-Cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé - cantava Selle indicando as devidas parte do rosto. - Olhos, ouvidos, boca e nariz, cabeça, ombro, joelho e pé, joelho e pé...
-Isso! - exclamou a mãe, Súria. - É disse que precisamos.
-De brincar? - perguntou a filha inocente.
-É disse que precisamos para brincar minha filha - havia um sorriso malévolo e sarcástico em seu rosto. - Eu sabia que haveria um jeito para voltarmos... Só precisamos da ajuda da mulher.
-Ela vai brincar conosco? - perguntou Selle.
Ambas estavam em um quarto pequeno, das janelas fechadas de vidro, dava para ver a claridade vinda do sol. Era um sótão, com uma cama de casal, uma penteadeira cor-de-rosa, enfeitada por inúmeras bonecas da filha, e um armário antigo.
-Ela vai nos dizer o que temos de fazer para podermos brincar.
-Eu quero brincar - a filha entendia ao pé da letra.
-E nós vamos meu anjo, - Súria abriu um sorriso feroz, seus olhos chamuscavam como fogo. - Nós vamos...
-Com outras crianças? - a filha se ajoelhou para brincar com as bonecas. - Eu não quero brincar sozinha.
-Sim! - Súria se abaixou para abraçar a filha. - Vamos brincar de cabeça, ombro joelho e pé!
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Me Acorde!
HorrorExistem tantas teorias para tantas coisas, talvez possamos estar presos em nossos próprios pesadelos, ou talvez possamos estar mortos, e somos apenas almas vagando pelo inferno. Essa aventura pode ser um tanto quanto amedrontadora, mas também irá te...
