● Angel ● (Supernatural △)

Eu deveria confiar em vocês?

- Esse é o seu quarto, aqui você pode fazer suas... coisas de anjo. - Dean diz abrindo a porta do quarto e acendendo a luz.

- Tem cama pra dormir, uma TV e um armário - Ele diz me apresentando as coisas do quarto

- Eu não durmo. - Falo olhando pra ele.

- Ãhn... tudo bem... vou te mostrar a cozinha.

- Eu não como.

- taqueopariu - Ele fala alguma coisa meio enrolado e baixo que eu não consigo entender

- Que?

- Nada.

A noite cai, o anjo Castiel vai embora do bunker para algum lugar que eu não sei, e os meninos vão dormir em seus quartos.

Sou só eu agora.

Abro a porta do meu quarto. Meu quarto. Palavra estranha. Nunca tive um quarto na terra antes.
Dãã Mary, você é um anjo.
Ando pelo corredor estreito até chegar na sala. Os meninos já arrumaram a bagunça que eu fiz quando brigamos.
Noto uma larga estante de livros, passeio por ela com os meus dedos correndo pelos livros perfeitamente enfileirados.

Tantos nomes, tantos livros, tanta sabedoria. Queria ter esse conhecimento. Pelo diário de John Winchester, existem monstros que até eu não sabia que existiam.

Bem, eu iria saber se eu não tivesse matado a minha tutora e concluído meus estudos.
Idiota.
Derrubo um livro sem querer e faço barulho.
Boa, Mary.
Cato o livro com cuidado e leio sua capa.

Demogorgons

Nome estranho.

Tento colocar o livro no lugar.

- Você ainda não aprendeu a não mexer onde não é chamada?

- Ai senhor! - de repente ouço uma voz atras de mim que me assusta e faz eu derrubar o livro novamente.

Sam aparece atrás de mim, pega o livro e coloca na estante.

- Eu só estava...

- Não me importa o que você estava fazendo. Nós concordamos em proteger você aqui nessa casa, mas aqui não é um pequeno tuorzinho pra você ficar andando e mexendo em tudo.

- Você é um ser humano muito arrogante. - Digo me sentando no sofá.

- Você que é uma Anja arrogante. Chega na casa dos outros batendo em todo mundo. - Ele diz se sentando no pequeno sofá perto do meu.

- Só pra constatar, meu objetivo não era bater em ninguém. Eu queria conversar pacificamente, você que chegou querendo me esfaquear como se eu fosse um pedaço de bife.

Ele ri.

- Nós devemos confiar em você?

- Bem, eu acho que se eu quisesse mesmo ter matado vocês, eu começaria pelo amigo anjo de vocês naquela hora que eu estava segurando a lâmina angelical no seu pescoço. Mas eu não fiz isso. Eu acho que vocês deveriam considerar isso.

- Eu deveria confiar em vocês? - Minha vez de perguntar.

Ele se desacomoda um pouco do sofá e isso faz eu ficar um pouco alerta.

- .... Pode .... - Ele demora alguns segundos para responder

Ele hesitou.