11: Mama Grey

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-POV Christian-



Ana ficou comigo a noite toda enquanto eu estava em observação. Ela estava sentada na poltrona que havia ao meu lado segurando minha mão. Minha mãe estava no sofá cochilando. Estávamos só nos três ali, e eu confesso que nunca tinha me sentido tão amado.

Era de manhã cedinho quando vejo a porta abrir e Elena entrar. Minha mãe levanta como um foguete e dá um tapa estalado na cara dela.

"Que isso Grace?" A loira pergunta assustada.

"Que isso? Eu que pergunto, o que você está fazendo aqui? Quero você longe do meu filho!" Meu Deus, minha mãe sabia de tudo. Será que Ana contou para ela? Não era possível.

"Mãe..." Eu começo, mas ela me interrompe.

"Você fica quietinho aí que depois eu converso com você." Grace fala e eu fico mudo.

"A franguinha não conseguiu ficar calada? Viu Christian, eu te disse que ela não era confiável." Elena fala e antes que Ana pudesse reagir minha mãe o fez.

"Lava sua boca imunda para falar da Anastasia. Ela não me falou nada, eu ouvi da sua própria boca ontem quando veio aqui no hospital. Eu vi o banho que você levou do copo de água que Ana jogou na sua cara. E confesso que ela fez pouco. Você colocou a vida do meu filho em risco com essa sua psicose. Deixa ele em paz, e se você voltar a incomodá-lo vou contar tudo para seu marido." Minha mãe fala ameaçadora e Elena finalmente deixa o quarto, e espero que deixe minha vida também. Eu dava tudo para ver minha Ana jogando água na cara de Elena. "Ana, posso conversar com o Christian à sós um minutinho?" Grace pergunta e minha namorada assente. Nunca vi minha mãe me olhar assim, ela estava brava, mas o pior era toda a decepção estampada em seu rosto.

"Desculpa mãe." Digo sem saber o que falar. Ela se senta ao meu lado.

"Christian, o que passou na sua cabeça para se envolver com Elena? E eu olhei na internet o que significa ser um submisso, não posso acreditar que permitia que ela fizesse isso com você. Por quê?" Eu desvio meu olhar, nunca senti tanta vergonha.

"Porque eu não suporto ser tocado, era muito difícil lidar com todos os meus hormônios e ao mesmo tempo não suportar o toque de menina nenhuma. Elena me ofereceu um estilo de vida que eu achei aceitável. Que menina da minha idade ia gostar de mim? Eu sou um merda." Confesso e vejo minha mãe chorar.

"Você é maravilhoso meu filho, só teve um começo de vida difícil. Você merece ser amado. Você É amado. Nós te amamos, Ana te ama, e até seu sogro te ama. Ele ficou aqui junto com seu pai até agora pouco." Sacudo minha cabeça.

"Ele gosta de mim porque não sabe quem eu realmente sou, Ana merece coisa muito melhor."

"Ana merece alguém que a ame, e você ama ela. E pelo que vejo ela já aceitou o que você chama de 'sua merda', porque você deveria ter visto como ela te defendeu com unhas e dentes ontem. Não deixe isso escapar. Ah, e se você pensa tão pouco de você mesmo eu acho válido procurar um especialista para te ajudar." Não gostei dessa ideia, mas assinto assim mesmo. Eu queria que ela parasse de falar e Ana voltasse para o meu lado.


Cinco dias depois e eu estava em casa. Com duas muletas. Que ódio de ter quebrado as duas pernas. Ia ficar imobilizado por pelo menos 3 semanas. Ficar sem poder dobrar as pernas era o pior de tudo. Minha mãe chamou uma professora particular para eu não ficar atrasado na escola e Ana trazia os deveres todos os dias. Nossa relação estava um pouco estranha, pois toda vez que eu tentava conversar sobre tudo que ela viu e sabe sobre mim, ela mudava de assunto. A gente mal se beijou depois do acidente e eu não gostava nada disso.

"Oi Chris!" Ana fala entrando em meu quarto.

"Anastasia, vem aqui?" Digo apontando para o meu lado na cama. Ela se senta insegura. "Por que você não me beija mais? Eu te quero tanto." Confesso e ela desvia o olhar.

"Eu andei pesquisando um pouco sobre a relação de dominador e submissa, e eu acho que nunca vou poder ser o que você gosta." Ela fala e fico horrorizado. Ela era tudo que eu queria.

"Ana, eu não quero mais aquela merda toda. Eu quero você, minha NAMORADA linda, meu amor, meu tudo. A última coisa que eu quero é te envolver nessa sujeira toda." Falo a puxando mais para perto de mim.

"Mas você não vai sentir falta? Eu nunca conseguiria te bater daquela maneira das fotos

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"Mas você não vai sentir falta? Eu nunca conseguiria te bater daquela maneira das fotos. E muito menos eu suportaria que você me batesse daquele jeito." Ana insiste nisso e sacudo a cabeça.

"A única coisa que eu preciso é você, porra Ana, eu te amo." Finalmente confesso e ela perde a cor. "Eu não espero que você sinta o mesmo, sei que fui muito rápido, mas é o que sinto." Continuo.

"Eu sinto o mesmo que você, mas e se eu não for suficiente? Eu preciso te ver feliz." Como eu podia merecer um anjo como ela?

"Você me faz feliz! Coloca isso nessa sua cabecinha dura e me beija. Estou morrendo de saudade de você." Faço beicinho e Ana sorri, o som mais lindo do mundo, e me beija. Mordi seu lábio inferior com vontade. Ana gemeu e agarrou meus cabelos.

"Quer arrancar pedaço é?" Ela pergunta sapeca e mordo novamente

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"Quer arrancar pedaço é?" Ela pergunta sapeca e mordo novamente. A seguro pela cintura fazendo ela deitar parcialmente em cima de mim. Nossos troncos estavam colados, mas ela não estava encostando no gesso das minhas pernas. Ana ri novamente. "Nem quebrado o senhor deixa de ser safado?" Agora é minha vez de rir.

"A culpa não é minha de você ser gostosa assim." Falo e dou um tapa em sua bunda, ela fica surpresa e depois sussurra em meu ouvido.

"Quando você melhorar, se for bonzinho eu deixo você me amarrar e depois me chupar inteira." Arrepio inteiro. E depois o safado sou eu.

Desculpa pela demora, mas finalmente aí está!
Comentários e estrelinhas, please?
Obrigada por tudo.
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When we were Young [em pausa indeterminada]Onde histórias criam vida. Descubra agora