Capítulo VII: Ariel esta de volta!

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Lebanon, Kansas

-- Ariel você se lembra de algo? - Perguntou Sam pela terceira vez.

-- Já disse Sam, não lembro nem de ter passado todo esse tempo fora.

-- Esta bem, o importante é que você voltou e viva! - Falou Dean.

-- Mas tente se lembrar, qualquer coisa será muito útil. - Insistiu Sam.

-- Vou tentar! - Afirmei.

-- Chegamos! - Falou Dean tentando mudar a conversa.

Entramos e eu fui direto para o meu pequeno quarto e me atirei na cama.

-- De volta ao confinamento! - Falei transbordando sarcasmo. -- Até que senti saudades. - Sussurrei.

-- Ariel entenda que é para o seu bem. - Disse Dean escorado na porta.

-- É eu sei.

-- Não posso ariscar perder você novamente. - Disse ainda na porta. - Quero dizer a gente, eu e sammy...

Um clima estranho.

-- Tudo bem, já disse que entendo, posso dormir? - Perguntei fazendo sinal para ele sair.

Ele ficou meio sem jeito e se retirou encostando a porta do quarto.

"Dean esta estranho, idiota", pensei me virando para o lado, em questão de segundo o cansaço tomou conta do meu corpo e então apaguei.

"-- Abra seus olhos Ariel sinta o seu verdadeiro poder! - Disse uma voz estranha.

-- O que esta acontecendo. - Falei tentando abrir os olhos.

-- Não se preocupe vai ficar tudo bem!

Senti uma dor e tudo escureceu.

A porta de meu quarto estava aberta, levantei lentamente, andei até ela senti algo ruim, sai no corredor o quarto de Dean era ao lado do meu, decidi ver se ele estava bem.

Entrei no quarto e não tinha ninguém alem de muito sangue na cama dele, eu corri até a cama dele, de repente estava tudo normal a porta do quarto fechou, eu olhei rapidamente para a mesma e Dean estava lá, ele se aproximou lentamente, seus braços me envolveram em um abraço e senti seu rosto seus lábios se aproximando de mim."

Pulei da cama.

-- Ufa foi apenas um sonho! - Falei aliviada. - Credo, o que esse maldito está tentando fazer comigo?

Olhei para a porta e vi uma fresta, levantei e fechei-a.

-- Não vou deixar esse pervertido me tocar. - Falei voltando para a cama.

Acordei pala manha com muita fome, fui correndo para a cozinha, eu estava lá atacando um serial quando Dean entrou.

-- Que isso menina? - Falou.

Parei, senti meu rosto ficar vermelho, de fato eu parecia um urso faminto atacando, senti muita vergonha.

-- Desculpa. - Falei me levantando. - Vou comer no quarto!

-- Calma, eu estava brincando. - Falou segurando o meu braço. - Já me acostumei com você, ursa faminta!

-- Você é um idiota! - Falei arrancando eu braço de suas mãos, corri para meu quarto.

-- O que aconteceu Ariel? - Perguntou Sam assustado, mas eu nem respondi.

Entrei no quarto e fechei a porta.

-- O que esta acontecendo comigo? - Me perguntei cantando em minha cama.

Acabei de comer, mas senti vergonha de ir até a cozinha, eu sabia que ia encontrá-lo. Depois de algumas horas trancada no quarto, alguém bate na porta, descido não falar nada para que ele vá embora, ele insistiu em bater mais uma vez e depois não retornou.

Já era noite quando resolvi sair do quarto, estava tudo muito silencioso nem um sinal dos dois idiotas, fui até a cozinha e lavei meu pote do serial, comi mais um pouco afinal passei o dia inteiro trancada no quarto sem comer. Depois decidi procurar por eles, mas encontrei apenas um bilhete e um celular em cima da mesa na "sala", o bilhete dizia:

"Não quis incomodá-la, pois estava dormindo

Temos um caso em Idaho, eu estou te dando esse celular de presente tem todos os nossos números.

Tome cuidado, logo estaremos de volta,

Tente não devorar a casa inteira, Urso faminto!"

-- Aquele idiota! - Falei com raiva.

Ouço um som vindo do meu quero, corro para ver, mas não tem nada, volto até a sala e pego o celular.

-- Será que devo ligar? - Me pergunto. - Só para saber se eles estão bem?

-- NÃO. - Me respondi.

Senti algo ruim se aproximar, corri para o meu quarto e fechei a porta me atirei na cama, "O que foi aquela sensação", pensei. Deitei para o lado rezando para dormir logo, rezando que quando eu acorda-se e eles estivessem aqui. Aos poucos fui me acalmando e logo adormeci.

"-- Querida o mal esta mais perto do que imagina, você sabe que nós não devemos amar, o nosso amor é perigoso.

-- Quem esta ai? - Perguntei.

Estava tudo escuro, aos poucos uma luz branca se acendeu, era uma mulher, mas eu não a conhecia. De repente eu senti uma dor, senti um sangue escorrer pelas minhas pernas, um choro de um recém-nascido ecoou em minha cabeça, então eu vi Dean chorando e tudo se escureceu, senti o inferno em mim gritos e lamentos um homem segurou minha mão e então abriu minha barriga."

Pulei da cama assustada.

-- Mas o que esta acontecendo comigo? - Me perguntei.

O Amor De Dean Onde histórias criam vida. Descubra agora