-POV Christian-
Ana estava mais vermelha que um pimentão depois que minha mãe nos pegou no flagra.
"Você vai ficar para jantar comigo?" Pergunto e ela sacode a cabeça.
"Não posso, tenho que fazer a janta para meu pai. Se eu não cozinhar ele só come besteiras... Parece mais meu filho do que meu pai." Ela diz sorrindo. Ana não está acostumada a ser cuidada, então é isso que vou fazer.
"Entendo, mas vai deixar eu te levar em casa né?" Pergunto e ela sacode a cabeça.
"Mas você tá tão a vontade em casa... E você não é meu motorista. Vim de ônibus e posso muito bem voltar de taxi." Ela se explica e eu fico indignado com a teimosia dela.
"Amor, eu não sou seu motorista, sou seu namorado então vou sim te levar em casa. Só fico tranquilo quando sei que está segura em casa. Sua vizinhança não é das melhores." Digo e ela revira seus olhos. Ah se eu fosse seu dominador ela levaria umas boas palmadas na sua bunda maravilhosa.
"Nem todo mundo é rico como você Chris. Onde eu moro é o lugar que meu pai pode pagar, e é uma casa ótima por sinal." Ixi, ela ficou ofendida.
"Não quis te ofender Ana, me desculpe. Mas deixa eu te levar em casa, por favor?" Insisto e ela suspira.
"Ok, vamos então." Lhe dei um beijo gostoso e ela riu. "Você não tem jeito mesmo." Pelo menos a fiz sorrir.
Minha mãe nos viu no corredor e seu rosto estava com um sorriso enorme. Ela me viu com as chaves do carro na mão.
"Já vão?" Ela perguntou.
"Sim, vou levar Ana em casa." Digo e Dona Grace sorri.
"Ana, querida, posso falar a sós com Christian um minutinho?" Minha mãe pede e eu fico apreensivo. Ana assentiu e foi para a sala.
"Que foi?" Pergunto e ela pega uma caixa de camisinhas dentro da gaveta do aparador. Fiquei com vergonha, não acredito que ela ia fazer isso. Pelo menos não foi na frente de Ana.
"Não vou ser aquela mãe chata que dá lição de moral, então toma isso e não se esqueça de usar. Não quero ser avó tão cedo." Diz e me entrega a caixa. Pelo amor de Deus, eu queria sair correndo. Me despedi dela e fui direto pra sala, segurei a mão de Ana e fomos para o carro. Ela viu a caixa de camisinhas na minha mão e riu.
"Você está muito esperançoso hein?" Ela fala rindo.
"Minha mãe que me deu! E Anastasia... não custa nada sonhar." Falo e ela ri ainda mais.
Estacionei na frente da casa de Ana e ela me deu um beijo.
"Quer jantar aqui com a gente?" Pergunta e eu assinto sem pensar. Entramos em casa e Ray me vê. Ele vem me cumprimentar e conversar comigo. Entrega um envelope de correio para Ana e me puxa para a sala para que possamos conversar.
Depois de uns 10 minutos escuto um barulho enorme vindo da cozinha. Eu e Ray fomos correndo até Ana. Ela tira quebrado um prato e estava branca como um papel.
"Está tudo bem filha?" Ray fala. Ana assente. Ela se levanta e me puxa pela mão.
"Pai, preciso falar com Christian uns minutinhos. Ok?" Ela fala e me arrasta da cozinha pegando o envelope. Assim que entramos em seu quarto ela tranca a porta.
"Que merda é essa Christian?" Pergunta jogando o tal envelope na minha cara. Quando olhei o que estava dentro me sentei na cama e comecei a chorar. Eram fotos minhas com Elena. Amarrado, machucado e fodendo. Claro que tinha sido a vaca da Elena a mandar isso para minha doce Ana. Minha merda estava toda nesse envelope. Ana pegou uma carta que estava dentro do envelope e começou a ler:
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When we were Young [em pausa indeterminada]
Fiksi PenggemarComo seria se Christian Grey conhecesse Anastasia Steele na escola? Christian com seus 18 anos e Ana com 17, ambos no último ano do colegial. Os sentimentos do garoto ficarão aflorados por aquela menina inocente e isso afetará sua relação disfuncion...