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- Ahrg...huum... - Gemo com os movimentos de Rory debaixo da minha blusa.- E-eu acho q-que aqui n-não é um b-bom lu-lugar para se fa-fazer isso, Rory.
- Não se preocupe.... Nós estamos no banheiro masculino... E aqui nesse aquário quase não vem homem. E eu sei que nós dois queremos isso... - Rory fala me dando um beijo rápido.- Não irei continuar se você falar que não quer.

Eu aconselho você parar. Vai que alguém aparece.

- C-continue. - Falo em meio aos arrepios do meu corpo.
- Bom garoto...

Rory começa a me dar beijos em meu pescoço. Vamos, Tony, vamos!

- Você sabe, né? O chefe não está contente com o seu trabalho.

Alguém entra no banheiro. Rory me solta e eu me ajeito.
Ele sorri como se falasse: "Salvo pelo gongo"
Quem disse? Eu queria que isso acontecesse. Nossa, aleluia!

- É, eu sei. Não tenho culpa se ele quer coisas impossíveis.
- Ele só quer que você chegue na hora certa. Isso é impossível?
- No momento atual é.

As vozes se distanciam, parecendo que estavam saindo do banheiro.

- "Aqui nesse aquário quase não vem homem" E manga com leite mata. - Falo saindo da cabine do banheiro.
- Quase não vem... - Rory pega no meu pulso, me virando para ele e me dando um selinho.
- Ah é. Preciso perguntar sete vezes antes de confiar em você. - Falo sorrindo com o selinho.
- Hum. - Rory fala apertando as minhas bochechas.

Saímos do banheiro, e o aquário estava com mais pessoas.

- Preciso ir para casa. - Falo.- Minha mãe não sabe onde eu estava ontem a noite.
- Ah, então tá. Amanhã a gente se vê. - Rory fala me dando um beijo na bochecha.
- Tchau. - Falo indo em direção a saída.

Um tempo depois....

Voltei para casa. Lá estava a Katelyn e a mamãe.

- Oi, querido. Já voltou? - Mamãe me pergunta.

Katelyn e eu nos entreolhamos.

- Já. Bom, eu vou subir para o meu quarto. - Falo pegando uma maçã.

Duas horas depois...

Meu telefone toca. Rory?!

-Alô? - Atendo,
- T-tony? É você?
- Rory?! Que voz é essa? O que aconteceu?
- V-você poderia me pegar no ponto de ônibus da esquina da sua casa?
- Sim, posso! Mas o que aconteceu?!
- Estarei te esperando.

Rory desliga. Meu Deus. VAI MENINO LERDO! Sai do quarto correndo.

- Mãe, preciso ir buscar um amigo. - Falo saindo de casa.

Comecei a correr o mais rápido possível até o ponto de ônibus da esquina. Vi um garoto sentado no banco do ponto. Corri até ele.
Sentei igual ao Flash, do lado do garoto. O abracei, era o Rory.
Ele estava chorando. Rory me abraçou de volta, afundando seu rosto no meu ombro.

- Calma, calma! Vamos pra minha casa. - Falo ajudando ele a levantar.

Acho que o Rory não quer falar o que aconteceu, então ele vai ter que melhorar esse rosto. Me virei para ele e limpei suas lágrimas.

- Olha, se você não quer dar detalhes... Lhe aconselho melhorar esse rosto. - Falo limpando o rosto dele.

Depois de limpar tudo, ele parecia que não tinha chorado. Continuamos andando até chegar em casa.
Entramos e depois fechei a porta.

- Olá, Rory. Que bom te ver. - Mamãe fala.
- Oi. Igualmente. - Rory fala sorrindo.
- Mãe, ele pode ficar aqui hoje? É que ele está com alguns problemas. - Falo.
- Pode. Carlos falou que passaria essa semana fora.

Subimos para o meu quarto. Coloquei Rory sentado em minha cama.

- Pode deitar se quiser. - Falo o olhando.
- Deite comigo. - Rory fala me olhando com os olhos lacrimejados.

Deitei ele, depois deitei ao seu lado. Rory é mais alto que eu, por isso eu fiquei no seu ombro.
Nos abraçamos e Rory começou a pegar no sono.

Continua...
O que será que aconteceu?

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