Paixão Proibida

Capítulo 16: MEU

Henry

-Você não vai falar pra ela!- gritei apontando o dedo pro Hyan.

-Relaxa maninho.- ele debochou.- Eu já falei que não vou falar nada.

-Eu não confio em você.

-Para de se alterar. Para de ficar andando de um lado pro outro. Não precisa disso.- ele falou percebendo minha reação.

-Não dá!- enfim parei de andar de um lado pro outro na sala e encarei meu irmão.

-Eu sei que aquela mulher é irresistível.- ele abriu um sorriso.

-Como?

-No dia do jantar. Eu fui atrás daquela tarada no banheiro.

-Não chama ela assim.

-A gente transou.- ele rio.- E foi muito bo.....

-Cala a merda da sua boca!- exclamei.- Sai da minha casa!

-Calma.- ele disse levantando do sofá.- Eu já estou indo.

Ele caminhou até a porta. A minha vontade era de bater nele, arrebentar a cara dele, mas ele não tinha culpa. A Nataxa não era o que eu pensava, ela transou com o meu irmão depois de ter transado comigo!

Ele abriu a porta.

-Manda um recado pra ela: fala que se ela estiver afim de repetir o que aconteceu no banheiro eu estou disposto.- ele abriu um sorriso malicioso.

Antes que pudesse falar mais alguma coisa joguei a primeira coisa que vi na frente sobre a porta e Hyan enfim foi embora, e eu fiquei um pouco chateado do objeto que joguei ser uma almofada e não um vaso bem pesado.

Sentei no sofá, passei as mãos no rosto e depois subi pro cabelo. Eu não acredito que ela fez isso. Deitei no sofá, encarei o teto branco até fechar os olhos.

Nataxa

Cheguei em casa correndo me deparando com Annie e minha tia conversando.

-Oi.- falei ofegante.

-Onde você estava?- perguntou minha tia.

Annie me abraçou. Acho que ela era do tipo carente.

-Preciso de você. Vamos comigo até o shopping?- ela perguntou animada.

-Tudo bem.- respondi.

-Eba!- ela bateu palminhas igual criança quando consegue algo que queria.

Fiquei sem responder minha tia, apenas puxei Annie para dentro de casa e subi para o meu quarto.

Abri o guarda roupas e Annie sentou na beirada da cama.

-Devo colocar esse.- falei mostrando um vestido creme soltinho bordado com pérolas na gola e na barra.- ou esse?- continuei mostrando um preto com detalhes pink.

-Esse aqui!- ela apontou pro preto.

-Um minuto.- entrei no banheiro do quarto e coloquei o vestido escolhido por Annie. O cabelo estava ótimo, apenas passei um pouco de rímel e batom nude.- Vamos?- sai do banheiro.

Ela sorriu e me puxou. Conclui que aquele foi seu sim.

As lojas do centro da cidade eram todas com vitrines enormes na frente de vidro e os looks eram perfeitos! Concerteza a minha cara. Lembrei que minha tia tinha me dado um cartão para as compras que por sorte havia pegado antes de sair.

Depois de fazermos compras, lanchamos e fomos para casa, óbvio cada uma pra sua casa. Annie era muito legal e senti que estávamos nos tornando melhores amigas.

Já era tarde então jantei e fui dormir.

Acordei e estranhei Henry não ter me mandado nenhuma mensagem, então decidi mandar uma pra ele.

Eu: Às 18:00 estou aí.

Eu sabia que Soraya ficava pouco tempo com Henry, e que só voltaria amanhã.

Já era 14:00 horas da tarde e nada de Henry. Ele não me respondeu, não sei bem o porque. Mas se ele não me respondesse até as 18:00 eu iria mesmo assim.

Ajudei minha tia a organizar sua agenda, marcar reuniões com amigos ou sei lá como se chamam todas aquelas pessoas e ainda fiz uma lista de alimentos saudáveis para a tia Eva utilizar em sua rotina. Quando deu 18:00 horas fui para casa de Henry.

Toquei a campanhia. Não demorou muito ele abriu, e ameaçou fechar.

-Eii!- gritei impedindo-o de fechar a porta.

Ele soltou a porta e virou as costas caminhando até seu quarto. Entrei, fechei a porta e fui atrás de Henry.

-Vem cá, o que aconteceu? Eu fiz alguma coisa pra você ficar assim comigo?- falei encostando na porta de seu quarto.

Ele estava deitado na cama com a cabeça enterrada no travesseiro e os braços acima da cabeça, encarando o teto.

-Não me ignore!- exclamei.

-Você transou com o meu irmão depois de ter ficado comigo!- ele gritou.

Ótimo agora o Hyan abriu a boca e contou que transamos no banheiro da casa dos pais da Soraya.

-Eu tinha ficado com você uma vez, e pensei que nós não íamos se encontrar de novo.

-Por que você fez isso?

-Henry, eu pensei que você amava a Soraya e que a primeira vez que ficamos você não ia nem ligar pro que aconteceu e não ia dar bola pra mim.- caminhei até a cama e subi em cima dele.- Me desculpa.

Ele tentou me tirar dali mas não deixei.

-Para Henry.- beijei seus lábios mas ele não os moveu.- vai ficar assim comigo?- beijei seu pescoço e depois sua barriga, até porque ele estava de cueca boxer.

Coloquei a mão por cima da cueca.

-A gente pode resolver isso.- falei tentando ser o mais sexy possível.

Quando fui puxar a cueca ele segurou minha cabeça.

-Não precisa disso Nataxa.

-Então volta a ser o Henry que eu conheço.- fiz birra.- O MEU Henry.

Voltei beijar sua boca e enfim ele segurou em minha nuca e me beijou com agressividade.

-Nunca mais faz isso, entendeu?- ele segurou meu cabelo e pressionou com agressividade para frente e para trás.

Balancei a cabeça em positividade.

Ele arrancou meu vestido e trocamos de posição agora eu que estava em baixo. Ele tirou a cueca libertando sua incrível ereção. Enfiou as mãos por dentro do meu sutiã, cobrindo cada um dos meus seios com suas mãos enormes. Sentir o seu toque era maravilhoso. Depois de apalpar meus seios ele tirou meu sutiã e deslizou minha calcinha sobre as minhas pernas. Beijou minha boca repentinas vezes e meu pescoço. Desceu pra barriga e fazia voltas com a língua em volta do meu umbigo. Ele deslizou sua mão até tocar o meu clitóris que já estava molhado. Ele fazia voltas e mais voltas com o polegar em meu clitóris e as vezes enfiava o indicador dentro de meu sexo, isso me fazia gemer.

-Henry por favor, vai logo.-sussurrei para que ele me penetrasse.

Ele sorriu e tirou a mão do meu clitóris. Arrumou minhas pernas, separando-as mais ainda para penetrar e então enfiou metade, achando graça em meu desespero.

-Henry....- gemi.

Agora enfiou tudo, e em algumas estocados chegamos ao ponto final.

Caímos encarando o teto satisfeitos- eu acho - com o que acabara de acontecer.