Capítulo VI: O paradeiro de Ariel

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Seis meses depois

Alexandria, Luisiana

-- Bem mais um caso terminou! - Falou Sam. - Vamos partir ao amanhecer?

Dean não respondeu, ficou deitado na cama observando o teto, como se estivesse desligado.

-- Dean! - Falou Sam sentando-se ao lado do irmão. - Você esta bom, quer conversar?

-- Já se passaram seis meses, ela desapareceu. - Falou Dean ainda sem tirar os olhos do teto. - Eu disse Sammy, devíamos ter protegido ela.

-- Cara, você sabe que ela pode estar...

-- Cala a boca. - Dean interrompeu Sam.

-- Achei que você detestasse-a, Dean essa garota sabe se virar, como ela disse. - Falou Sam tentando confortar o irmão. - Vamos dormir, sairemos cedo amanha.

Telefone toca, Sam pula da cama e atendeu.

-- Alô! - Atendeu o celular ainda sonolento. - Ariel, sim eu Conheço, o que aconteceu?

Dean voou da cama arrancou o celular das mãos de Sam.

-- Ariel, onde você esta? - Disse Dean com uma voz muito preocupada. - O que hospital, como assim? - Dean congelou. - Pode me passar o endereço?

-- O que foi? - Disse Sam preocupado.

Dean desligou o celular, sentou-se na cama e ficou parado por alguns segundos.

-- Eles encontraram Ariel desacordada muito ferida. - Dean disse se levantando.

-- Onde você esta indo? - Perguntou Sam.

-- Vou para Wisconsin, ver ela! - Falou Dean pegando as chaves do impala.

-- Esta bem, vou com você! - Disse Sam se levantando.

Hospital de Wisconsin

-- Olá, estou procurando por Ariel? - Falou Dean para a recepcionista.

-- Ariel de? - Perguntou a mesma.

Dean já alterado.

-- Olha aqui minha senhora é uma garota de 1,60 aparenta ter uns 19 anos de cabelos laranjinha cor de fogo, Ariel é o nome dela.

Sam segurou Dean e sussurrou em seu ouvido.

-- Cara você tem que se acalmar!

-- Dean W.

-- Sim quem deseja. -Disse Dean se virando para a voz que lhe chamou.

-- Sou o Dr. Muller fui eu quem ligou. - Disse o Homem.

-- Claro, onde ela esta? - Perguntou Dean. - Como ela esta?

-- Sigam-me. - Disse o médico.

Ele entrou em um corredor a direita, pegou o elevador.

-- Bem foi algo estranho. - Disse o homem. - Eu estava indo para casa quando vi um brilho estranho na floresta, foi então que a encontrei estava muito ferida eu reanimei-a então ela disse apenas duas coisas, o próprio nome e o seu, foi difícil acha seu contato, mas consegui. Eu a trouxe para o Hospital e a tratei enquanto procurava por você, ela esta um pouco melhor, mas ainda esta em coma.

-- Mas o estado dela é grave doutor? - Perguntou Dean.

-- Chegamos. - Disse parando em frente à porta. - Bem ela esta melhor agora, não posso garantir nada, mas ela se curou bem rápido, apenas posso pedir que esperem os resultados dos exames.

O Dr. Muller abriu a porta e eles entraram no quarto, lá estava ela deitada na cama, mais pálida do que de costume.

-- Dr. Muller quanto tempo faz que você a encontrou? - Perguntou Sam.

-- Um mês. - Afirmou. - Bem vou ter que me retirar encontro vocês logo.

Dean se aproximou de Ariel, encostou sua mão na testa da garota.

-- Eu falei para você sua teimosa, disse para ficar no Bunker, agora esta aqui. - Falou Dean com um tom triste em sua voz.

-- Ela vai ficar bem Dean, não se sinta assim. - Disse Sam tentado confortar o irmão. - Vou buscar um café você quer?

-- Não. - Falou ele segurando a mão de Ariel.

Sete dias depois

-- Dean! - Sam fala sacudindo o irmão. - Acorda cara.

-- Ariel? - Disse Dean despertando.

Sam senta-se ao lado do irmão ao seu lado esta o Dr. Muller.

-- Escute Dean, você não acha que esta na hora de deixá-la partir, ela não vai acordar, sofreu sérios danos cerebrais, deixe-a partir. - Disse o Dr. Muller.

Dean se levantou, seus olhos estavam tristes, mas também com raiva, olhou profundamente para o médico e disse:

-- Escuta aqui, ela vai acordar, eu sei que vai.

Dean sentou-se e voltou a segurar a mão de Ariel.

-- Deixem-me sozinho, por favor.

-- Dean você mal a conhece, pare com essa obsessão.

-- Ela era minha responsabilidade, Sammy. - Disse Dean. - Agora saiam.

Eles se retiraram, Dean apertou a mão da garota.

-- Você tem que acordar Ariel! - Dean repetiu essas palavras cinco vezes.

Então entrou um vento pela janela Dean se levantou e foi fechar lá, um brilho fraco veio da garota, quando Dean se virou não havia nada. Sentou-se novamente e segurou a mão da menina, desta vez o seu aperto de mão foi correspondido só que mais fraco.

-- Dean. - Ariel tentou falar.

-- Ariel? - Disse Dean, seus olhos se alegraram. - Sammy. - Gritou.

Sam e o Doutor entraram no quarto.

-- O que aconteceu? - Disse Sam assustado.

-- Impossível? - Falou Muller assustado. - Como ela acordou?

-- Eu não sei ela simplesmente me chamou.

Sam se aproximou dos dois.

-- Ariel, você esta bem?

-- Um pouco. - Ela respondeu com sua voz ainda fraca.

A porta se fechou.

-- Como isso foi possível, esse encantamento é muito forte. - Falou Muller. - Eu te caçei durante meses, na verdade não era para você morrer, mas você não merece viver.

-- O que? - Falou Sam.

-- Eu estava esperando um momento certo, ia matar vocês três de uma maneira dolorosa, estão pagando uma boa grana pela sua amiguinha, mas quando a vi decidi que ia ser muito bom tortura-lá. - Falou ele.

-- Quem a quer? - Perguntou Dean.

-- Crowley, não me pergunte para que! - Disse.

Sam pulou nele, mas Muller o atirou longe.

-- Winchesters não sou como aquelas coisinhas que vocês estão acostumados a brincar de caçar, sou muito melhor. - Falou gargalhando.

Ele andou até o Dean, segurou-o pelo pescoço e lançou ele em cima do Sam.

-- Vou começar por você boneca. - Falou indo encima de Ariel.

-- Acho que não. - Disse Ariel cravando a faca na barriga do maldito.

Dean se levantou e foi ajuda ela.

-- Você esta bem? - Perguntou.

-- Claro, acabei de matar um demônio louco de pedra, mas estou bem! - Sarcasmo. - Obrigado!

-- Capaz você é minha responsabilidade! - Disse Dean.

Sam se levanta.

-- O que eu perdi? - Pergunta.

-- Bem eu acabei de matar um demônio, graças ao Dean, que escondeu sua faca debaixo do meu travesseiro durante todo esse tempo! - Respondeu ao Sam.

-- Como assim? - Perguntou Sam.

-- Era só uma precaução e acabou salvando nossas vidas!

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