As criaturas soltaram o menino, que seguiu pelo caminho que ela disse. Era escuro, sem ao menos uma iluminação se quer, ele apenas andou reto até se debater com uma porta fria.
O menino de camiseta azul desbotada, abriu a porta. E lá estava o quintal.
-O que? Como? - ele indagou olhando para trás. Já não havia mais a porta por onde ele chegara. E ele voltou para os seus 12 anos.
Era o quintal da casa de seus avós. Pelo menos ela não havia mentido, faltava pouco para ele reencontrá-los.
O quintal era grande, lindo, seu avô cuidava do jardim todos os dias. Regava as plantas, aparava o capim e cuidava da horta. O céu era azul e limpo... Mas aquele não era mais o jardim de que se lembrava, o jardim que com seus 6 anos brincava, era um jardim morto, flores secas, mato sem cor, céu negro, nada de horta, nada de seus avós.
Depois de que se deu conta de onde estava, já não se lembrava de como havia chegado ali, apenas se lembrava das gêmeas insistentes e sua brincadeira chata. E foi só pensar nelas e o cenário mudou novamente, mas desta vez, ainda era o jardim sem vida, só acrescentou crianças, várias crianças imundas e sem expressões sentadas na grama e encarando o muro. E no meio das muitas crianças, lá estavam as malditas gêmeas.
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Me Acorde!
HorrorExistem tantas teorias para tantas coisas, talvez possamos estar presos em nossos próprios pesadelos, ou talvez possamos estar mortos, e somos apenas almas vagando pelo inferno. Essa aventura pode ser um tanto quanto amedrontadora, mas também irá te...