● Angel ● (Supernatural △)

Lembrete: ficar longe de caçadores... E de moedores de carne. (Epilogo)

- MARYYYYY!! - Ouço Mariene gritar.
Saio correndo de perto dela o mais rápido que eu posso, mas ela agarra meu pé.
- VOCÊ NÃO IRÁ FUGIR DO CÉU! - Ela gritava, e eu tento me soltar de suas mãos que apertam meus pés.
- Me desculpa. - Pego a lança que mata anjos e enfio no seu peito, ela agoniza de dor e depois se desfaz no ar.
Acabo de matar minha anja tutora. Ela fez tudo para que eu fosse a melhor anja do céu.
Mas eu não queria isso! Não é minha culpa! Agora eu posso descansar na terra em paz, sem ninguém!
Adeus, Mariene.
**********
A descida do céu foi desgastante. Desci igual a um meteoro, caí em direção a uma fazendinha em uma cidade chamada kansas e acabei destruindo uma plantação inteira de um pobre velhinho fazendeiro, fiz um buraco no solo dele.

Acho uma casca bem rápido, uma menina morena, de 23 anos chamada Johanna. Quando eu disse que eu era um anjo, na hora ela cedeu a minha passagem no seu corpo. Ela morava sozinha e era órfã então ninguém irá sentir sua falta. Eu vou cuidar dela com toda a minha força.

Agora que eu sou uma pessoa normal (mentira, eu sou um anjo vagando pela terra tentando ser um ser humano) mora na terra, qual é a primeira coisa que eu posso fazer? Ahnn... Andar?

Começo a andar por algumas horas e vejo uma lanchonete, eu acho que como ser humano eu preciso comer.
Entro e me sento em um banquinho no balcão e a atendente, que era loira e aparentava ter a mesma idade que a Johanna, vem na minha direção.

- Bem vinda á lanchonete do Carlo's, qual é o seu pedido?

Pedido? Nunca nos ensinaram isso no céu!
Olho em volta e vejo as pessoas comendo uma comida coisa que parecia interessante.

- Eu quero um igual ao que todos aqui estão comendo. - Eu disse.

- Você quer dizer "Hambúrguer"? - A atendente me olha com cara de tédio.

- Hamburguem? É, isso mesmo que eu quero! - Falei entusiasmada.

- Com picles, queijo, tomate e bacon como acompanhamento?

- É, pode ser. - Falei.

- Alguma bebida?

- Água.

- É pra já, moça.

- Obrigada pelo ótimo serviço, nobre senhora. - Falo ela me olha com uma cara esquisita.

O que eu disse de errado? É difícil ser um humano.

Enquanto eu esperava pelo meu tal de "Hamburguem", dois homens se sentam do meu lado no balcão.

- Eu já te disse, Dean! Isso parece ser obra de anjo!

- Eu te ouvi, Sammy, mas pode também ser um fantasma! Ouviu o velho fazendeiro falando que a sua mulher morreu no moedor de carne? - Ele diz e fez uma cara nojenta.

- Eu sei disso, mas você ouviu os relatos das pessoas que estavam perto da fazenda? Elas diziam que era uma estrela cadente que caiu no chão.

- Sammy, seja quem for esse desgraçado que fez aquele buraco, está me deixando estressado.

É-eles estavam falando de mim?

- Acalme- se Dean, e peça um hambúrguer. Acho que devemos chamar o Castiel para nos ajudar nesse caso. Ele pode dizer se é obra de anjo ou não.

Castiel, o anjo? Não pode ser.

- Boa ideia, Sammy.

A mesma atendente que me atendeu foi até os homens que estavam do meu lado e perguntou qual seria o pedido deles.

- Uma salada, por favor. - O alto e cabeludo disse.

-Um hambúrguer e uma torta. - Disse o mais baixo.

Será que eu estava olhando demais? Eles perceberam o meu olhar em direção a eles começaram a conversar olhando para a minha direção.
Meu deus, eles estão olhando pra mim!
AJA NATURALMENTE!
O meu Hamburguem chega e eu me concentro em olhar para o alimento, e paro de encarar os homens, e eu fico entusiasmada em comê-lo.
Dou uma mordida bem grande e...
Hã?
Tem gosto de... Moléculas.
Não tem gosto de nada, apenas as moléculas que compõem a comida. É horrível e nojento!
Cuspo no prato e ponho o Hamburguem de volta no prato decepcionada...

- eu tenho que ir. - disse baixo e me levanto do meu lugar e fui embora do lugar.

Afinal, quem eram esse homens? Como eles suspeitavam de anjos como eu? Em uma das aulas da minha falecida tutora Mariene ela me disse que muito poucos humanos sabem que anjos realmente existem.
Como é o nome que ela me ensinou?
Ah, lembrei: caçadores... Ela falou que eu deveria ficar longe deles.