Oblivion {avengers fanfic}

Capitulo 6

POV Lauren

Bucky me levou até nosso prédio e me arrastou para seu apartamento mesmo eu insistindo em ir para o meu, fez algo para comermos enquanto eu atirava imãs de geladeira em seu braço biônico, mas não era a mesma coisa, Bucky sorria para mim na maioria das vezes enquanto nos servia e me arrastava para o sofá.

-O que você indicaria para vermos?-perguntou Bucky enquanto comíamos jogados no sofá e ele me entregava o controle remoto

-Estava pensando em ver Once upon a time-falei sem parar de comer- aquela série que eu te disse que tem um cara super parecido com você.

Bucky concordou e então passamos a noite vendo as quatro temporadas disponíveis no netflix, eu não conseguiria dormir nem se quisesse, minha cabeça estava cheia e eu provavelmente teria pesadelos, Bucky alegava não estar com sono, mas parecia estar desmaiado ao meu lado, sorri enquanto me levantava do sofá e deitava-o da maneira mais confortável o possível, Peguei minhas coisas e fui em direção à porta, logo sentindo uma mão fria e biônica segurando meu pulso e rapidamente me puxando de volta, encarei Bucky incrédula enquanto ele dava um sorriso mínimo e me puxava para deitar ao seu lado, tentando me deixar o máximo de espaço possível.

-Bucky eu preciso ir para casa-reclamei enquanto ele me abraçava e afundava seu rosto em meu pescoço, sua barba fazendo cocegas e me causando arrepios.

-você pode dormir aqui, amanha eu te levo em casa-murmurou ele me fazendo cocegas com sua respiração, soltei um gritinho o fazendo me apertar muito.

-Bucky eu moro do outro lado do corredor-ri tentando me soltar, mas Bucky parecia já estar dormindo.

Revirei os olhos sorrindo e tentei empurra-lo, mas Bucky só me apertava mais, desisti e me acomodei enquanto sentia Bucky dar um sorriso vitorioso e aprofundar seu rosto mais na curva de meu pescoço, como se fosse possível, sua respiração me provocava cocegas e sua barbava pinicava, mas em seu abraço me sentia totalmente segura, longe de todos os problemas, perguntas e arrependimentos.

Não me lembro de quando exatamente eu dormi, não tenho certeza se foi entre o carinho que Bucky fazia em meu cabelo ou durante nossas conversas sobre nossos amigos e memorias, apenas me lembro de ter dormido sem pesadelos, sem vozes e sem nenhuma preocupação. Bucky se levantou apressado e me encarou com um sorriso, sorri de volta enquanto ele me encarava, como não queria passar pelo mesmo acontecimento constrangedor de ontem fui obrigada a levantar e sorrir para Bucky que se levantou junto.

-Temos de voltar para a SHIELD-lembrei-o

Bucky assentiu e se ofereceu para me dar carona, combinamos de nos encontrar na portaria do prédio e iriamos juntos em sua moto para a sede da SHIELD, mas antes eu teria que ir ao meu apartamento me trocar e encarar toda a bagunça.

Ao entrar em meu apartamento pude ver o quanto ele estava danificado, as paredes antes com o papel de parede brega totalmente queimadas, o sofá velho e rasgado, mas totalmente confortável estava jogado de cabeça para baixo em frente à porta e as janelas estava quebradas e todos os nossos móveis estavam fora do lugar e de cabeça para baixo.
Com um movimento rápido das mãos consegui fazer todos os móveis voltarem aos seus lugares, exceto pelas janelas, as janelas precisariam de concerto, e as paredes pareciam bem melhor sem aquele papel de parede horrível com listras cor de rosa.
Troquei de roupa rapidamente e corri de volta para a porta quando ouvi batidas na porta, Bucky e eu descemos rapidamente enquanto eu tropeçava em meus próprios pés ao descer as escadas e ele ria.
Ao chegarmos ao prédio da SHIELD pudemos ouvir os gritos e a movimentação de soldados e tiros, sentia presenças conhecidas e ouvia os gritos também conhecidos, corri em direção à bagunça toda desviando dos tiros com meus poderes e tentava me enfiar em meio a toda bagunça, podia sentir Bucky tentando me deter e correndo atrás de mim, mas logo alguns soldados me seguraram e conseguiram deter as pessoas que causaram todo esse alvoroço, tentava esticar meu pescoço o máximo para ver quem estava em meio ao circulo de soldados altamente armados, sentia que conhecia as pessoas, sentia que as conhecia muito bem.