do quarto, suponho que seja para discutir sobre mim e o que farão comigo, de qualquer forma não necessito da ajuda deles.

Quanto mais o tempo passa mais estranho é o rumo que minha vida toma.

"Não sei mais o que esperar desta vida maluca".

O Amor De Dean Onde histórias criam vida. Descubra agora