- Como? - Pergunto.
Ela respira um pouco e olha para os lados.
- Aquela porta não fica trancada a noite! E como já é de noite, nós podemos ir fugir. Acredite, só tem ela lá dormindo. - Denny fala.
- Mas por que ela não deixaria a porta fechada durante a noite? E por que ela dormiria com a porta fechada? Eu acho isso estranho. - Falo.
- Mas não é estranho, Tony. Eu também peguei uma coisa emprestada... - Denny ergue uma chave no alto.
- Como conseguiu? - Gabriel pergunta.
- É uma longa história.Denny vem em direção a mim, solta as minhas mãos e depois os meus pés.
- Obrigado. - Agradeço.
- Temos que tomar cuidado pra ela não acordar. - Denny fala subindo as escadas.Nós três subimos as escadas e abrimos a porta. Estava aberta!
Seguimos andando até nos depararmos com um corredor. Parecia que era uma casa. Tinha vários quadros. Vimos uma cozinha e uma sala logo ao lado. Acabamos que vimos um homem e uma mulher no sofá.
Passamos de fininho por eles, até o Gabriel esbarrar em um vaso e fazer um barulhão.- Quem está aí? - A mulher vira para trás e nos vê.
- Calma, nós não somos ladrões! - Falo.
- Denny? O que está fazendo aqui? - A mulher se dirige a Denny.
- Sra. Scott, nós e-estamos fugindo de sua filha. - Denny fala.
- Da Ângela? Por que?
- E-ela nos trancou no seu porão. O Gabriel, inclusive, ficou lá por 3 meses!Eles dois ficaram pasmos.
- A Ângela fez isso? Mas como não o ouvim... Ah, claro! As paredes são a prova de som por causa do aquecedor. - Sra. Denny fala se levantando.
- Isso é inadmissível! Quando a Ângela voltar, nós a mandaremos para o psiquiatra e depois a internaremos! Ela passou dos limites! - O homem diz se levantando e saindo da sala.
- Vocês precisam comer alguma coisa urgente! Imploro que fiquem. - Sra. Scott disse indo até a cozinha.
- Eu não poderei ficar, desculpe. - Denny fala.
- Então deixe que eu leve vocês. Ah! E... esses são seus celulares? - ela fala nos mostrando três celulares - Eu os encontrei no quarto da Ângela.
- São. - Falo.Nós três pegamos os celulares.
- Que saudade! - Gabriel fala abraçando o celular.
- Eu tenho que ir. - Falo.Nós quatro saímos da casa e fomos em direção a um carro.
- Eu sinto muito pelo o que a Ângela fez a vocês. - Sra. Denny disse entrando no carro.
- Eu também sinto. - Gabriel fala.Um tempo depois...
Sra. Denny entregou todos, só faltava eu. Disse a ela onde morava e ela foi para lá.
Quando chegamos lá, vi Rory sentado nos degraus da varanda. Ele estava olhando para o celular. Sra. Denny me deixou e depois foi embora.- Tony! Onde você estava?! Ficou sumido o dia todo! - Rory fala se levantando.
Corri para abraçar ele.
- Ei, ei.... o que foi? - Rory pergunta fazendo cafuné no meu cabelo com uma mão, e a outra estava me abraçando.
Eu estava com a cabeça em seu ombro.
- Vamos entrar.. - Rory fala subindo os degraus.
Subi junto com ele e nós entramos em casa. Nos sentamos no sofá.
- Você está pálido! Está com fome? - Rory pergunta.
Faço um sim com a cabeça. Rory correu pra cozinha e trouxe um sanduíche.
- Era meu, mas eu não estava mais com fome. - Ele me dá o sanduíche.
Comi o sanduíche todo.
- Você pode me falar o que aconteceu?
- A Ângela... me aprisionou no porão dela..A expressão do Rory mudou na hora. Ele estava nervoso.
- Eu não acredito que ela fez isso! Essa menina vai me pagar, e vai pagar caro por fazer isso com você! - Rory se levanta.
- Os pais dela já estão fazendo o possível..
- Mas ela te aprisionou! Te fez passar fome! Eu não admito que alguém te trate assim.O olhei.
- Okay, eu vou deixar com os pais dela. - Rory diz me abraçando.
Fiquei abraçado com ele por um tempo.
- Você precisa dormir. - Rory fala.
- Vou tomar banho primeiro.Sai do sofá e subi as escadas.
[QUEBRA DE TEMPO]
Me troquei no banheiro e voltei ao quarto. Quando eu entrei, Rory me beija, segurando em meu rosto.
- Saudade de você. - Rory para o beijo e sorri.
Sorrio junto e vou em direção a cama, me deito e o espero. Ele já estava pronto, então deitou na cama junto comigo e me abraçou. Dormimos de conchinha.
Continua...
Enfim, foi tudo um susto. Que bom, né?
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Mensagens Para Ele. ||YAOI||
Non-FictionToda vez que toca o telefone eu penso que é você. Toda noite de insônia, eu penso em te escrever pra dizer que teu silêncio me agride e não me agrada ser um calendário do ano passado.