Capítulo 2 ( nova versão)

4K 370 111
                                    

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.



— Rochelle!

Decidiram que hoje meu nome seria o mais chamado do dia.

Primeiro o porteiro do colégio, pois eu havia chegado atrasada, depois os professores, Cláudia, Roberto e Loretta que entregaram as últimas provas do primeiro bimestre, e por fim, meu pai.

Eu teria gritado: bingo! Mas prefiro guardar a piadinha só pra mim.

Ao chegar à minha casa encontro meus pais namorando no sofá. Poderia dizer que é a pior visão do mundo para uma filha adolescente presenciar: seu pai acariciando o rosto da sua mãe e falando ao pé do ouvido dela enquanto a mesma sorri acanhada.

No entanto, eu os acho fofinhos, mas mesmo assim não fico olhando muito, porque eu fico com vergonha. Por isso, passo batido da porta da sala rumo ao meu quarto, tentando o máximo não ser vista. Tentativa vã a minha porque meu pai possuí o sensor de Rochelle na área.

Não sei por que sempre tento escapar quando nunca consigo.

— Oi, pai, mãe. — Giro nos tornozelos e olho para os meus pais agarradinhos no sofá.

— Oi, filhota! — diz minha mãe e seu sorriso é gigante.

— Oi, Filha, não nos viu aqui? — Seu Luís pergunta, alisando os cabelos escuros de minha mãe com carinho.

— Claro que vi! — exclamo, levando o dedo indicador à boca num ato claro de vômito. Por mais que seja bonito o romance deles, vou dizer isso nunquinha; jamais! — E foi por ver que quis correr o mais longe possível.

Minha mãe sorri, tombando a cabeça no ombro do meu pai, que ri.

— Não quero atrapalhar o momento inlove de vocês, portanto vou me indo para o meu quarto. — Aponto o polegar em direção ao corredor e ameaço sair da sala quando meu pai, mais uma vez, me pausa no caminho.

— Como foi na escola? — pergunta típica.

— Tudo Beleza — resposta óbvia.

— E as provas, você recebeu? — Minha mãe quer saber.

— É... sim, recebi — confirmei insegura. — Posso mostrar mais tarde? É que estou morta de cansaço mãe e, de fome também, e louquinha para entrar no chuveiro e tomar o banho do século. Você sabe, eu venho andando quase que vinte minutos e tal, soei bastante... muito cansativo. — Suspiro melancolicamente.

— Teve nota vermelha?

Ai, mãe! A senhora tem quer ser sempre tão direta ao ponto?

Ela podia ser uma mãe mais zen, relaxada e dizer: 'Tadinha de você minha filha, estudar cansa mesmo, a mamãe entende. Pode ir para o seu quarto e descansar que daqui a pouco eu levo o almoço pra você'

Esse Tal de Amor - RETIRADA em Agosto/2018Onde histórias criam vida. Descubra agora